Mandarin Oriental, achei o melhor hotel de luxo de Nova York!


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Nova York é um desses destinos que tem um milhão de opções de acomodação e que, por isso, fica super difícil escolher onde se hospedar. Você pode achar um hotel que seja bem localizado, mas talvez não confortável, ou algo super luxuoso, porém fora de mão ou apertado. Ao longo de nossas visitas à cidade já ficamos hospedadas em diferentes tipos de hotéis, e em cada um deles tivemos uma experiência completamente diferente da outra, mas nenhum atendia todas as nossas necessidades. Nessa minha última viagem, porém, eu descobri um dos poucos hotéis da cidade que oferecem tudo de uma vez: conforto, boa localização, luxo, e de bônus uma vista de tirar o fôlego.

Quando recebi o convite do Mandarin Oriental para me hospedar no hotel deles de NY, sabia que minha experiência seria boa, afinal já havia me hospedado nos hotéis da rede em outros destinos, como Las Vegas, e sabia que com o M.O. não tem erro. Mas mesmo com a expectativa nas alturas e indo com um nível de exigência alto, a experiência conseguiu ser ainda melhor do que eu imaginava. Vou contar todas as minhas impressões sobre a hospedagem nesse post. 

Quarto bem espaçoso, principalmente quando falamos de Nova York!

O Mandarin Oriental em Nova York fica na 60th St., do lado de Columbus Circle e da entrada principal do Central Park.  O conforto é do padrão de um Mandarin Oriental, com quartos espaçosos, camas confortáveis e atenção aos mínimos detalhes. Mas foi no serviço que vi o verdadeiro diferencial desse hotel da famosa rede de luxo. O serviço estava simplesmente impecável e presente em todas as etapas da nossa estadia, da entrada e check in ao café da manhã, do sorriso do recepcionista no balcão, passando pelo chá da tarde levado no seu quarto no final da tarde e o jornal do dia pendurado do lado de fora da porta do seu quarto pela manhã. 

A caminho do café da manhã, com minha sacolinha com o jornal do dia.

Também fiquei surpresa com os detalhes e mimos para os hóspedes: um livro de cabeceira para você ler durante sua estadia e levar para casa caso não acabe a tempo (o livro do meu quarto era Educated e amei porque já tinha em casa e nem precisei levar); aquelas coisas simples que só sentimos falta quando não temos (entradas para cabos USB, HDMI e carregadores do lado da cama, guarda-chuva), e mais um monte de coisas práticas que a gente quase nunca leva em viagem, mas que pode sentir falta no meio dela.

“Educated” de Tara Westover e as opções de livros religiosos disponíveis.

Mas, para mim, Marcella, há um simples motivo que, sozinho, já vale toda a sua hospedagem no Mandarin Oriental em Nova York. Ao invés de falar, prefiro mostrar, o motivo é esse daqui:

Ta vendo essa vista da janela, digna de filme? Não? Peraí…deixa eu colocar meu roupão e abrir a cortina pra você ver melhor… =P

Essa vista é simplesmente espetacular, eu não me cansava dela. Eu gostei tanto, mas tanto, que dormi de janela aberta olhando para o skyline de Nova York durante a noite (fiquei chateada de não conseguir dormir de olho aberto…rs). E no dia seguinte, para minha surpresa, fui acordada com o sol que nascia bem nessa direção. Um privilégio ver o sol nascer em NY e não precisar fazer nenhum esforço para ir a um lugar alto que tenha essa vista incrível do Central Park. Pra falar a verdade eu acordei, admirei o nascer do sol por alguns bons minutos e voltei a dormir… nem foto teve, só recordação na memória mesmo. Sem preço!

O hotel é ótimo para passar noites especiais na cidade, para descansar e relaxar, e também é perfeito para casais que querem passar a lua de mel em Nova York. Mas não se preocupe se você não conseguir se hospedar por lá.

É possível ter uma experiência única em lugares que tem praticamente a mesma vista do que essa da foto acima. Como? simples: em um dos restaurantes do hotel.

Vista do restaurante The Asiate. Eu disse que a vista era incrível!

The Aviary, renomado bar do M.O. em Nova York, que divide a vista com o restaurante The Asiate ao lado.

Você pode ir no renomado bar The Aviary, que segue a mesma proposta de seu “irmão mais famoso” em Chicago, oferecendo uma experiência gastronômica com drinks exclusivos. Ou pode ir no The Asiate, que nós escolhemos visitar durante o almoço, uma vez que já estávamos com todas as noites ocupadas em Nova York (fica pra próxima). No The Asiate também é servido o café da manhã para os hóspedes do hotel, por isso temos essas duas experiências para comparar e compartilhar.

Eggs Benedict (divinoooo meu Deus!) e American Breakfast foram nossas escolhas para o café da manhã.

Mesmo com um cardápio extenso que incluía até café da manhã japonês, não consegui resistir a tentação de comer o meu queridinho Eggs Benedict. Por já ter provado em VÁRIOS lugares, posso garantir que esse foi um dos melhores que já comi. O outro prato, American Breakfast, também estava gostoso mas nem se comparava com o meu (eu adoro quando acerto em cheio).

Para o almoço, conseguimos uma mesa do lado da janela e pedimos duas taças de champagne para celebrar aquele momento. Meu amor por entradas falou mais alto e pedi duas delas ao invés de escolher um só prato. Pedi o tuna tartar (tartar de atum) e o Spanish octopus (polvo), enquanto meu marido preferiu ir de glazed short rib (costelinha de porco).

Glazed Short Rib, Tuna Tartar e Spanish Octopus.

Não é jabá, não é exagero, ou falsidade. Eu já estive em muitos restaurantes bons pelo mundo e também em Nova York, quando morei na cidade. Não sei como eu tinha deixado passar o The Asiate. Confesso que o ambiente me pareceu “normal” demais, mas a grande atração era a vista, que parecia um quadro, e a comida. Estava tudo muito saboroso! A costelinha de derreter na boca, o corte do tartar no tamanho perfeito e o polvo bem temperado. Estava excelente.

Comentei nos stories do Instagram do Segredos de Viagem o quanto eu estava impressionada e o quanto eu achava que valia a pena a visita. É claro que a refeição não sai muito barata, afinal estamos falando de um restaurante de altíssimo padrão dentro de um hotel de luxo, mas deixa eu falar algo do fundo do meu coração: você pode fazer escolhas e trocas para ter uma experiência inesquecível em sua viagem. Por exemplo, será que não vale a pena trocar uma ida ao Top of the Rock por uma refeição excelente no The Asiate com essa vista do Central Park e do skyline de NYC? Será que ao invés de pagar a entrada, não seria mais interessante pagar um pouco a mais, e adicionar uma experiência gastronômica à essa vista?

Fala se essa vista não merece ser celebrada?

O ponto que quero provar com o parágrafo anterior é que as vezes a gente nem cogita ter esse tipo de experiência por achar inviável, e já desiste sem nem conseguir mais informações ou pensar em alternativas. E, veja bem, não estou dizendo que você tem que deixar de fazer algo que você queira fazer, mas estou tentando mostrar que essa opção existe, e trocas podem ser uma boa ideia! Como eu disse, é tudo uma questão de escolhas e do tipo de experiência que você espera ter na sua viagem. Eu queria que alguém tivesse me contado isso antes, por isso repito essa dica por aqui também… mas no final do dia, como sempre, cada viagem é única, e tem que ter a cara do viajante! 🙂

De todo modo, posso afirmar com toda certeza: o Mandarin Oriental tem uma vista incrível de Nova York e do Central Park, mantém o conforto e mordomia de sempre, e pa completar tem um excelente restaurante e bar, aberto a hóspedes e visitantes. Vale a pena solicitar um quarto com vista, e aproveitar tudo que o hotel tem a oferecer.

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