The Broad, museu imperdível em Los Angeles


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Cada dia mais Los Angeles vem conquistando seu espaço na cena artística e cultural, para além da fama das super produções de Hollywood. Atualmente, a variedade de museus interessantes na cidade é altíssima. Além dos já famosos LACMA e Getty Museum, a cidade tem uma jóia rara que integra esse time de gigantes desde 2015 que você deveria conhecer: o The Broad.

Já começamos provocando… Se você é tão bem sucedido, por que se sente como um fracasso?

Os grandes diferenciais do museu são: uma coleção incrível com nomes fortes de arte contemporânea como Jeff Koons, Jean-Michel Basquiat e Roy Lichtenstein; uma arquitetura fenomenal e entrada totalmente FREE/ de grátis/ na faixa!

The Broad: os melhores trabalhos de artistas contemporâneos, uma arquitetura incrível e além de tudo, entrada grátis!

Uma outra coisa que eu gostei bastante é que o museu é relativamente pequeno, e em uma hora e meia você consegue visitar o acervo permantente (calcule um tempo extra para exposições temporárias que quiser ver). Desse modo, você não cansa e consegue realmente ler sobre, entender e analisar a grande maioria das obras.

Será que ela está mesmo arrependida? Ela, no caso, é Eva!

Mas, todo esse combo de coisas boas vem com um pequeno detalhe a considerar. Para não correr o risco de perder a viagem até o The Broad, você precisa se planejar para conseguir ingressos, e para aproveitar sua visita ao máximo.

Planeje sua visita ao The Broad

Ingressos antecipados para o The Broad Museum:

A entrada para a galeria do terceiro andar do museu é gratuita e precisa ser agendada no site oficial (clique em reserve tickets). O agendamento para o mês abre sempre no primeiro dia do mês anterior (ex: para agendar para qualquer dia em agosto, os tickets estarão disponíveis dia 1 de julho), e há horários a cada meia hora.

A dica é escolher algum horário no período da manhã, ou o mais cedo possível, para conseguir ir na sala de espelhos infinitos (vamos explicar o porquê disso abaixo nos próximos parágrafos). As exposições temporárias as vezes são gratuitas e estão incluídas nesse ticket de entrada geral, mas as vezes são pagas a parte.

Stand in Line, a fila que forma na porta para quem não agendou sua visita pela internet

Ingressos para comprar na hora:

Não conseguiu agendar com antecedência, não tem problema! Há uma fila específica na porta do museu para quem quiser chegar, esperar e entrar.

A única questão é que essa fila costuma ser bem longa sempre (de 20 minutos a uma hora e meia). A dica é ficar de olho no twitter @TheBroadStandby onde o museu atualiza de hora em hora qual o tamanho da fila de espera, e que horas ela vai fechar. O melhor é se planejar para não perder um minuto sequer das suas férias, mas a fila funciona e é uma boa alternativa.

Não deixe de ler esse próximo parágrafo para aproveitar melhor sua visita ao The Broad.

Uma das obras mais aguardadas por quem visita o the Broad é a famosa sala de espelhos infinitos de Yayoi Kusama, chamada de Infinity Mirrored Room – The Soul of Millions of Light Years Away. A obra é uma instalação imersiva, ou seja, você entra dentro dela e participa de um certo modo ao virar parte da arte. São vários leds coloridos que refletem em uma sala coberta de espelhos e criam uma sensação de espaço infinito.

Quem não conseguir ir na infinity Mirror Room, pode entrar na fila presencial e espiar a outra obra de Kusama, Longing for Eternity

Ingressos para Infinity Room:

A entrada é gratuita, mas, até para entrar nessa sala você precisa se planejar pois ela também tem horário marcado.

Logo que você entra no museu haverá algum funcionário no andar térreo com um ipad na mão “distribuindo” horários para visitar a sala. Você entra, dá seu nome e celular, e então recebe um tempo estimado de espera.

Como cada pessoa tem um tempo pré-determinado para curtir o seu momento lá dentro (geralmente 45 ou 60 segundos), chega um momento do dia em que essas entradas acabam.

Por isso, a dica é tentar marcar sua visita para o período da manhã ou começo da tarde, entrar no museu e já ir direto dar seu nome para a fila do Infinity Room. Depois disso você pode aproveitar as outras obras do museu, enquanto espera ser chamado.

Melhores obras de arte no The Broad e o que mais gostei

Além da Infinity Room que já mencionamos, há diversas obras de arte interessantes no The Broad Museum. Uma outra queridinha, também de Yayoi Kusama, é a Longing for Eternity, que também é um espelho infinito, mas que você só “espia em um caleidoscópio gigante” mas não entra completamente.

Longing for Eternity, você não entra na sala, mas espia dentro de um “caleidoscópio gigante”.

O Balloon Dog (azul) e as Tulips de Jeff Koons são imperdíveis e ficam logo no espaço nobre no centro do terceiro andar, impossível passar despercebido.

Jeff Koons por todos os lados!
E dá-lhemais um pouco.

Untitled foi produzido por Barbara Kruger para a Marcha das Mulheres em Washington DC e de tão poderosa a mensagem e o que ela representa para o nosso tempo, o cartaz acabou no museu! Adorei conhecer essa história, arte e protesto inevitavalmente andam de mãos dadas muitas vezes, não é?

Untitled, de Barbara Kruger. Queria levar um desse pra casa!

Não sou uma grande especialista mas posso falar de algumas outras obras que me marcaram, afinal a boa arte é feita para ser sentida e acaba afetando cada pessoa de maneira diferente, de acordo com suas referências e realidade.

African’t além de ter um nome pesadíssimo é uma obra chocante de Kara Walker, eu nunca achei que “adesivos” poderiam me surpreender tanto e fiquei pensando nela por alguns dias depois que sai de lá (e depois li que era isso mesmo que a artista queria: chocar e fazer você ficar lembrando disso).

Uma das obras mais pesadas e impactantes do museu

Achei demais uma das salas só com telas de Jean Michel Basquiat e Keith Haring (nunca tinha visto nada dele pessoalmente antes) e fiquei encantada com uma pintura tão realista mas tão realista que achei que era fotografia (não anotei o nome da artista, mas acho que a foto era do John Baldessari).

Ceci n’est pas une photo! Isso não é uma foto, e sim uma pintura!

O texto já está longo e olha que só falei de algumas das obras importantes ou que mais me marcaram no The Broad… ainda tem muito mais por lá. O mais legal é que como o museu é relativamente pequeno, dá pra ler quase tudo e se aprofundar bem em cada uma das obras (ou nas que mais te interessar) gastando em torno de duas horas somente.

Uma dica bacana é fazer o tour com um guia do The Broad, que acontece as 13:15 e as 15:15.

Passeios para combinar com o The Broad

O the Broad fica em Downtown LA, um bairro que tem despontado entre os turistas e ganhado cada vez mais relevância. Fica pertinho do Grand Central Market (uma ótima parada para comer, com diversas opções para diferentes gostos), Walt Disney Concert Hall, Catedral de Our Lady of the Angels, e também Little Tokyo (mais uma boa opção para comer, veja onde comemos lá aqui).

Mais um pouco do The Broad, em uma obra que nos convida a voltarmos a ser criança e ter sua perspectiva.

The Broad
221 S. Grand Avenue, Los Angeles, CA 90012
Fecha ás segundas

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