As 7 melhores coisas que podem acontecer num voo


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Depois de alguns voos recheados por inconvenientes a bordo fiz essa lista das maiores chatices que podem ocorrer durante um voo. Mas como a vida não é feita apenas de amargores e o avião é uma das invenções mais incríveis da humanidade, eis uma lista celebrando o oposto. Afinal, tem coisa mais sublime do que entrar numa lata com asas e em poucas horas acordar num outro canto do planeta? Como nem toda viagem é um tormento, vamos às boas notícias que podem começar num aeroporto.

1) Upgrade

A espera de um milagra… digo, upgrade!

Aquele momento mágico em que sua singela poltrona da classe econômica se transforma num leito aconchegante lá na executiva. Milagre? Às vezes pode ser quase isso. Mas cada vez menos as pessoas ganham seu lugar ao sol por sorte. Ultimamente essa benesse tem sido concedida a membros de programas de fidelidade com alta milhagem. Entretanto, ainda é possível ser contemplado com essa alegria assim, por acaso. Comigo aconteceu poucas vezes, mas geralmente por equívocos da companhia aérea, como marcar dois passageiros com o mesmo assento ou poltrona com defeito.

2) Saída de emergência

Quem tem perna grande sabe a diferença que alguns centímetros fazem. Quando você vai parar na saída de emergência sem pagar um centavo a mais por isso, é um golpe de sorte. Até que tem perna miúda desfruta daquele “mundo” de espaço em que os joelhos parecem jogadores de futebol comemorando gol. “Ah, mas tem várias que não reclinam”… Tô nem aí, para voos de até 4 horas não tem coisa melhor. “Ah, mas você pode ser convidado a operá-la…” até hoje só conheci uma pessoa que desceu de tobogã após um pouso de emergência. Conclusão: saída de emergência é uma saída para o desconforto a bordo.

3) Fileira vazia num voo longo

Sabe quando você vai pegar um voo transcontinental e tem muitas horas pela frente? Daí você senta na fileira do meio e percebe que tem só você e que, num truque de equilíbrio e flexibilidade você consegue deitar entre as quatro ou cinco poltronas. Ô delícia. Não é uma executiva, mas melhora demais o estado das suas costas quando chegar ao destino.

Um sonho possível… Foto por Bambi Corro

4) Comida boa

Pode até parecer piada, mas existe, sim, vida gastronômica saborosa na classe econômica. Se há algum tempo a executiva passou a contar com cardápios elaborados por renomados chefs, aos poucos a classe menos favorecida passa a ganhar mais atenção e a ter um tratamento mais cuidadoso. Nos últimos voos não foram poucas as vezes em que o dilema “chicken or pasta” trouxe boas surpresas, com destaque para a TAP, a Turkish Airlines e a Taca. Mas não é só nos voos longos que tenho me surpreendido com comida a bordo. Em voos curtos nacionais a qualidade dos lanches tem melhorado e no fim do ano passado ganhei uma brilhante lasanha em plena hora do almoço na ponte aérea Rio-São Paulo.

5) Encontrar um velho amigo

Por vezes voar faz parte da sua rotina, rumo a alguma reunião ou viagem de trabalho. Mas ao dar de cara com um bom amigo no aeroporto ou no avião alegra a vida. Na semana passada, vindo para o Chile peguei um voo com os queridos Heitor e Silvia Reali, jornalistas do site Viramundo e Mundovirado. A surpresa, a festa e as gargalhadas ao descobrir a coincidência quebram qualquer sono de partida na madrugada, qualquer frio ou mau humor.

6) Vizinho de poltrona interessante

Tá bom que nem sempre damos a sorte de encontrar um amigão na sala de embarque. Porém, não raro, é possível sentar ao lado de algum passageiro interessante, com um papo bom e com quem a conversa faça o voo passar num minuto. Já tive encontros inesquecíveis, voei ao lado de gente que admirava, conheci gente nova e divertida, como a Karina e o Hugo do Mundo Ao Vivo e muitas outras pessoas. Claro, tem uns malas e uns bem inconvenientes, mas daí basta encaixar o fone de ouvido e escolher um bom filme.

7) Voo sem turbulência

Eu não sei se é porque tenho voado muito nos últimos anos, mas tenho notado muito mais áreas de turbulência em geral. Muita tremedeira a bordo de quase qualquer voo, seja longo ou curto. E, por mais que estatisticamente aviões caiam muito pouco, ninguém nega o desconforto de ficar balançando e não poder fazer nada. Por isso, quando uma jornada chega ao fim em meio a um lindo céu azul e sem chacoalhões, eu considero uma vitória.

Um voo calmo e uma vista na janela…o que eu quero mais?

PS: Post escrito durante espera na sala de embarque do aeroporto de Santiago do Chile. Até este momento sem upgrade para a classe executiva nem saber se ganhei uma saída de emergência. Mas os dedos bateram esse texto bem cruzadinhos.

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