Bate-volta da Cidade do México para as pirâmides de Tehotihuacán (+Basílica de Guadalupe)

O México é um país cheio de ruínas de civilizações pré-Colombinas (que viviam lá antes da chegada dos espanhóis), então não dá pra visitar o país e não se aventurar por sítios arqueológicos Astecas ou Maias. Na região da capital mexicana predomina a influência Asteca, e o maior exemplo disso são as Pirâmides do Sol e da Lua, no sítio arqueológico de Tehotihuacán.

Ainda que tenha sido uma cidade Asteca por muitos anos, Tehotihuacán foi construída centenas de anos antes, e os arqueólogos estimam que ela tenha sido um grande centro controlador de todas as civilizações que viveram em território hoje mexicano (inclusive os maias). Misteriosamente, a cidade foi abandonada e ficou assim até a chegada dos Astecas, que passaram a utilizá-la como centro de adoração, por acreditarem que aquele era o lugar onde o mundo havia sido criado. Com a chegada dos espanhóis, a civilização asteca foi dizimada e Tehotihuacán abandonada novamente, até ser declarada como patrimônio da humanidade pela UNESCO , na década de 80.

Ruínas

Templo de la serpente emplumada

Detalhes

Os pontos altos são as duas pirâmides que reverenciam o Sol e a Lua, que são ligadas pela Calçada dos Mortos e podem ser escaladas pelos turistas, dando uma visão ampla e belíssima do sítio arqueológico e de toda a região.

Calzada de los muertos, com a pirâmide da lua ao fundo

Pirâmide do Sol

Vista da Pirâmide do Sol

Campo onde está a Cidadela

Visitar Tehotihuacán pede, pelo menos, umas 4h, já que é 1h para ir, 1h pra voltar e, no mínimo, 2h no para explorar o local. Como anda-se muito e a subida da pirâmide do Sol é bem cansativa, é recomendado usar roupas leves, levar água e ir de tênis. Não se esqueça que o Sol das horas perto do meio dia é bem forte, então chapéu e protetor solar são bem vindos.

Para chegar lá por conta própria é super simples, basta pegar o ônibus na Central de Autobuses del Norte (facinho de chegar de metrô). A empresa que leva chama Autobuses Tehotihuacán e tem ônibus que saem de hora em hora a partir das 7h da manhã. Basta comprar no guichê diretamente (custa 40 pesos). A viagem dura cerca de uma hora e te deixa na porta do sítio arqueológico (parada “los piramides”).

Você vai começar seu passeio pela Cidadela, depois seguir pela Calzada de los Muertos, passar pela pirâmide do Sol (e subir) e pela Pirâmide da Lua, e ver as demais coisas por lá. Se na hora de ir embora você ainda tiver pique, vale a pena parar na Basílica de Guadalupe pois é bem no caminho da volta, e assim você já mata dois passeios em um só.

Como ir: quando acabar de visitar o sítio arqueológico, dirija-se à saida que fica bem em frente à pirâmide do Sol. Você vai passar por umas barraquinhas de souvenirs e por um estacionamento que vai dar em uma rua. Atravesse a rua e espere o ônibus que vai parar bem onde tem a lombada. Pegue o ônibus que vá a até a estação de Indios Verdes, mas peça para o motorista te avisar quando chegar o ponto do Deportivo 18 de marzo. De lá tem gente que vai a pé ou de metrô, mas também vale pegar um taxi que vai te cobrar baratinho (uns 15 pesos) e te deixar na porta.

A Nossa Senhora de Guadalupe é a santa padroeira do México e, por isso, os mexicanos (em sua maioria católicos) são super devotos dela. A Basílica, um destino religioso importantíssimo para os católicos, na verdade é um complexo formado de diversas igrejas, dentre elas a moderna basílica, a basilica antiga, a capilla del pocito (chamada assim devido ao poço de águas milagrosas localizado nela) e a paróquia do convento da Santa Maria de Guadalupe.

Chegando na região da basílica

Basílica velha

Basílica renovada

Interior da nova basílica

Fonte: dados turísticos dos locais e este site aqui (Onde os homens se tornam deuses).