Sobre chili, tacos e astecas – Uma breve introdução ao México

Quem nos acompanha pelo instagram (segue a gente @segredosdeviagem) sabe que essa semana estivemos no México para um casamento. Apesar de já termos visitado Cancun e Playa del Carmen antes, essa foi a primeira vez que experimentamos de verdade a vida mexicana, já que participamos de um casamento bem típico em uma cidade pouco conhecida dos brasileiros (Cuernavaca, falaremos nos próximos posts), e passamos alguns dias na Cidade do México sendo guiados por amigos locais.

A religião sempre presente nas casas mexicanas

A primeira coisa que notamos é que, ao contrário de Cancun, onde prevalece a cultura da civilização Maia, a região da capital federal está repleta de influências Astecas, não só nas pirâmides de Tehotihuacán, como nos nomes dos bairros, estações de metrô, etc. Esta que foi a civilização tida como a mais evoluída, deixou sua marca em vários cantinhos do centro do país.

A segunda coisa que percebemos foi que a paixão por tacos vai além do estereótipo. Há barraquinhas em tudo quanto é canto, e na maioria dos restaurantes, mesmo os não muito típicos, existe uma opção semelhante ao prato. Fora que eles comem tacos de manhã, à tarde e à noite, sempre com muita salsa picante, claro.

Variedades de “salsas” no supermercado (uma ótima opção para comprar pimentas com preços menores)

Por fim, os mexicanos. Pode parecer clichê dizer que eles são pessoas super amáveis e receptivas aos turistas, especialmente os brasileiros, mas acontece que essa é a realidade. Ainda que os garçons, por exemplo, sejam bem sérios (especialmente nos lugares menos turísticos), todos os funcionários nos trataram muito bem, e as famílias que conhecemos no casamento fizeram de tudo pra nos sentirmos em casa.

Vale um adendo para falar sobre a segurança no México: nos recomendaram muito cuidado na cidade do México, com taxis, andando na rua ou visitando lugares turísticos, mas o que vimos foi uma cidade tranquila, com um belo sistema de transporte público e taxis baratos. Nossos amigos comentaram que essa transformação aconteceu de uns três anos pra cá, mas que ainda é necessário atenção e cuidado, e que o narcotráfico ainda domina boa parte do país. Então dá pra pegar metrô tranquilamente, e andar a pé pelas regiões mais centrais sem medo, mas vale ter a precaução de só pegar taxis seguros (todo hotel, shopping, rodoviária, aeroporto ou restaurante pode chamar um pra você nos guichês, e se for pegar na rua verifique se há na janela o registro do taxista), e não dar mole a noite.

O passeio a pé pela avenida Reforma rendeu belas fotos do entardecer

Resumindo, é um país que vai além das belíssimas praias e merece nossa atenção por estar próximo e por não ser um destino super caro.

Fique de olho que, a partir de segunda feira, começamos uma série de posts sobre  que você não pode deixar de ver na capital mexicana e arredores.