O que fazer em Campo Grande: dicas, passeios e mais!


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Confira abaixo tudo o que você precisa saber sobre a capital do Mato Grosso do Sul. Veja como chegar e o que fazer em Campo Grande, confira dicas de onde comer e beber a noite, e também de onde ficar em Campo Grande. Eu fiquei surpresa com a cidade quando passei alguns dias por lá para um casamento de uma amiga. Tenho certeza que você também vai se surpreender!

O que fazer em Campo Grande
Campo Grande é uma cidade arborizada, que convida para um contato maior com a natureza. Foto: Divulgação

Para muitos, Campo Grande não é nada mais do que um ponto de passagem ou base para quem deseja se aventurar pelas belezas naturais do Pantanal ou de Bonito. Confesso que eu mesma pensava assim. Mas a capital do Mato Grosso do Sul é muito mais do que isso: com cerca de 900 mil habitantes, concilia traços de uma cidade em franco crescimento com um ambiente interiorano.

Em Campo Grande é possível desfrutar os mais belos pores do sol do cerrado, cada dia competindo com o anterior. No famoso Parque das Nações Indígenas e em tantos outros cantos da cidade, vê-se araras, tucanos, e tantas outras aves. Até o caminho do aeroporto ao centro é considerado uma excelente rota de observação de aves. Perto do lago do amor é capaz que você até tenha que parar o carro na faixa de pedestres para capivaras atravessarem a rua. A avenida Afonso Pena que cruza a cidade é repleta de árvores centenárias, talvez seja esse um dos motivos que fez Manoel de Barros se mudar e criar raízes na cidade, e é nessa mesma avenida que há uma estátua em sua homenagem.

Ta ai um lugar que ganhou meu coração, e que eu poderia morar tranquilamente. ♥

Mas antes que eu me empolgue e continue, veja as dicas do que você encontrará nesse post:

-Introdução: o que esperar da cidade
-Como chegar em Campo Grande
-O que fazer em Campo Grande
-O que e onde comer em Campo Grande
-Onde ficar em Campo Grande

Campo Grande, “cidade morena” e com muito verde

Como minha grande amiga Camila que mora lá me ensinou, Campo Grande é conhecida como Cidade Morena, devido à coloração avermelhada da terra na região. O apelido teria sido dado pelo arcebispo dom Francisco de Aquino Correia, em 1885, e pegou rapidamente. Os campo grandenses são apaixonados por Campo Grande e tem muito orgulho da sua cidade, tanto é que costumam dizer: “ai que saudade da minha morena”.

Muito arborizada e verde, é o lar de mais de 300 espécies de aves. Não é raro se deparar com muitas araras, tucanos e tuiuiús. Por isso, a cidade se notabilizou por ser um grande centro para observação desses animais. Mas há outros, como quatis e capivaras, sempre visíveis especialmente nos parques urbanos que se espalham pela cidade. Eu vi várias araras e capivaras durante meu passeio pelo Parque das Nações Indígenas.

Por essas e outras que vale a pena reservar um tempo para explorar a cidade, e conhecer a vida e as tradições do centro-oeste do nosso país.

Como chegar em Campo Grande

Campo Grande fica exatamente no centro do Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste. Além de fazer divisa com Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Paraná, o estado integra a fronteira do Brasil com Bolívia e Paraguai.

A Cidade Morena está a mil quilômetros de Brasília e de São Paulo, 820 quilômetros de Goiânia e 782 quilômetros de Cuiabá. Portanto, quem parte destas ou outras capitais vai ter de ralar caso opte por chegar de carro.

Aeroporto Campo Grande
O aeroporto de Campo Grande parece de uma cidade do interior, mas é sua melhor opção.

Para quem vai de carro, ao chegar no Mato Grosso do Sul, as paradas e pernoites precisam ser muito bem planejadas. Além da qualidade das estradas não ser digna de elogios (com excessão talvez da que leva a Bonito), há ainda o problema da grande distância entre as cidades. Para se ter um exemplo, nos 400 quilômetros entre a capital e Três Lagoas (na cidade com São Paulo), há apenas três cidades pelo caminho.

Quem vem do território paulista, aliás, possui duas opções de chegada: o acesso a Três Lagoas é pela BR 158, enquanto a BR 267 dá acesso a Bataguassu. De Minas Gerais o caminho é pela BR 262. No Paraná, é preciso acessar a BR 163, entrando por Mundo Novo. De Goiânia ou Brasília é possível chegar via BR 060, entrando por Chapadão do Sul. E, por fim, saindo do Mato Grosso o caminho é pela BR 163 até Sonora.

Cansativo, né? Melhor tentar ir de avião mesmo: Avianca, Azul, Gol e LATAM servem diversas rotas para o aeroporto internacional de Campo Grande, e os valores podem ser bem vantajosos durante as promoções das cias aéreas.

O que fazer em Campo Grande

Parque em Campo Grande
O pôr do sol do Parque das Nações Indígenas foi um dos mais lindos que já vi.

Apesar de não ser conhecida nacionalmente como atração turística (a maior parte dos visitantes, de fato, usam a cidade como trampolim para Bonito ou Pantanal), Campo Grande possui um diversificado leque de atrações. Tive o privilégio de passar uns dias extras por lá por conta de um casamento que tive na cidade, e fiquei realmente surpresa.

É verdade que por estar localizada em uma região dominada pelo agronegócio, a capita; se tornou um centro importante do chamado Turismo de Eventos, recebendo exposições, feiras de agronegócios, leilões e congressos temáticos. Mas por outro lado, também devido à vocação agropecuária, a cidade passou a criar roteiros interessantes de turismo rural nos arredores da cidade. Várias estâncias e fazendas oferecem day use e hospedagens para quem deseja uma experiência mais rústica: experimentar pratos da culinária local feitas no fogão a lenha, tomar banho de rio e conviver com animais silvestres e domésticos.

Além disso, há também opções para quem busca uma experiência mais urbana. E foi esse lado que me surpreendeu. A cidade possui uma cena gastronômica super interessante e vem se notabilizando por um circuito de cervejas artesanais. Há ainda prédios históricos e diversos museus e centros culturais que retratam e resgatam a cultura e hábitos dos povos que habitavam (e habitam) a região.

Confira algumas das atrações de Campo Grande que acho que são imperdíveis:

-Parque das Nações Indígenas

Parque das Nações Indígenas Campo Grande
O Parque das Nações Indígenas é gigantesco e cheio de atrações. Foto: Divulgação

Com mais de 1 milhão de metros quadrados, o Parque das Nações Indígenas (PNI) é o cartão postal e um dos orgulhos da cidade. E não é para menos: além de enorme, abriga uma belíssima vegetação natural, lago e diversos equipamentos culturais. É aqui que estão localizados os museus de Arte Contemporânea e das Culturas Dom Bosco, alguns dos mais importantes do estado.

A Concha Acústica Helena Meirelles é um espaço para apresentações de música e teatro, formado por um auditório com capacidade para 1.050 pessoas e o Teatro Arena que pode abrigar 450 expectadores. Todos os domingos são promovidas apresentações no local, que conta ainda com feira de artesanato.

Há ainda o Aquário do Pantanal, em fase de construção (aguardemos, porque infelizmente parece não acabar nunca).

É um lugar incrível para descansar, praticar esportes ou simplesmente admirar o por do sol ou ficar observando as aves e capivaras que passeiam pelo local. No final de tarde, muita gene vai lá pra correr, andar de bike ou até mesmo de kayak no lago (se você olhar bem a foto acima do pôr do sol, conseguirá ver a direita uma pessoa em um kayak).

Endereço: Av. Afonso Pena, 7000

-Museu das Culturas Dom Bosco

Passeios em Campo Grande
O Museu das Culturas Dom Bosco oferece um bom panorama das civilizações indígenas da região. Foto: Divulgação

Localizado no Parque das Nações Indígenas, o Museu das Culturas Dom Bosco existe desde 1951 e é conhecido na região como Museu do Índio. Possui um rico e extenso acervo de cultura indígena. Atualmente é gerido pela Universidade Católica Dom Bosco, mas passou por diferentes locais e administrações em seus quase 70 anos de história.

Estão representados nos espaços dedicados às exposições permanentes povos como os Xavante, Bororo, Karajás e tribos dos rios Uaupés. Além de itens, há recursos interativos, com os quais é possível aprender mais sobre cada uma dessas nações. Na Sala Xavante, por exemplo, o visitante entra em uma área espelhada que lembra um labirinto unicursal, em que é preciso responder os enigmas propostos. O projeto foi concebido por um representante dos Xavante, o diretor do Museu Comunitário de Sangradouro, Valeriano Rãiwi’a Wéréhité.

Além do acervo ligado diretamente à temática dos povos indígenas, o Museu das Culturas possui também coleções de mineralogia, paleontologia, zoologia, arqueologia e etnologia.

Endereço: Av. Afonso Pena, 7000 – Parque das Nações Indígenas

-Lago do Amor

Trata-se, na verdade, de uma barragem construída em 1968 a partir dos córregos Cabaça e Bandeira e faz parte hoje da reserva ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (MS). Como é de imaginar, o lago tem esse nome por atrair casais que afluíam ao local em busca de um belo e tranquilo local para namorar.

Hoje, o Lago do Amor continua sendo um ótimo lugar para levar o (a) amado (a), mas o local também atrai outros tipos de visitantes. Famílias com crianças costumam passear pela região, atraídas pelas paisagens naturais e também pelos muitos animais que podem ser avistados na região. Entre elas, estão as simpáticas capivaras (elas, de novo!), que passeiam tranquilamente pelo parque e arredores. Aliás, se estiver de carro dirija com muito cuidado, pois elas costumam atravessar as ruas de acesso ao parque (muitas vezes pela faixa de pedestres, como deve ser… rs).

No lago também podem ser vistos jacarés de duas espécies: Pantanal e do Papo Amarelo.

Endereço: Avenida Filinto Muller, s/nº

-Parque dos Poderes

O Parque dos Poderes Governador Pedro Pedrossian é outra extensa área de lazer de Campo Grande. A diferença em relação ao PNI é que o local abriga os mais importantes prédios públicos do estado, como a Assembleia Legislativa, os tribunais de Justiça e de Contas, além das sedes das Polícias Militar e Civil, a TV Educativa e a maior parte das secretarias do governo estadual.

Este é outro lugar interessante para quem deseja ver de perto alguns dos animais típicos da região. Tatus, quatis e mutuns são vistos frequentemente por ali, já que o parque está próximo a uma reserva natural. Não há equipamentos para lazer, mas a região é muito agradável e muitos moradores escolhem o local para leitura ou descanso.

Nos finais de semana, a região ganha um novo colorido, com o fechamento da Avenida do Poeta para o trânsito de carros. O Parque se torna um lugar mais aprazível para caminhadas e passeios de bicicleta, recebendo um grande número de pessoas.

Endereço: Avenida do Poeta, s/n

-Mercado Municipal

Mercado municipal de Campo Grande
Além da comida, artesanato e produtos locais estão à venda no Mercadão. Foto: Divulgação

A melhor forma de conhecer as tradições culinárias de um local, de forma autêntica, é visitar seu mercado municipal. E em Campo Grande não é diferente. O Mercado Municipal Antônio Valente foi construído em 1958, sendo revitalizado em 2006. O prédio abriga o melhor da tradição regional.

O Mercadão possui uma área de mais de 2 mil m² onde estão distribuídos 214 Bancas e 70 Boxes. Ali você vai encontrar os peixes típicos da região e uma grande variedade de hortifrutigranjeiros, inclusive os produzidos pelas comunidades indígenas da região. Ervas medicinais, artesanatos típicos, carnes e queijos são encontrados em vários estabelecimentos.

O visitante também vai poder curtir os itens mais famosos do local: os deliciosos pastéis e o Tereré, o chá mate local que é tão disseminado no estado quanto o Chimarrão no Rio Grande do Sul.

Endereço: Travessa José Bacha, nº 61

-Trilha da Usina Abandonada

Construída em meados de 1920, a Usina Ceroula foi a primeira usina hidrelétrica de Campo Grande. Durante 50 anos ela supriu as necessidades energéticas da cidade, até que foi desativada em 1970. Desde então, o local se tornou um chamariz para os curiosos, devido à sua importância histórica.

Mas não são apenas os amantes de história que vão curtir um passeio até a Usina: os amantes da natureza e trekking vão adorar, já que para chegar ao local é preciso percorrer uma trilha de 5 quilômetros. O caminho é repleto de belezas naturais, inclusive quatro cachoeiras.

-Morro do Ernesto

O Morro do Ernesto é dos mais belos mirantes da cidade e está localizado a 20 km de Campo Grande. Localizado em uma propriedade privada, o local é aberto ao público mediante pagamento de entrada.

Os praticantes do voo de parapente afluem ao local para saltos espetaculares. Mas a grande atração é mesmo curtir o por do sol. A vista lá de cima é de arrancar suspiros. Para chegar lá é preciso vencer um percurso de 2,5 km, de dificuldade moderada e com tempo previsto de 50 minutos. O começo é mais puxado, com subidas mais fortes.

Além do morro propriamente dito, o local conta com cachoeiras belíssimas e corredeiras, pista de Mountain Bike, trilhas que cortam rios. O valor do Day Use é de R$ 20. Crianças de até 12 anos não pagam. Não se esqueça de levar uma lanterna caso vá para o Morro para contemplar o por do sol.

Endereço: Fazenda Córrego Limpo, região do Inferninho.

-Morada dos Baís

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A antiga residência dos Baís hoje abriga um excelente centro cultural. Foto: Divulgação

Construída em 1918, o palácio se tornou famoso em Campo Grande por ser o primeiro da cidade a ser erguido em alvenaria. Propriedade erguida e ocupada pela família Baís, tornou-se anos mais tarde a Pensão Pimentel e hoje é o Centro Cultural Sesc Morada dos Baís.

O prédio foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural de Campo Grande e se tornou um dos grandes centros culturais da cidade. Além da riqueza histórica por si só, o local é palco de exposições, música, dança, cursos de arte e culinária regional. As noites de chorinho e MPB são algumas das atrações mais procuradas.

O local também possui restaurante, com pratos executivos a preços bem acessíveis, seguindo a mesma pegada “Comedoria” de outras unidades do Sesc. Às sextas-feiras o cardápio é dedicado à culinária regional.

Endereço: Av. Noroeste, 5140 – Centro

-Casa do Artesão

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Mais de 4 mil peças estão em exposição no local. Foto: Divulgação

Esta é outra residência histórica que hoje segue preservada com outro uso. A Casa do Artesão foi construída entre 1918 e 1923 para funcionar como residência e estabelecimento comercial. Com o passar dos anos, abrigou a primeira agência bancária da cidade. O antigo cofre do Banco do Brasil está lá até hoje e é uma atração à parte.

Posteriormente, o prédio foi tombado como Patrimônio Histórico Estadual. Em 1975 o espaço foi inaugurado como casa do artesão. Hoje há mais de 4 mil peças expostas e produzidas em todo o estado. As opções vão desde bijuterias, acessórios, licores, imagens sacras, até peças indígenas feitas em argila e madeira que retratam a fauna e flora pantaneiras.

Endereço: Av. Calógeras, 2050 – Centro

-Complexo Ferroviário

Campo Grande
O Complexo Ferroviário abriga vários prédios importantes na cidade. Foto: Divulgação

A estação central de Campo Grande, pertencente à velha Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, se tornou um importante centro cultural da cidade. Além, claro, de ser um sítio histórico, já que o antigo edifício da ferrovia foi mantido. Sua arquitetura industrial, de influência inglesa, é uma das poucas no Brasil que mantém as características originais.

No Complexo Ferroviário estão instalados a Vila dos Ferroviários e o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. O Museu Ferroviário também funciona no local. Para quem adora ver os velhos trens em circulação, ainda não há previsão de retomada de ramais para passageiros e o transporte de cargas segue em funcionamento, mas fora da capital.

Endereço: Rua dos Ferroviários, s/n

O que e onde comer em Campo Grande

Campo Grande, nos últimos anos, se tornou um interessante centro gastronômico. A união da culinária indígena com as tradições pantaneiras permitiu a criação de cardápios variados e interessantes. A sopa paraguaia e a chipa, espécie de pão de queijo local, estão entre os pratos típicos mais apreciados.

Um dos pratos de maior sucesso em Campo Grande, no entanto, vem do outro lado do mundo. O sobá, originário da ilha japonesa de Okinawa, chegou à cidade no início do século 20 pelos imigrantes. Trata-se de um macarrão de receita artesanal, servido com caldo feito a base de carne bovina, lascas de carne bovina ou suína, cebolinha e omelete em tiras. Hoje pode ser encontrado em vários bares e restaurantes e, principalmente, na feira central.

-Restaurante Yallah

Uma outra surpresa é a presença de uma culinária sírio libanesa de primeira qualidade, devido aos vários descendentes que estão na região. O Chef Paco Kawijian é irmão do chef de um dos meus restaurantes árabes favoritos em São Paulo, o Sainte Marie) e é a cara trás do restaurante Yallah, e CARAMBA que comida boa. Vale a pena e é nossa primeira dica.

restaurante em campo grande
kibe montado: kibe cru, coalhada, damascos, cebola frita… uma delícia!
comida árabe em campo grande
Um belo almoço com direito a cordeiro.

-Conheça os Corredores Gastronômicos

Essa mistura de pratos indígenas, pantaneiros com a culinária internacional pode ser encontrado nos corredores gastronômicos, onde bares, restaurantes, bistrôs, lojas de conveniência e food trucks dividem a atenção dos visitantes. O corredor mais famoso é o da Avenida Bom Pastor. Mas há outros se destacando, como a da Rua Vitório Zeolla, no Bairro Carandá Bosque, e também a Rua da Divisão, no Bairro Parati.

-Circuito de Cervejas Artesanais

Campo Grande
Campo Grande se rendeu às cervejas artesanais. Foto: Divulgação

Uma moda que pegou definitivamente em Campo Grande é a cerveja artesanal. O número de bares e lanchonetes que oferecem esse tipo de bebida cresceu tanto que um circuito exclusivo se criou naturalmente. Os sabores vão dos tradicionais aos mais exóticos, como a guavira (fruta típica do cerrado), mandioca e até mesmo o tereré.

Entre as Cervejarias artesanais da cidade estão Morena Bier, Cervejaria Prosa  e Cervejaria Campo Grande.

Onde Ficar em Campo Grande?

onde ficar em Campo Grande
Os principais hotéis da cidade estão localizados próximo ao Parque das Nações Indígenas. Foto: Divulgação

Não é difícil escolher onde ficar em Campo Grande. Apesar de capital do estado, a cidade tem uma rede de hotéis pequena, mas suficiente para atender bem aos visitantes.

Quanto a localização não há muito segredo, afinal todos que vou indicar estão na região do Carandá Bosque, perto do Parque das Nações Indígenas. Inclusive eles estão bem próximos uns dos outros.

Listo 3 hotéis, um para cada tipo de orçamento, começando do hotel com valor mais alto, e finalizando com o hotel que é mais em conta. Confira as opções e escolha a que melhor couber no seu orçamento e nas suas exigências de hospedagem em Campo Grande.

-Hotel Deville Prime

Muito bem localizado, este hotel é cercado por ampla área verde e é considerado o melhor hotel de Campo Grande! Possui 196 apartamentos e suítes climatizados, sendo que alguns deles são adaptados para pessoas com deficiência. As acomodações possuem cama king size, SmartTV com grade de canais completa e acesso a internet e Netflix, além de mesa de trabalho, frigobar e cofre digital com tamanho para laptop. O restaurante tem pratos internacionais, mas também o melhor da culinária local. Enfim, por aqui você estará muito bem instalado.

Veja preços e reserve o Hotel Deville Prime aqui.

-Novotel Campo Grande

Quem conhece os hotéis que integram essa bandeira da rede Accor sabe bem o que esperar da unidade de Campo Grande. Um hotel de excelente qualidade e também muito bem localizado. Os apartamentos têm decoração moderna e contam com TV LCD 32′, minibar, secador e cofre digital. O restaurante oferece com pratos típicos e feijoada aos sábados.

Veja preços e reserve o Novotel Campo Grande aqui.

-Ibis Budget Campo Grande – onde me hospedei

A opção de hotel barato em Campo Grande é o Ibis Budget. Com atendimento bem honesto em relação ao preço, você pode optar por quartos para duas, três ou quatro pessoas, inclusive adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. O local é pet friendly e você pode se hospedar com seu animal de estimação, desde que seja de pequeno porte e com cartão de vacinação original atualizado.

Para mim foi perfeito porque precisava apenas de uma boa cama e um bom chuveiro, já que o restante do tempo estaria no casamento, ou passeando no parque ou em algum barzinho. O quarto segue o padrão de todos os Ibis Budget, por isso já da pra saber bem o que esperar.

Veja preços e reserve o Ibis Budget Campo Grande aqui.

DO LADO desse Ibis Budget havia um Ibis “normal”, que pode ser uma outra boa opção de hospedagem também. Vale checar os preços e disponibilidade.

Veja preços e reserve o Ibis campo Grande aqui.


Finalizo com essa lembrança deliciosa dos meus dias em Campo Grande, e pergunto pra vocês: o que mais gostam de fazer em Campo Grande? Ou o que gostariam de conhecer na sua próxima viagem? Comenta aqui pra gente!

casamento Campo Grande

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  • Richard Passos

    Marcella
    kkkkk dai depende do ponto de vista, acho que as mulheres héteros podem adorar esse fato.
    R: se os caras só andam com homem é por que o lugar tá estranho então não é bom para as mulheres tambem não kkk

  • Laenny Fatima de Menezes Pimenta

    O texto ficou excelente, parabéns! Cidade com bela natureza! Mas sem opções de passeio para quem mora aqui! Quem curte uma bebedeira e um sertanejo se esbalda, de resto sobram os parques .

    • Oi Laenny, obrigada pela mensagem e elogio! <3
      Esse post fiz com a ajuda de uma amiga que mora em Campo Grande e achei que ficou bem completinho. O que mais podemos acrescentar? =)
      Adoraríamos receber sugestões suas se tiver.

  • Os barzinhos as baladas em Campo Grande MS , só homem dentro não tem mulher campo grande MS sofre de super população masculina, horroroso o lugar

  • Deus é+ comprei uma passagem fui em Campo Grande MS nunca mais lugar horroroso só homem lugar mais cheio de homem do Brasil você vai naqueles restaurantes clima romântico só mesas com caras sentados eu heim kkk sai fora nunca perdi meu dinheiro nesse lugar nunca mais

  • Maria Elaine Mascarenhas

    Adorei saber que minha cidade e otima e acolhedora pra quem CHEGA na cidade. O clima maravilhoso, muita paz, araras azuis, tucanos, enfim o Pantanal nosso vizinho . Temos otimos locais para ir.

  • sonia de Menezes Nogueira

    Quero receber roteiros de viagens, nacionais e internacionais. Ogda.

  • + Ver mais comentários

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