Ilhas da Polinésia Francesa: como escolher entre Bora-Bora, Tahiti, Moorea, Raiatea e Tahaa


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Todas as ilhas da Polinésia Francesa são incríveis, isso parece bem óbvio, mas como escolher qual delas visitar? O ideal seria visitar a maior parte possível das 118 ilhas, pois cada uma revelará seus encantos, mas vamos falar de realidade, não é me$mo? Isso nem sempre é viável.

Leia também: Dicas práticas para sua viagem a Polinésia Francesa e mais sobre Tahihi

O roteiro básico dos visitantes costuma contemplar as ilhas de Tahiti, Moorea e Bora-Bora que são as queridinhas da Polinésia. O combo Tahiti + Bora-Bora é o sonho de muitos casais em lua de mel. As paradas extras mais comuns são em Tahaa e Raiatea, a Ilha Sagrada, excelentes opções para quem tem mais tempo por lá.

Bora-Bora, no hotel St. Regis

Se você tem certificação de mergulho não deixe de visitar as Ilhas Tuamotu, especialmente Rangiroa, Fakarava e Tikehau. Se tiver mais tempo, considere ir até as Ilhas Marquesas e use a ilha de Nuku Hiva como ponto de partida para explorar a cultura mais pulsante e diferente do Pacífico. As Ilhas Austrais e Gambier são para exploradores nível pro. Se dinheiro não for um problema, passe uns dias sentindo-se uma estrela de Hollywood sem paparazzi por perto em Tetiaroa.

Ainda tem dúvidas de quais ilhas na Polinésia Francesa escolher? Veja abaixo um guia rápido das ilhas mais essenciais:

Tahiti: a ilha principal

Piscina do Intercontinental Tahiti com vista para Moorea

Tahiti, a ilha principal, é dividida em Tahiti Nui, sua porção maior, e Tahiti Iti, a península a leste – tudo conectado pela estrada que contorna a ilha. Não deixe de explorar a ilha porque ela não tem, pasmem, praias com areias brancas. Mas isso não significa que não é linda, muito pelo contrário. Aliás, pense que a partir desse lugar tudo só melhora…

As bancadas de coral que cercam a ilha dão o tom das ondas que trouxeram a fama da ilha, principalmente a famosa onda de Teahupoo. Além disso, as imensas montanhas – com destaque para o Monte Orohena, com 2.241 metros – dão ao lugar um visual absurdo. Recomendo uma volta à ilha com carro alugado, parando no Marae Arahurahu, ruínas de um templo de mais de 900 anos. E uma parada no Musée de Tahiti et ses Îles, com um grande apanhado geral sobre a força da cultura polinésia e sua expansão sobre as ilhas do Pacífico.

Snorkel com baleias-jubarte é uma das atividades mais concorridas no Tahiti

Considere uma saída pra mergulhar com baleias-jubarte a partir de Taravao com a Tahiti Iti Diving, e um tour de barco para conhecer a mítica onda de Teahupoo e as Cavernas de Vaipori. O visual das montanhas daqui é o segundo mais bonito da PF – acho que só perde pra Moorea. Além disso, a região de Papenoo abriga maravilhosas cachoeiras. Pelo percurso, algumas praias de areia preta ou de pedra, mas com lagoas super gostosas, como a Plage du PK 18 e a Plage du PG 23.5. Surfistas adorarão a Plage de Papara.

Bora-Bora: o sonho da lua de mel em um bangalô

Visual do Four Seasons Bora-Bora

Se esse não é o paraíso, é quase. A mais famosa das ilhas do Tahiti nos últimos anos realmente é escandalosamente incrível. E muito do que fez o lugar se tornar um ícone está ligado aos hotéis. Desde os anos 1960 se criou o conceito de bangalô sobre as águas e daqui se espalhou por várias ilhas idílicas mundo afora.

Claro que a fama de destino de lua-de-mel não é nem um pouco descabida e o lugar é puro romantismo. Eu estive lá duas vezes, uma com amigos e outra sozinho e em ambas senti falta de alguém pra andar de mãos dadas e dormir de conchinha. Sério, o lugar pede isso.

Bora-Bora- passeio ao Motu Tevairoa

Mas em Bora-Bora há muito mais o fazer além de amor sobre as águas. O básico são tours de barco ou jet-ski ao redor da ilha principal, envolta por um anel de corais e uma grande lagoa de água salgada. Recomendo o passeio de jet-ski, que leva até alguns motus – ilhotas dentro do conjunto principal, muitas vezes com prainhas desertas e sempre com ótimos pontos de snorkel. No meu tour eu encontrei um bando de uns 30 golfinhos nadando ao redor do jet, foi simplesmente um delírio.

Há opções mais radicais, desde sobrevoo de helicóptero até saltos de paraquedas. Contudo, uma das favoritas é a caminhada até o cume do Monte Otemanu, a maior montanha da ilha.

Moorea: pequena e boa para mergulhar

Pequenina, é muito montanhosa, com picos que parecem dentes serrilhados. É a coisa mais linda de se ver à distância. E de perto também. Alugar um carro é o melhor jeito de dar uma volta à ilha com calma, parando para clicar cada cantinho. Em 3 horas você terá feito um rolê completo, com bom tempo pra parar.

Moorea, Oponohu Bay

Porém, a pé e nadando você verá a ilha de ângulos que um carro não pode te levar. Cook’s Bay e Oponohu Bay são duas baías absolutamente idílicas e dois dos lugares mais lindos que já vi. Caminhando pelas trilhas há mirantes impressionantes, como o do Belvedère, diante do Monte Rotui (899m). Recomendo também tours em quadriciclos por entre fazendas de abacaxi e rotas bem vazias.

Debaixo da água há muita vida. Tours levam até pontos de alimentação de tubarões inofensivos e raias – atividade errada, só recomendo para quem não mergulha. Quem mergulha encontra três pontos fantásticos, como o Berçário de Tubarões-limão e o Jardim de Rosas.

Raiatea e Tahaa: segredos bons pra curtir e explorar

Lagoa que separa Tahaa e Raiatea

Você terá um outro olhar sobre a Polinésia se fugir um pouco das massas indo essas duas ilha vizinhas, cercada pelo mesmo anel de coral e compartilhando a mesma “lagoa”. Tahaa é a maior produtora de baunilha do arquipélago, e visitando fazendas você aprende tudo sobre a produção e ainda leva favas pra casa.

Pérolas negras imperfeitas que não podem ser comercializadas, em fazenda de pérolas em Raiatea

Tanto ali quando na vizinha Raiatea são produzidas as famosas pérolas negras em fazendas de ostras criadas apenas para isso. Conhecida como Ilha Sagrada, Raiatea é a mais importante para as crenças e tradições Polinésias – não deixe de visitar as ruínas do Marae de Taputapuatea, uma espécie de Vaticano da religião polinésia. Os mergulhos em Teavapiti Pass e Miri-Miri Pass fazem frente aos dos atóis das Ilhas Tuamotu.

E como se locomover entre as ilhas da Polinésia Francesa?

Para chegar na Polinésia Francesa saindo do Brasil, você pode voar até Los Angeles e depois pegar um avião para o aeroporto de Faa’a Papeete, com a Air Tahiti Nui. Ou pegar um vôo da Latam com escala em Santiago e na ilha de Páscoa.

Uma vez em território paradisíaco, você pode se locomover entre as ilhas do arquipélago voando com a Air Tahiti, empesa local de confiança. Não esqueça de planejar com antecedência para conseguir descontos ou preços melhores. Confira também um passe para fazer trajeto entre as ilhas, que pode valer a pena.

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