Roteiro Serra Gaúcha: nossa viagem pelo Vale dos Vinhedos
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Aqui no nosso Brasil temos um destino de enoturismo surpreendente e encantador. Na região da Serra Gaúcha no Rio Grande do Sul você poderá viver experiências inesquecíveis como a pisa das uvas, a poda, picnics ou cinema entre os vinhedos, e muito mais. Quer fazer essa viagem e precisa de dicas? Confira abaixo nosso roteiro pela Serra Gaucha, na região do Vale dos Vinhedos, e aproveite!
A Serra Gaúcha é uma região no nordeste do Rio Grande do Sul, ou seja, ao norte de Porto Alegre. Essa é uma das partes mais turísticas do estado, famosa principalmente por ser a área onde está Gramado e Canela, mas também pela grande quantidade de vinícolas, na região conhecida como Vale dos Vinhedos, que tem como principais cidades Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.
A região é bastante diversa e são vários os cantinhos para se conhecer e os tipos de passeios para fazer. Eu e a Marcella viajamos para a Serra Gaúcha a convite da Agência Conceito Com para conhecer a chamada Rota Uva e Vinho, que inclui, entre outras coisas, a famosa região que comentamos: o Vale dos Vinhedos.
Como o nome indica, essa parte da Serra Gaúcha é onde se concentra a maior produção de vinho e suco de uva do Rio Grande do Sul e do Brasil. Se você gosta de um turismo montanhoso, regado a muita comida e bebida de qualidade, esse é o seu lugar. Mas além disso, é possível aproveitar uma programação diversa e até se surpreender (e muito) com as belezas e a ótima infraestrutura para fazer enoturismo dentro do nosso país!
Veja o que você vai encontrar nesse post:
-Opções de roteiros pela Serra Gaúcha
-Quantos dias reservar para cada rota?
-Resumo do nosso roteiro pela Rota Uva e Vinho
-Quando ir para a Serra Gaúcha e o Vale dos Vinhedos?
-Como se locomover por lá?
-O que fazer?
Opções de roteiros pela Serra Gaúcha
Antes de começar a planejar a viagem, é importante ter em mente que a Serra Gaúcha é uma área extensa, com diferentes regiões para explorar. São várias as cidades da Serra Gaúcha, portanto há vários destinos em um, e você pode tanto aproveitar férias completas por aqui, combinando rotas diferentes, quanto optar por roteiros mais enxutos, para um final de semana prolongado, por exemplo.
Gramado e Canela: os destinos mais óbvios por aqui são as cidades vizinhas de Gramado e Canela. Eu considero este um destino maravilhoso para quem vai com crianças, pois são muitas as atrações voltadas para o público infantil. Porém, para os adultos que queiram relaxar e diversificar a viagem, uma boa pedida é reduzir a estadia nas cidades por dois dias e combiná-la com o Vale dos Vinhedos. O destino de vinhos brasileiro não é nenhum segredo, mas definitivamente é pouco explorado e lembrado por nós. E dica: vale muito a pena!
Nesse post NÃO entraremos em detalhes sobre como montar um roteiro para Gramado e Canela, mas vale menciona-lo por aqui e também é super válido combinar as cidades com uma ou as duas próximas rotas, ambas estão perto ou fazem parte do Vale dos Vinhedos.
Rota Uva e Vinho: Como mencionamos antes, o vale faz parte da Rota Uva e Vinho, que foi o roteiro pela Serra Gaúcha que nós fizemos. Essa área é marcada quase que exclusivamente pela migração italiana, e isso fica nítido nos estabelecimentos, todos familiares e muito tradicionais, que vão passando de geração em geração, e também no carinho e acolhimento de cada pessoa. O forte da Rota Uva e Vinho são os passeios nas vinícolas, e elas são várias na região, mas visitar mais de duas por dia pode ser muito cansativo. Para driblar o cansaço e variar a programação, há alternativas como visitar cervejarias, destilaria de whisky, fábricas de vidro, spa do vinho, passeio de Maria Fumaça e etc…
Caminhos de Pedra: uma terceira opção é seguir o roteiro conhecido como Caminhos de Pedra. Ele também é fortemente marcado pela migração italiana, mas o foco não está mais no vinho, ainda que ele esteja sempre presente, claro. Aqui o mais interessante é explorar a história, a arquitetura e alguns outros aspectos da cultura local. São 12 km de rota turística, com paradas em lugares históricos construídos em pedra e madeira (tem bons restaurantes por aqui por exemplo). Dá pra explorar em um ou dois dias facilmente.
Quanto tempo separar para cada tipo de roteiro na Serra Gaúcha?
Para quer fazer um completíssimo roteiro pela Serra Gaúcha inteira, o interessante é ficar uma semana – ou 10 dias, se quiser descansar pra valer e/ou aproveitar alguns dias no famoso Spa do Vinho, um hotel da Autograph Collection que é uma atração a parte.
Para a Rota Uva e Vinho o recomendado são pelo menos três dias, ou seja, o destino é ideal para um feriado ou final de semana prolongado. Já se você tiver cinco dias pode combinar a Rota Uva e Vinho e o Caminho das Pedras ou fazer a rota e dar um pulinho por Gramado e Canela.
Leia também: Melhores hotéis na Serra Gaúcha: Vale dos Vinhedos e arredores
Resumo do nosso roteiro pela Rota Uva e Vinho
Como mencionamos, o roteiro pela Serra Gaúcha que fizemos foi um roteiro voltado para os vinhos que contemplava a Rota Uva e Vinho do Vale dos Vinhedos. Ficamos 5 dias e 4 noites: as 2 primeiras noites em Garibaldi no charmoso Hotel Casacurta (um dos melhores da região, inspirado nos castelos da França, e onde João Goulart passou sua lua de mel!), e as outras 2 noites em Bento Gonçalves no Dall’Onder Grande Hotel.
Coloquei um resumo da nossa programação dia a dia em tópicos rápidos. Os itens marcados com asterisco (*) são aqueles que mais gostamos e consideramos imperdíveis!
Hotéis: Hotel Casacurta (Garibaldi) e Dall’Onder Grande Hotel (Bento Gonçalves).
Dia 1: ALTO FELIZ e GARIBALDI (29 de janeiro)
-Chegada em Porto Alegre as 9h e transfer até Alto Feliz
*-Visita, degustação e almoço na Vinícola Don Guerino (Alto Feliz)
-Visita e degustação na Fábrica de Chocolates Devorata
-Wine Pool no final de tarde no hotel Casacurta, com petiscos e espumantes
-Jantar no Café Luna Park
Dia 2: BENTO GONÇALVES E PINTO BANDEIRA (30 de janeiro)
-Visita e degustação na Vinícola Aurora em Bento Gonçalves
-Almoço na Casa de Pedra da Aurora
-Visita ao Parque Esculturas Domadores de Pedra (infelizmente choveu e não visitamos esse parque, mas fica a dica)
-Visita ao Parque Temático Epopeia Italiana
*-Visita, degustação e jantar na Union Distillery (whisky)
Dia 3: FLORES DA CUNHA E BENTO GONÇALVES (31 de janeiro)
*-Visita, degustação e almoço na Luiz Argenta (Flores da Cunha)
*-Visita, pisa das uvas, merendim e degustação na Vinícola Miolo (Vale dos Vinhedos)
*-Final de tarde na Wine Garden Miolo
-Jantar Cobo Wine Bar
Dia 4: BENTO GONÇALVES E GARIBALDI (1 de fevereiro)
-Experiência Vinhedo do Mundo, visita e almoço na Dal Pizzol Vinhos Finos
-Visita e degustação Cervejaria Leopoldina
-Visita ao museu e fábrica Madelustre
*-Visita, degustação e Wine Movie na Vinícola Peterlongo
Dia 5: DE VOLTA PARA CASA (2 de fevereiro)
-Visita ao Sítio Crescer (Via Orgânica)
-Almoço Casa Di Paolo (Garibaldi)
-Transfer para aeroporto e vôo de volta para SP a tarde.
Quando ir para a Serra Gaúcha e para o Vale dos Vinhedos?
A alta temporada na Serra Gaúcha acontece em julho, por causa do inverno. Se você quer movimento, esse é a sua hora. Mas se o que busca é tranquilidade, os meses de verão podem ser uma boa opção. Para quem tem como objetivo fazer uma viagem enogastronômica, a dica fica ainda mais específica.
Nós visitamos o Vale dos Vinhedos no período da vindima, que é a época da colheita das uvas. Ela acontece entre o fim de janeiro e o começo de março e, na minha opinião é a época mais especial para conhecer a região.
Durante a vindima os vinhedos estão carregados de uvas, o que dá um visual muito mais interessante. Além disso, há experiências que só acontecem nesse período, como a colheita turística e a pisa das uvas. É geralmente uma época de festa e super animada!
Outro ponto positivo é que, em função do calor, os primeiros meses do ano ainda não costumam ser muito lotados, mesmo que o turismo acerca da vindima venha crescendo. Aproveite!
Quem busca uma outra experiência única para a região, pode também escolher visitar a área durante a Fenavinho (Festa Nacional do Vinho). Em 2020 a Fenavinho acontecerá junto com a ExpoBento, uma feira que ocorre anualmente em Bento Gonçalves, entre os dias 05 e 14 de junho.
As semanas que antecedem o evento em si também são marcadas por uma série de outras ações, como o vinho encanado a preços populares no centro de Bento Gonçalves (nos três últimos finais de semana de maio) e os desfiles de carros alegóricos (nos dias 17 e 31 de maio).
Como se locomover por lá?
A maneira mais cômoda de visitar a Serra Gaúcha é escolher uma ou duas cidades como bases e se locomover a partir delas. O turista pode se estabelecer em Gramado e depois mudar para Garibaldi, por exemplo, dois pontos de referência. Ou se preferir fazer o roteiro menor, pode também ficar direto em Bento Gonçalves.
Uma vez escolhida a base, é preciso pensar em como você vai se movimentar pela região. Tenha em mente que não há transporte público e os ônibus de viagem são escassos. Os mais esportistas podem pensar em usar bicicletas, mas antes de se jogar nessa opção, pesquise bem sobre as distâncias, que nem sempre são curtas. Como é tudo muito pequeno, também não é possível confiar em transporte por aplicativo, porque se não houver motoristas disponíveis você pode acabar ficando na mão.
O carro, portanto, é a melhor opção. Para a maioria das pessoas, seja vindo com o seu próprio veículo ou alugando um na chegada, ele é o meio de transporte ideal para conhecer tudo com tranquilidade. Não se preocupe, por aqui o trânsito ou o estacionamento não serão problema.
Porém, se você não sabe dirigir, ou vem com um grupo no qual ninguém está disposto a ser o motorista da rodada – afinal as visitas nas vinícolas sempre são regadas a deliciosas degustações –, você pode contratar motoristas ou receptivos para não se preocupar com isso. Existe até a opção de já fechar um pacote em agências da região. A Agência Giordani é uma das maiores e mais recomendadas, foi através dela que andamos uma vez nesse ônibus escolar amarelo da foto, bem típico americano. O Hotel Dall’Onder também tem a sua própria agência de turismo.
Com as agências é possível montar o pacote ideal para você e seu grupo, de duas a muitas pessoas, já que elas geralmente têm opções que vão de carros a ônibus. Dessa forma você também tem a vantagem de estar acompanhado por um guia, que conhece tudo e vai orientá-los sobre as melhores coisas da região. Não se preocupe, em geral é possível contratar esse tipo de serviço com apenas um dia de antecedência e você pode inclusive fazê-lo pessoalmente.
O que fazer na região?
Vinícolas
Como já explicamos, a principal atração do Vale dos Vinhedos e da Rota Uva e Vinho são as vinícolas. A região abriga inúmeras opções e cada uma delas oferece algum diferencial que a torna super interessante.
Não é tarefa fácil, mas recomendamos que você escolha, no máximo, uma vinícola por dia para visitar. Ainda que elas tenham coisas diferentes, se você não for um super entendedor de vinhos as experiências podem acabar ficando repetitivas e cansativas.
Antes de escolher, pesquise sobre o que cada vinícola oferece. Na Miolo, o Wine Garden é um passeio agradável para um fim de tarde assim como o deck da Don Guerino. Em ambos você pode comer e beber vinho com um clima gostoso com uma vista bonita para os vinhedos. A Peterlongo, oferece o Wine Movie, que é a experiência única de assistir a um filme em meio aos vinhedos. Enquanto que a Luiz Argente tem um restaurante super gostoso com paredes de vidro que emolduram as vinhas do lado de fora.
Quer saber mais? Leia nosso post com dicas de vinícolas no Vale dos Vinhedos e região
Destilaria e cervejaria
Se você se cansar de vinhos ou estiver viajando com alguém que não é tão chegado nos fermentados de uva, pode aproveitar para fazer dois passeios fora do comum: uma cervejaria e uma destilaria de whisky.
A Union Distillery abriu as portas para o público em 2019, apesar de já funcionar na região desde 1971. O local costumava ser uma vinícola, mas foi transformado em destilaria de whisky há quase 50 anos. Lá é possível aprender o processo de produção do destilado e também degustar alguns rótulos por R$ 40, incluindo uma taça de brinde.
A Cervejaria Leopoldina também oferece uma visita parecida, com curto tour pela parte de fabricação e degustação de alguns dos 14 tipos de cerveja e chopp produzidos ali. A Leopoldina é uma novidade na região da Rota Uva e Vinho, uma vez que só funciona desde 2016. Apesar do pouco tempo, a empresa já exporta seus produtos e também já ganhou alguns prêmios. O tour e a degustação duram cerca de 1h e precisam ser agendados. O valor é de R$ 30 por pessoa.
Chocolate
Gramado leva a fama incontestável pela produção de chocolate. Mas quando estiver na Serra Gaúcha, não deixe de conhecer a Devorata, em Garibaldi. A loja de trufas é um empreendimento familiar gerido por duas mulheres, mãe e filha. A produção é super artesanal e cuidadosa e o resultado é delicioso.
Centro de Garibaldi
A cidadezinha é uma fofura à parte. Nós tivemos pouco tempo para explorar as ruas, mas pelo pouco que vimos já gostamos bastante. Garibaldi tem aquele ar fofo de cidade pequena e algumas pequenas atrações interessantes.
É uma boa ideia dar uma passeada na Rua Buarque de Macedo, no centro de Garibaldi. Ela é repleta de construções típicas italianas. Nos prédios históricos há placas explicando quem viveu ali. Também nesta rua está uma maquete da cidade, a Piccola Garibaldi.
A Buarque de Macedo é ainda um local chave para a alimentação. O Jardim Gastronômico é um oásis de modernidade que harmoniza super bem com as construções tradicionais. Feito de containers, ele agrupa algumas opções de alimentação em um ambiente agradável. Outra recomendação é o Café Luna Park, que é bastante tradicional e serve deliciosas pizzas.
Madelustre
A Madelustre é uma fabricante de vidros localizada em Garibaldi. A visita de R$ 20 engloba uma explicação da história do vidro e a visita à vidraria, para ver de pertinho o processo de fabricação das peças de vidro, que é completamente hipnotizante. Eu particularmente amei ver de perto como se coloca cor e como se modelam os objetos. Na Madelustre também está a maior taça de espumante do mundo, reconhecida pelo Guinness World Records em 2014.
A visita custa R$ 20 ou R$ 35 com direito a um brinde e funciona de segunda à sábado, das 9h às 17h, com visitas a cada hora, sendo a última às 16h.
Sítio Crescer
Você pode aproveitar sua estadia na Serra Gaúcha para fazer um passeio bem fora do comum. O Sítio Crescer é uma fazenda orgânica onde são cultivados frutas e vegetais que são vendidos por uma cooperativa. O Sítio Tour é o passeio turístico pela propriedade, guiado pelos donos e acompanhado por seus cachorros fofíssimos. Há ainda uma pequena degustação de produtos feitos no sítio. Esse passeio demora entre 45 minutos e uma hora e custa R$ 10 por pessoa.
Restaurante Valle Rústico
Nós não tivemos a oportunidade de conhecer, mas o Restaurante Valle Rústico foi recorde de indicações no nosso Instagram. Ele fica em Garibaldi e oferece um menu que segue conceitos da ecogastronomia, com uma refeição apreciada em etapas.
Casa das Cucas
Outra campeã de indicações no Instagram foi a Casa das Cucas, que fica no roteiro Caminho das Pedras. Trata-se de um restaurante com menu italiano autoral em um ambiente super agradável que é ao mesmo tempo intimista e elegante.
Maria Fumaça
O passeio de Maria Fumaça é outra atração bastante popular do Vale dos Vinhedos. Ela também é conhecida como Trem do Vinho ou Trem da Uva e vai de Bento Gonçalves a Carlos Barbosa, passando por Garibaldi.
Para quem mora em um país onde a malha ferroviária é mínima, um passeio de trem é sempre divertido. Com seu ar histórico, a Maria Fumaça confere todo um charme extra a ele.
O percurso dura uma hora e meia e é acompanhado por performances de música italiana e degustação de espumante e suco de uva. O passeio sofre alterações de preços e horários de acordo com a época do ano, então o melhor é confirmar as informações diretamente no site.
Leia também: O que fazer na Serra Gaúcha: 10 experiências fora do comum
Ainda tem dúvidas sobre como montar o seu roteiro pela Serra Gaúcha e o Vale dos Vinhedos? Escreva aqui pra gente nos comentários!
Se quiser ler mais sobre o que fizemos, a Lily viajou conosco e escreveu esse relato bem completo da viagem. Confira!
Ana Lucia Henriques de Melo
Suas dicas são indispensáveis para quem, como meu marido e eu, estamos pensando em fazer esse roteiro, que vocês tão bem destrincharam para nós.
Parabéns e muito obrigada!
Sara Baptista
Fico feliz de saber que gostou das dicas, Ana Lucia!
ana
Acredito que a Serra Gaúcha deva ser um passeio maravilhoso. Gostaria muito de conhecer.
Maria C
Todo viajante, amante de vinho, deveria fazer esse roteiro pela Serra Gaúcha para conhecer a região do Vale dos Vinhedos. Aproveitar uma semaninha e incluir mais uns dias no Spa do Vinho, conforme você sugeriu, aí seria um sonho!
Mariana Menezes
Que roteiro bacana na Serra Gaúcha! Morro de vontade de ir pra lá porque adoro vinho!
Mas gostei de saber da destilaria e cervejaria também. É um bom lugar para programar um passeio depois da quarentena.
Bruna
Adorei essas dicas para um roteiro nas Serras Gaúchas! Ainda não conheço e me sinto em falta, porque adoro enoturismo. Além de conhecer melhor nossos vinhos, esses destinos são perfeitos para relaxar, tudo que amo!
Gabriela Almeida Torrezani
Faz tempo que sonhamos em visitar a Serra Gaúcha, mas sempre vai ficando pra depois. Estou encantada com o seu post e com o Vale dos Vinhedos!