Belfast: Tudo sobre a capital da Irlanda do Norte


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Pode ser que você não saiba, mas você conhece alguma parte da história de Belfast, capital da Irlanda do Norte. Seja em uma locação de série, nos seus livros de história pelos seus conflitos e guerra, ou… pelo Titanic. Pois é, foi ali que o navio foi construído e dali que ele saiu antes do embarque de seus primeiros passageiros.

Belfast é um destino que pode passar despercebido nas escolhas de viagem, mas que merece muito a sua atenção. Para quem gosta de história e de belas vistas, visitar a capital de um país tão dividido pode ser recompensador.

Se você ficou curioso, confira a seguir o que você precisa saber para planejar uma viagem a Belfast e também quais as principais atrações da cidade e seus arredores.

Belfast Irlanda do Norte
Skyline de Belfast a partir de uma das margens do Rio Lagan

Como chegar e como se locomover

Não há voo direto do Brasil para a Irlanda do Norte, mas é possível desembarcar no aeroporto de Belfast (que fica em uma área relativamente central da cidade) saindo de Amsterdam, Barcelona, Frankfurt, Londres e outras cidades da Europa.

Para quem parte de Dublin, Belfast pode ser um passeio em conta. É possível chegar à cidade de trem ou ônibus em uma viagem que leva entre duas e três horas.

Vindo do norte de Liverpool, na Inglaterra, ou da Escócia é possível chegar a Belfast de ferry. A viagem não é cara, mas é um pouco demorada, então vale mais a pena pela experiência do que necessariamente pela praticidade.

Quem tem disposição para uma boa caminhada, pode cumprir a maioria dos destinos sugeridos aqui andando. Também é possível andar de ônibus, táxi ou alugar bicicletas (mas tome cuidado: a cidade não é tão plana quanto a capital da Irlanda, o que pode cansar um pouco mais ciclistas menos experientes).

Onde e quantos dias ficar

Albert Memorial Clock Belfast
A região central é ideal para se hospedar

É possível combinar mais de uma atração por dia. Para conhecer todos os pontos essenciais de um turista de primeira viagem, sugerimos dois dias inteiros. Se você quiser ir com calma e combinar os destinos da capital com outros pontos turísticos do país (veja sugestões abaixo), fique entre três e quatro dias.

Os mais dispostos podem até fazer um bate e volta a Belfast saindo de Dublin. Mas nesse caso tenha em mente que o dia será bem cansativo, principalmente considerando que o tempo de viagem não é tão curto assim. Além de que algumas coisas importantes podem ficar de fora do roteiro.

O coração da cidade, perto da estação de trem Great Victoria Street e da prefeitura de Belfast, é o local com maior quantidade de hotéis, hostels e outras acomodações. Ficar nessa região pode não ser tão em conta como em áreas mais afastadas da cidade, mas vai te garantir um melhor custo-benefício, já que permite fazer quase todos os destinos andando.

Veja algumas opções de hospedagem:

Um pouco da história de Belfast

Fundada em 1613, Belfast tornou-se a capital da Irlanda do Norte no ano da fundação do país, em 1921, após a guerra da independência da Irlanda, que até então era uma ilha unificada sob domínio da coroa britânica.

Com população de pouco menos de 500 mil habitantes hoje, Belfast foi marcada por grandes eventos ao longo dos séculos, como o boom de fábricas que a tornou a cidade mais industrializada da Irlanda, ou com a crise econômica que diminuiu seu status na segunda metade do século 20. O fio condutor de eventos das últimas décadas do país, porém, é a tensão histórica entre católicos e protestantes no seu território.

As tensões, brigas e mortes entre protestantes que defendiam a preservação de laços com a Grã-Bretanha e católicos que defendiam a independência total do país e a sua integração com a república da Irlanda ocorreram ao longo de décadas, mas foi em 1960 que a situação piorou. Por mais de 30 anos, grupos paramilitares unionistas (Exército Republicano Irlandês, conhecido como IRA) e lealistas (Associação de Defesa do Ulster, conhecido como UDA) brigaram entre si em eventos que deixaram mais de 3,5 mil mortos, entre pessoas executadas e vítimas de atentados.

Um acordo de paz foi selado no ano de 1998, mas até hoje as marcas dessa divisão estão presentes em Belfast, uma cidade de maioria católica. Esse é mais um motivo que torna a cidade um ponto obrigatório de visita para quem ama história.

O que fazer em Belfast

St George’s Market

St George's Market Belfast
O mercado de St. George tem feira durante a semana e artesanatos no final de semana

Quem desce na estação central de Belfast chegará rapidamente caminhando ao mercado de St. George, que é uma parada obrigatória na cidade. O local é certamente o melhor ponto para comprar lembrancinhas da viagem. Lá também é possível ver o trabalho de artistas locais e conhecer melhor a comida da Irlanda do Norte.

O prédio onde hoje o mercado está localizado foi construído no fim dos anos 1800. Registros históricos mostram, porém, que desde 1604 um mercado funciona na região. Hoje, o mercado funciona como uma venda “comum” nas sextas, com variedades de frutas e peixes. Aos sábados e domingos, há venda de artesanato e de pratos locais. Nos domingos, também há venda de antiguidades no local. Em todos os dias artistas locais tocam música ao vivo nas instalações.

Se você vem de Dublin ou de outro ponto da Irlanda, tome cuidado: ao entrar na Irlanda do Norte você está em um pedaço da Inglaterra. Isso significa que somente libras esterlinas são aceitas no mercado.

The Big Fish

The Big Fish Belfast
Os azulejos contam a história da cidade

Saindo do mercado e caminhando sentido norte pela Oxford Street você vai chegar ao The Big Fish. Trata-se disso mesmo, um peixão. A escultura de um grande salmão é coberta de azulejos onde estão pintadas imagens e textos relacionados à história da cidade. Essa é uma daquelas pausas rápidas pra conhecer algo que virou um certo símbolo da cidade, mas que não é uma super atração em si.

Albert Memorial Clock

Depois do peixe, seguindo para oeste você chegará a outro ponto desses bem rapidinhos, o Albert Memorial Clock. Este monumento dos anos 1860 é uma torre, com um relógio e uma estátua em homenagem ao príncipe Albert. Vale ver e seguir em frente.

Catedral e bairro da Catedral

A Catedral de St. Anne, no centro da cidade, é uma igreja até interessante por fora, já que, na minha opinião, tem uma arquitetura um pouco mais robusta do que costumamos ver. Você pode até visitá-la por dentro, mas o grande atrativo neste tópico na verdade são os arredores da Catedral.

O Cathedral Quarter é a principal região de vida noturna de Belfast, repleto de pubs e baladas. Alguns dos mais recomendados são Duke of York, The Dark Horse, The Harp Bar, Sunflower e The Dirty Onion.

City Hall e centro histórico

City Hall Belfast
O prédio da prefeitura é um dos mais icônicos da cidade, impossível não notar

No coração de Belfast está o City Hall, a prefeitura. O prédio super imponente é a principal referência da cidade e é impossível passar despercebido. Além de admirar a arquitetura externa, é possível visitar o edifício gratuitamente e conhecer os jardins, bem como fazer uma visita guiada.

Bem ao lado do prédio do City Hall há um pequeno jardim onde se encontra um monumento em homenagem às vítimas do Titanic.

Aproveite o passeio à prefeitura para conhecer também seus arredores, o centro histórico de Belfast. Aí é aquela velha história: perca-se pelas ruas e observe a vida acontecendo. Se quiser algum direcionamento, as ruas Donegal, Queen St. e Ann St são boas referências, mas não deixe também de entrar em pequenos becos que eventualmente aparecerem pelo caminho.

Por fim, vale incluir no passeio pelo centro uma ida ao Victoria Square, que é um grande shopping. Subindo ao último andar você chegará a um domo de vidro com uma vista 360º da cidade.

Muro da Paz

O sinal mais palpável da divisão de católicos e protestantes no país continua presente em mais de 23 km de muros altos que cortam a cidade. Chamada de “Muro da Paz”, a construção foi levantada na década de 1960 em nome de “pacificar” as tensões entre os dois lados dos conflitos.

Hoje, o acesso entre os dois lados é controlado por portões e os muros se tornaram uma espécie de galeria de arte ao ar livre. Fazer essa visita é essencial para conhecer uma parte da história e para questionar o quanto de integração o país conquistou nos últimos 60 anos. Não esqueça de levar uma caneta para deixar seu nome (ou uma mensagem de paz) no muro.

Muro da Paz Belfast
São muitos os grafites ao longo do Muro da Paz

Você pode chegar ao muro andando a partir da estação de trem. Se quiser investir um pouco mais, pode contratar o passeio em um dos clássicos táxis pretos de Belfast. Isso vai permitir que você veja uma maior gama de murais e também vai te permitir tirar dúvidas com quem conhece o local.

Um dos acessos que recomendamos para quem vai caminhando para o Muro da Paz é o da N Howard St. com a Cupar Way. Este não é o ponto mais “fotogênico” do muro, mas fica perto de outros bons pontos turísticos que valem a visita. Outro bom acesso ao muro, com algumas das mais conhecidas intervenções artísticas, é o da Falls Road com a Northumberland Street.

Grand Opera House

Inaugurado em dezembro de 1895, o teatro Grand Opera House sobreviveu aos bombardeios da Segunda Guerra e do período mais intenso de conflitos religiosos do país. Hoje reformulado, o teatro recebe visitantes de todos os lugares do mundo. Além dos espetáculos que são apresentados no local, é possível fazer tours guiadas, que vão permitir que você conheça os bastidores dessa construção secular. É necessário reservar horário com antecedência para visitas.

O teatro conta com quatro bares que oferecem ao visitante opções de cervejas, vinhos e drinks sem álcool. Também é possível comer uma tábua de frios e charcutaria com as bebidas. Para beber, é necessário reservar um camarote com antecedência.

Uma cicatriz da segunda guerra

Belfast foi fortemente bombardeada pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 900 pessoas morreram na cidade devido a ataques aéreos na primavera de 1941 e mais de 50 mil construções foram destruídas neste período. O rastro de destruição não é visível para quem visita Belfast mais de 80 anos depois desses ataques, mas há um ponto da cidade que faz questão de preservar uma pequena (pequena mesmo) parte dessa história.

No centro de Belfast, o antigo prédio do jornal Telegraph preserva uma coluna que foi parcialmente destruída pelos bombardeios. Nela, é possível ver o impacto das explosões na pedra. “Mesmo com os severos danos causados a este prédio, o jornal foi publicado sem interrupções”, diz parte do comunicado ostentado no local.

Para quem for visitar: o prédio fica na Library Street, de esquina com a Royal Av. A coluna fica bem abaixo do nome Telegraph, do lado direito da entrada do prédio.

Catedral de São Pedro

A Catedral de São Pedro é uma igreja católica localizada perto do Muro da Paz. De estilo gótico, ela tem belos vitrais e uma estrutura interna que vale a visita, principalmente por sua localização central em Belfast.

Olhar para a vizinhança da catedral após visitar o “lado protestante” do muro também é uma experiência impactante, que mostra o quanto Belfast continua dividida.

Irish Republic History Museum

Um ponto importante de visita para quem vai até Belfast em busca da história dos conflitos da Irlanda do Norte é o Museu de História Republicana Irlandesa Eileen Hickey. “Escondido” atrás do Muro da Paz, o museu é compacto, mas tem um enorme acervo que ilustra o período dos Troubles (como são chamados os conflitos).

A exposição conta com manchetes dos jornais, propagandas antigas do IRA e artefatos que foram criados por presos políticos dentro de cadeias. Uma das partes mais interessantes dele é uma réplica de uma cela da prisão de Armagh Gaol, onde Eileen Hickey, que foi membro do IRA, ficou presa. O portão e a cama da cela são originais, segundo a organização do museu.

Uma das melhores partes do museu é que ele é administrado com ajuda de parentes e colegas de Eileen. Alguns deles, inclusive, também foram presos. Isso torna a visita ainda mais rica e oportuna para quem tiver dúvidas sobre o período.

Museu do Titanic

Museu do Titanic Belfast
O Museu do Titanic é a principal atração da cidade e lembra o formato de um navio

Oficialmente, a viagem do Titanic, luxuoso navio que naufragou em 1912, começou em Southampton, na Inglaterra. Ele foi erguido, porém, em Belfast, que no começo do século 20 era casa dos estaleiros da Harland and Wolff. A empresa foi responsável por construir o Titanic para a companhia de navegação White Star Line. O ponto de construção dele hoje abriga um enorme e moderno museu que conta um pouco sobre a história do navio e é um dos principais pontos turísticos de Belfast.

Os oito andares do museu são repletos de galerias que falam sobre o clima de Belfast no período da construção, da inauguração do imponente Titanic e do desastre que acabou com mais de mil mortos. Entre as atrações do museu está a réplica do leme do navio e uma réplica de um bote salva-vidas como os usados pelos sobreviventes do desastre. O local também é cheio de experiências imersivas e tecnológicas que nos leva ao passado com ferramentas extremamente atuais. O museu cobra entrada, que pode ser reservada online ou comprada na hora.

Com o mesmo ingresso do Titanic, é possível entrar no SS Nomadic, último navio existente da White Star Line, pensado como uma “embarcação auxiliar” para as maiores construções da empresa. Recomendamos “esticar” esse passeio para ter a experiência de entrar em uma embarcação construída há mais de 100 anos e ver como as navegações funcionavam na época.

Waterfront

O Museu do Titanic fica bem em frente ao Rio Lagan, aí pertinho da sua saída pro mar. Todo esse pedaço na beira do rio é uma área agradável de passear, chamada de Waterfront. Além de uma caminhada gostosa, por ali você também vê o Glass of Thrones (explicamos melhor abaixo) e encontra restaurantes, cafés, centros culturais e mais.

Miltown Cemetery

Local de descanso eterno de muitos militantes republicanos do IRA, o Miltown Cemetery abriga nomes famosos da história irlandesa. Seu túmulo mais conhecido relacionado aos Troubles é, provavelmente, o de Bobby Sands, que liderou uma greve de fome dentro da prisão e morreu em 1981. Duas alas do cemitério são dedicadas aos mortos do IRA: o County Antrim Memorial Plot e a New Republican Plot. Nesses locais, é possível ver monumentos que explicam o passado do movimento.

O cemitério foi, inclusive, palco de uma das mais marcantes histórias dos conflitos. Em 1988, durante o enterro de membros do IRA assassinados em Gibraltar, um membro do grupo paramilitar protestante UDA matou três pessoas que participavam das homenagens e feriu outras em um ataque armado e com uma granada.

Pode ser legal tentar achar os túmulos históricos do local por conta própria, mas fazer a tour pelo cemitério com um guia local (previamente agendado) é uma experiência diferente e que vale a pena para quem está interessado pela história dos conflitos religiosos e políticos no país. Outra opção é contar com a sorte e pedir uma ajudinha aos funcionários do local, que costumam ser prestativos.

Crumlin Road Gaol

A Crumlin Road Gaol foi a casa de 25 mil presos entre os anos 1845 e 1996. Repaginada, ela funciona como uma casa de eventos e também recebe visitantes para uma tour sobre os horrores vividos pela Irlanda do Norte e pela população carcerária do país ao longo dos anos. Celas e túneis podem ser visitados durante o passeio, que tem uma aura “sombria”. O passeio é indicado para quem quer conhecer melhor a história dos conflitos no país, mas não é indicado aos mais sensíveis, por conter descrições sem censura de execuções e das condições dos detentos na época.

Atenção: para visitar a prisão você precisa reservar ingressos com pelo menos uma semana de antecedência. É possível fazer a visita sem guia, pagando cerca de 15 libras, ou fazer um tour guiado que custa cerca de 20 libras (o preço sobe para 40 libras se você desejar reservar uma refeição no restaurante local).

Castelo de Belfast

Castelo de Belfast
O Castelo é um passeio agradável fora do centro

Longe do centro, o passeio até o Castelo de Belfast costuma ser oferecido nos tours de táxi preto. O espaço foi construído no fim do século XII e continua conservado. A entrada é gratuita, mas não há muito o que ser visto do lado de dentro da construção, que tem a maioria dos quartos fechados e hoje funciona para eventos privados e casamentos.

Ainda assim, se visitar o castelo, não deixe de conhecer os belos jardins e de apreciar a vista incomparável do coração de Belfast. É importante visitar o site do castelo para saber qual a programação da semana em que você fizer a visita.

Jardim Botânico e Ulster Museum

Este passeio dois em um. O Jardim Botânico, que conta com belos jardins e estufas, abriga também o Ulster Museum. Este é um museu bem completo, com coleções de arte, ciências naturais e história. A entrada nos dois é gratuita.

Queens Quarter

Bem ao lado do Jardim Botânico está o Queens Quarter. A região da Queens University of Belfast é descolada e uma ótima pedida para quem quer conhecer algo fora do basicão ou fugir um pouco da área mais turística. Uma boa referência é a Botanical Avenue, com bons restaurantes e diversas opções de bares, geralmente com preços convidativos. É uma boa pedida para quem quer aproveitar a vida noturna.

Locações de Game of Thrones

A Irlanda do Norte foi um dos países usados para gravação da série Game of Thrones, da HBO. Hoje, agências de turismo oferecem passeios que te levam a essas locações.

Entre os pontos da maioria das visitas estão os castelos de Carrickfergus, de Glenarm e de Red Bay. Os passeios também costumam passar pelas cavernas de Cushendun, onde, na ficção, ficavam as “Terras da Tempestade”, em Westeros.

Se você não planeja sair de Belfast, não se preocupe: também é possível encontrar uma série de painéis da série às margens do rio Lagan (o The Glass of Thrones), na área central da capital. Para quem gosta de desafios, também é possível achar outras pequenas intervenções artísticas caminhando pela cidade.

Bate e voltas de Belfast

Giant’s Causeway

Giant's Causey Irlanda do Norte
O Giant’s Causeway é um espetáculo à parte

Apesar de nunca ter sido cenário da série, os passeios de Game of Thrones também costumam passar pela calçada dos Gigantes (Giant’s Causeway), um conjunto de colunas com formato hexagonal que se encaixam de forma que parece até esculpida. O local é Patrimônio da Humanidade e já foi até mesmo capa de álbum do Led Zeppelin.

Se você não for fazer o tour da série, ainda assim pode visitar o Giant’s, que é um passeio que vale muito a pena. A dica aqui é contratar um tour específico, que vai te levar lá com tranquilidade. Aliás, o mesmo destino também pode ser visitado a partir de Dublin.

Derry (às vezes chamada de Londonderry)

Com algumas horas de trem ou pouco mais de uma hora de carro, você consegue chegar a outra famosa cidade da Irlanda do Norte. Derry, também conhecida como Londonderry pelos unionistas, é uma cidade cercada por muralhas do século XVII. Um dos pontos geográficos de maior tensão durante o período dos Troubles, ela é palco do Domingo Sangrento, evento de 1972 que acabou com a morte de 13 civis durante protestos de nacionalistas e ficou eternizado na música Sunday Bloody Sunday, da banda U2.

Além de monumentos em referência à divisão do país, em Derry é possível conhecer o local onde o presidente dos Estados Unidos Bill Clinton fez um pronunciamento para encorajar os pedidos de paz à população em 1995. Também é possível conhecer os locais de gravação da recente e engraçadíssima série Derry Girls.


E você, está planejando conhecer Belfast? Quais desses destinos vão estar na sua lista?

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