O que fazer em Paris: 25 dicas de passeios e atrações


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É sempre um desafio definir o que fazer em Paris, afinal chegar à capital francesa é motivo para deslumbre, sim! Não importa se é a primeira ou a décima visita, é sempre uma empolgação visitar a cidade-luz. Eu já morei lá e voltei outras tantas vezes, então tive o privilégio de ter mais tempo disponível para descobrir não só os pontos turísticos de Paris, como também os segredinhos da cidade.

Nesse post listei os lugares que acho imprescindíveis conhecer em Paris. Além do tópico principal que é “O que fazer em Paris” (prepare-se pois tem muita dica), também respondi a outras perguntas comuns de maneira mais objetiva e que te ajudarão a bolar o roteiro perfeito.

Veja abaixo um resumo do que você encontrará aqui:

Como se locomover em Paris
-O metrô em Paris é seguro?
-Ônibus turístico vale a pena?

Hospedagem em Paris: dicas rápidas de onde ficar e posts úteis para planejar sua estadia

O que fazer em Paris: principais pontos turísticos e atrações
-Admirar a Torre Eiffel, dicas para curtir de dia e a noite
-Caminhar pela Champs Elysée
-Visitar o Arco do Triunfo
-Fazer um passeio de barco no Rio Sena: do bateaux-mouche ao particular
-Ir ao Museu do Louvre
-Passear pelo Jardin de Tuileries, Mercado de Natal e o Museu Orangerie
-Visitar o Museu D’Orsay
-Perder-se nas ruas charmosas de Saint Germain des Prés
-Deslumbrar-se na Ópera Garnier
-Entrar na Galeries Lafayette
-Conhecer o Grand Palais e o Petit Palais
-Cruzar a Pont Alexandre III a pé até o Hotel des Invalides
-Checar o rápido e envolvente Museu Rodin
-Maravilhar-se no Jardin du Luxembourg
-Subir na Torre Montparnasse: mas vale a pena?
-Flanar pelo  bairro do Marais e ir ao Centre Georges Pompidou
-Visitar o Museu Picasso
-Conhecer a Catedral de Notre Dame, mesmo depois do incêndio
-Fazer um tour em Montmartre e visitar a Basílica de Sacré-Cœur
-Ver o Café des Deux Moulin, do filme Amélie Poulain
-Visitar a Capela da medalha Milagrosa e a Saint Chapelle

Bate-voltas de Paris:
-Disneyland Paris
-Palácio de Versalhes
-Giverny
-Rouen

Como se locomover em Paris

Como toda cidade grande, Paris oferece diversas formas de locomoção. Para ir descobrindo cada cantinho, nada melhor do que andar a pé e ir se perdendo pelas ruas. Essa é a chance de tirar ótimas fotos! 

uma bicicleta em frente a uma escada e um prédio de fachada clara em Paris
Paris é cheia de cantinhos fofos

Porém, se a ideia é ganhar tempo nos deslocamentos, há alguns outros meios como ônibus, metrô, uber e até mesmo patinete!

O Uber funciona bem na capital francesa e já está bastante difundido. Quanto aos transportes públicos, eu, particularmente, prefiro o ônibus ao metrô por um único motivo: de ônibus você vai aproveitando Paris da janelinha. ♥ Mas é claro que dá para se virar tranquilamente com metrô, e ele chega mais rápido até pontos mais distantes (vamos falar melhor sobre o metrô no tópico a seguir).  

Além disso, há diversos city tours disponíveis na cidade que você faz a pé, mas com um guia experiente para definir o melhor trajeto. Outra opção são os bike tour ou passear por conta com as bicicletas compartilhadas Vélib’s, que podem ser alugadas nas próprias estações espalhadas pela cidade, usando um cartão de crédito e o celular (é mais fácil do que parece e há instruções nos totens).  

Por último, vale lembrar que Paris já entrou na onda dos patinetes elétricos. Basta baixar os aplicativos como Live ou Bird e fazer o cadastro para sair andando em poucos minutos. Eu me diverti andando de patinete em Paris na minha última viagem, mas a conta final não fica tão em conta não… vale mais pra se divertir em distâncias curtas. 

Mas atenção porque há locais onde é proibido circular e estacionar os patinetes (como nos parques que seriam os lugares mais gostosos pra ir), há um limite de velocidade e dá-lhe multa caso você não respeite essas regras. Melhor ir de vélib ou a pé. 

Patinete elétrico estacionado com a Torre Eiffel ao fundo
A Bird é uma das empresas que disponibiliza patinetes elétricos para locação em Paris | Foto: Divulgação

Metrô em Paris é seguro? 

Sim, uma das formas mais fáceis de se locomover entre um ponto turístico distante do outro é pegar o metrô parisiense. Ele é bem similar ao metrô de São Paulo na maneira em que as linhas funcionam e a lógica de deslocamento. Por outro lado, vamos ser sinceras e dizer que, na maior parte das vezes, os trens são bem mais antigos, barulhentos e fedidos… rs. Mas funciona. 

Ele é bem popular, por isso até durante a noite os vagões são bastante movimentados e cheios de gente. Sem falar que há estações de metrô por todo lado, o que também facilita bastante a vida do turista.  

Enfim, vamos a melhor dica prática para usar o metrô de Paris: Não jogue seu bilhete fora! Sério, preste atenção nisso. Esteja com com o bilhete fácil durante o trajeto, pois fiscais costumam verificar as passagens e rola multa para quem não apresentar um ticket válido. Ah, e você ter que pagar na hora e não costuma ser barato, viu? Já vi isso acontecer em Paris, Dusseldorf, Berlim, Londres… a dica é geral. Só jogue o bilhete depois que sair.

Placa sinalizando o metrô de Paris com uma construção antiga ao fundo

Ônibus turistíco em Paris vale a pena?

Se a ideia é admirar as paisagens da capital francesa e se você está com receio de se perder nos ônibus de linhas comuns, vale apostar no ônibus turístico de Paris. Mas garanta seu lugar no andar de cima para ter visão panorâmica dos pontos turísticos e construções do velho mundo. Apesar de eu nunca ter utilizado um desses em Paris, acho que é uma boa opção para quem não tem muito tempo e quer ver o maior número de lugares em um mesmo dia, e não se sente confortável em explorar por conta própria. 

Boa parte das opções disponíveis são naquele esquema hop-on-hop-off, em que você pode descer e subir do ônibus várias vezes ao longo do trajeto. Tem uma oferecida pela L’Open Tour, que tem quatro opções de linhas, além de áudio em diversos idiomas e wi-fi a bordo. Vale observar que há a possibilidade de combinar esse passeio de ônibus turístico com um passeio de barco pelo Rio Sena, que é um outro queridinho dos turistas. 

Hospedagem em Paris: dicas de onde ficar

Talvez essa seja a parte mais complexa ao planejar o roteiro pela cidade, pois sabemos que Paris costuma ser cara no quesito hospedagem. É comum que a gente se espante com as diárias de quartos básicos quando comparamos com hospedagens da mesma categoria em outros destinos da Europa.

Porém, minha dica para driblar isso é pesquisa e planejamento – antecedência costuma ser uma grande aliada na hora de conseguir preços melhores em hotéis de forma geral. E  aqui no blog tem posts específicos sobre hospedagem em Paris para ajudar no planejamento:

Por último, lembrem que com o Booking, nosso parceiro, dá para ver diversas opções organizadas por faixa de preço, avaliações, categorias e disponibilidade.

O que fazer em Paris: mais de 20 passeios clássicos e imperdíveis 

Vou tentar não ser repetitiva em dizer que há muito o que fazer em Paris – mas há! rs – e vou focar nos lugares que acho imperdíveis e clássicos para se visitar em Paris. Essa é uma seleção especialmente interessante se você quer descobrir o que fazer em Paris em uma primeira viagem . Óbvio que isso não é regra, afinal repetir a maioria destes passeios também é ótimo, e eu adoro.

-Admirar a Torre Eiffel: dicas para curti-la

Ao chegar em Paris, muito provavelmente a primeira coisa que você vai querer fazer é visitar ou ao menos ver a Torre Eiffel. É um símbolo do destino e se a gente está na Cidade de Luz é, em partes, para curtir alguns clichês como esse cenário. Eu adoro, ver a Torre Eiffel, mesmo que de longe, é a prova de que você realmente chegou em Paris. 

Torre Eiffel ao entardecer com céu rosado e várias pessoas fazendo piquenique no gramado diante dela

A torre pode ser admirada gratuitamente de diversos pontos de Paris, como do alto do Trocadéro. Uma boa ideia é fazer um picnic no Champ de Mars. É aquela extensa grama aos pés da Torre Eiffel, que sempre aparece no feed do Instagram de quem está na cidade (foto acima). 

Mas além dessas duas opções mais óbvias, já deixo a dica de passar pela Avenue de Camoens, lá tem uma vista ótima e o local não costuma ser lotado (é o segredinho dos fotógrafos que querem fazer ensaios de casais em Paris, e procuram evitar as multidões).

Por fim, se a ideia é subir no monumento, é essencial comprar o ingresso pela internet com antecedência, dia e hora marcada. Só assim para evitar pegar filas homéricas no dia da visita. Ou ainda, é possível reservar um dos restaurantes localizados no alto da Torre Eiffel e ter uma referição super especial (não se assuste se você se deparar com vários pedidos de casamentos nas mesas ao lado). Veja nesse post do blog Vambora, como comprar seu ingresso e subir sem filas na Torre Eiffel.

Como chegar na Torre Eiffel: Uma boa dica é ir de metrô até o ponto turístico icônico. Para isso, basta descer na estação Trocadéro, na linha 9. Depois, é só seguir as indicações. No caminho está Place du Trocadéro, onde inevitavelmente você também vai parar para uma foto. 

Torre Eiffel à noite: o que muda  

E vamos de Torre de novo, porque ícone é ícone. Mas agora á noite, quando ela fica toda iluminada: é uma imagem que sem dúvida ficará marcada em sua memória.

E vale dizer que de hora em hora a experiência ganha um extra, pois há um espetáculo de luzes que piscam e brilham por toda a torre. Ele dura em torno de cinco minutos, então dá tempo de curtir de boa e ainda tirar umas fotos. Parabéns pra quem teve essa ideia, porque deixou ainda mais envolvente um monumento que já era lindo. 

Torre Eiffel iluminada durante a noite
Torre Eiffel iluminada é um dos símbolos de Paris com razão, né?! | Foto: Stephen Leonardi – Unsplash

-Caminhar pela Champs Elysées 

Não há como ir a Paris sem caminhar pela Champs Elysées, principal avenida do destino. Mais um ponto turístico clássico de Paris, é no seu entorno que está um dos burburinhos da cidade, com excelentes lojas e restaurantes. É ali também que estão as melhores barraquinhas de crepe – daqueles com a massa bem fininha que você tem que provar. 

Também vale dizer que a Champs Elysées é uma ótima região para comprinhas. E tem de tudo um pouco, desde loja de maquiagens como Sephora, uma unidade enorme da Louis Vuitton e até mesmo uma loja da Disney, com pelúcias gigantes dos personagens a preços bem atrativos (spoiler: tem Disney em Paris!). Além dessas, eu amo comprar chás na Kusmi Tea, pegar um macarron da Ladurée ou do Pierre Hermé, e tomar um café em alguma das mesas nas calçadas. 

Quem quer algo mais upscale ou apenas admirar as vitrines, pode ir na vizinha Avenue Montaigne. Lá é o supra sumo do luxo, onde estão as lojas mais sofisticadas como Versace, Chanel, Celine, dior, Balenciaga (só pra citar algumas) e restaurantes renomados como o famoso L’Avenue.

-Visitar o Arco do Triunfo 

A Champs Elysées é a avenida que une dois pontos turísticos famosos: a Place de Concorde e o Arco do Triunfo. Aproveite essa informação para organizar um roteiro otimizado que contemple esseas atrações. Ao chegar no final da avenida, faça uma visita e suba ao monumento, que fica localizado na praça Charles-de-Gaulle Étoile.

uma mão segura o celular que está com a câmera aberta enquadrando o Arco do Triunfo

As paredes do Arco do Triunfo trazem inscrições talhadas sobre as batalhas vencidas pelo exército de Napoleão e o monumento guarda também o Túmulo do Soldado Desconhecido, que homenageia todos os soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial.

A dica é comprar o ingresso com antecedência para não pegar filas, mas ele também é vendido na bilheteria do local. Uma vez lá, aproveite para subir até o terraço e ver Paris de cima, mas prepare as pernas, pois são mais de 200 degraus e não há elevador.

Pra finalizar, uma dica boa demais é tentar visitar Paris no primeiro domingo do mês, quando muitas atrações são gratuitas. Foi assim que subi de graça ao Arco do Triunfo. A desvantagem é que há mais filas. 

-Fazer um passeio de barco no Rio Sena: do bateaux-mouche ao particular

Não demora muito tempo até que você perceba que o Rio Sena também é um importante protagonista de Paris, assim como a Torre Eiffel. Até porque muitas vezes a paisagem traz monumento de ferro emoldurado por suas águas calmas, uma lindeza! 

Pronto, essa é a hora que fazer um passeio de barco para ter outra perspectiva da cidade. Dá para fazer ao longo dia, mas o melhor horário (e também o mais concorrido) é ao entardecer. Assim, você vai deslizando pela água enquanto vê Paris se transformar na Cidade Luz. 

E se engana quem pensa que esse é um passeio cafona ou turístico demais. Tem opções para todos os gostos e estilos possíveis. Do Bateaux-Mouche tradicional que comporta mais pessoas e tem até restaurante no seu interior, a embarcações exclusivas e estilosas, algumas delas bem vintage de madeira.

Dá uma olhada nesse site e nesse outro com barcos particulares mega exclusivos e lindos, com um estilo bem antigo.

-Ir ao Museu do Louvre: além da Monalisa, muitas obras imperdíveis 

Se há um ponto turístico de Paris que não deve ser esquecido de jeito nenhum, esse é o Museu do Louvre. Considerado o maior museu do mundo, ele abriga cerca de 35 mil obras. E entre elas, uma vive sempre rodeada de turistas: a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Em horários normais não dá para olhar o quadro muito de perto, mas nós temos uma dica que não costuma falhar pra ver a Mona Lisa sem ninguém na sua frente.  

Monalisa no Louvre

Porém a visita não deve nunca ser resumida a apenas vê-la. O motivo? Andando pelo museu você logo irá se perder na imensidão dos seus 70 mil metros quadrados de área, que abrigam inúmeras mostras.

Entre as obras, eu particularmente amo esculturas como a lindíssima Vênus de Milo, também a Vitória de Samotrácia e, por fim, a Psiquê Reanimada pelo Beijo de Eros. A ala do Egito Antigo também é impressionante. Artefatos, armas, objetos pessoais, sarcófagos e até múmias podem ser vistas lá, com destaque para estátuas e esfinges enormes. 

Já deu para perceber que apenas um dia não será suficiente para ver tudo, aliás, a verdade é que para um bom panorama, recomendam uns cinco dias de visita.

Mas sabemos que isso não é uma opção para todos, então sugiro pagar pelo audioguia e definir quais obras são prioridades da visita, pois é muito muito fácil perder o foco. 

E já vá sabendo: é muito comum sair do Louvre com um gostinho de quero mais… =P

Fachada do Louvre com as icônicas pirâmides de vidro

-Passear pelo Jardin de Tuileries, Mercado de Natal e o Museu Orangerie

Bem pertinho do Louvre fica o Jardin de Tuileries, um parque lindíssimo com uma extensa área verde ideal para o descanso depois das andanças pela cidade. É lá também que, no final do ano, fica um dos mercados de Natal mais conhecidos, e onde fica uma famosa roda-gigante durante o verão.

O Mercado de Natal tem entrada gratuita e tem uma infinidade de barraquinhas que vendem desde artigos de Natal (bem fofos, por sinal) até vinho quente, doces, sanduíches, massas e outras guloseimas. Há também atrações para toda a família, como pista de patinação no gelo e trem-fantasma (a partir de 5 euros). À noite a feirinha fica tão lotada que mal dá para andar por ali e o empurra-empurra é grande, então a dica é ir durante o dia para aproveitar melhor. 

Una o passeio do Jardin de Tuileries a uma visita ao Museu L’orangerie, que é super rápido de se visitar e abriga uma atração principal. É lá estão os quadros gigantes das “Ninféias” de Monet, que são junções de vários paineis formando obras de até 17 metros de comprimento. Lindíssimo, e um dos meus museus preferidos na cidade. 

-Visitar mais um belo museu: descubra o que ver no Museu D’Orsay

Ainda sobre museus, todo amante das artes que se preze deve marcar um dia para visitar o Museu D’Orsay. Conhecido como o museu dos impressionistas, reúne obras de arte do século 19, além das famosas pinturas impressionistas e esculturas. Por aqui há muitas bailarinas de Degas, Renoirs, Manets, Monets e outros artistas. 

Museu D'Orsay
Bailarina de Degas no Museu d’Orsay, em uma tentativa minha de foto artística… =P

Outro ponto muito legal desse museu é que ele foi construído em uma antiga estação de trem e sua estrutura está muito bem preservada, tornando-se mais uma obra de arte para observar. O relógio visto de dentro emoldura uma paisagem e é uma beleza pura. 

O museu fica localizado na margem esquerda do rio Sena e às segundas-feiras permanece fechado. 

-Perder-se nas ruas charmosas de Saint Germain des Prés

Ao finalizar sua visita ao Museu D’Orsay, siga para dar um passeio pelas ruas do bairro Saint Germain des Prés, que são muito muito charmosas.

É ali que você verá aquelas cenas clássicas de artistas tomando um café em mesinhas na calçada. Ou então pode escolher um título em meio a um amontado de livros numa das pequenas livraria da área.

A rue De Buci é uma das minhas preferidas de Paris e lá há vários cafés gostosos, restaurantes famosos, e lojinhas. 

Restaurante em Paris
Maison Sauvage: café mais fofo e hype na rue de Buci, em Saint Germain des Prés.

Outro motivo para curtir a área é a Église de Saint-Germain-des-Prés, igreja do século VI contemporânea à fundação de Paris. A construção medieval sem dúvida conquistará sua admiração e também renderá boas fotos para o instagram. 

-Deslumbrar-se na Ópera Garnier: o teatro do Fantasma da Ópera

A Ópera Garnier foi inspiração para o autor do romance de O Fantasma da Ópera, Gaston Leroux, e consequentemente para o icônico musical inspirado na obra. Isso, por si só, já é motivo suficiente para reservar um tempo para conhecer o local. 

Contudo existem dezenas de outras razões que trazem fama ao local. A arquitetura barroca, as icônicas peças de bronze na decoração, a escadaria, os detalhes dourados… tudo é realmente muito opulento e surpreendete. Para ver tudo, cai muito bem fazer uma visita guiada que vai ter apresentar vários cantinhos do monumento ao longo de uma hora. 

Vista do palco e da platéia da famosa Opera Garnier
Detalhes do interior da Ópera Garnier | Foto: Divulgação

Outra opção é ir assistir a algum dos inúmeros espetáculos musicais que a Ópera de Garnier recebe. Eles são disputadíssimos, então não tem muito o que fazer: se quiser ver algo aqui durante a viagem, a melhor alternativa é comprar o ingresso com antecedência. Mas ainda é possível arriscar os “last minute tickets” algumas horas antes das apresentações. Consegui assistir ao ballet Giselle assim, em pleno verão, e quase chorei de tanta emoção. 

-Entrar e desbravar os vários andares da Galerie Lafayette

Depois de visitar a Ópera Garnier, reserve um tempo para bater perna na Galerie Lafayette, no Boulevard Haussmann. Dá pra passar boa parte do seu dia lá, afinal, o complexo de lojas vai tomar boa parte da sua atenção – e dos seus euros! Tem de tudo: desde grifes como Prada, Chanel e Dior (que chegam a formar filas) até artigos mais acessíveis para o dia a dia. 

O prédio da galeria em si é outra atração à parte. Olhe para o alto e logo se deslumbrará com a cúpula feita com vitrais coloridos, e durante a época natalina uma árvore gigante é instalada por lá.

Aproveite e se instale em algum dos cafés que há ali, enquanto observa a imensidão do lugar e a movimentação das pessoas carregadas de sacolas. A galeria tem também um terraço que tem uma bonita vista para Paris e é de graça. 

-Conhecer o Grand Palais e o Petit Palais

Dois pontos turísticos de Paris que muitas vezes ficam de fora do roteiro da maioria dos visitantes, mas não deveria. Entre a Champs Elysée e a Ponte Alexandre III estão localizados o Grand Palais e o Petit Palais, construídos para a Exposição Universal de 1900 em Paris. Ambos sediam interessantes mostras de arte (temporárias ou não), desfiles de moda e eventos.

Entre os destaques do acervo do Petit Palais estão obras de grandes artistas como Monet e Rambrant. Mas o que eu gosto mesmo é de entrar e ficar no café do pátio do prédio. O lugar é muito charmoso para passar um tempo e fugir da vida agitada que acontece do lado de fora. 

onde comer em Paris
Pátio gostoso do Petit Palais, um óasis no meio de Paris.

-Cruzar a Pont Alexandre III a pé até o Hotel des Invalides

Assim como o Petit e o Grand Palais, a ponte Alexandre III também foi construída para a Exposição Universal de 1900 na cidade. Ela atravessa o Rio Sena (mais um bom motivo para fazer lindas fotos) e vai dar no Hotel des Invalides, que ganhou esse nome ao ser construído para abrigar soldados feridos na guerra, em 1670.

Este é, aliás, um dos pontos turísticos mais procurados em Paris, pelo fato de abrigar o túmulo de Napoleão. Por isso, se você gosta muito de história – especialmente sobre conflitos a guerras – e tem um tempo livre na cidade, essa é uma visita indispensável. Aproveite para conhecer também o Museu do Exército, que traz, entre suas peças expostas, espadas e armaduras originais. Curiosamente, eu nunca visitei esses lugares por dentro, mas fica a dica. 

Ponte Alexandre III ao entardecer
Detalhes da ponte Alexandre III | Foto: Hannah Reding on Unsplash

-Conhecer o rápido e envolvente Museu Rodin

Vale a pena combinar o passeio pelo Hotel des Invalides com uma visita ao Museu Rodin, que fica do ladinho.

Como o nome diz, o museu traz mais de cerca de 30 mil obras do artista, incluído mais de 6 mil esculturas, além de outras mostras. Antigamente era aqui que ficava o Hotel Biron, antiga residência e oficina de Auguste Rodin.  Algumas esculturas famosas do artista, como “O Pensador”, “O Beijo” e “A Porta do Inferno” estão no Museu Rodin.

Museu Rodin
Além de tudo, o museu é lindo!

Eu considero esse um dos museus mais charmosos de Paris, pois a maioria das obras estão espalhadas ao ar livre pelo belíssimo jardim, que fica ainda mais bonito na primavera. É muito gostoso passear entre as árvores e as esculturas, e o passeio ainda rende ótimas fotos. Na verdade qualquer cantinho de Paris é fotogênico, eu já disso isso várias vezes né? Rs.

-Maravilhar-se no Jardin du Luxembourg 

Assim como o Jardin de Tuileries, o Jardin du Luxembourg é um outro parque de Paris lindíssimo que merece uma visita. É aquele momento para fazer uma pausa no meio do dia, especialmente na primavera e no verão. 

Jardin de Luxemburgo Paris
Tirei essa foto em um dia lindo de primavera em setembro!

Vale a pena dedicar parte de um dia do roteiro para passear em meio às flores coloridas e as estátuas que recortam o local. Além disso, há inúmeras cadeiras de ferro para descansar e todo o verde ao redor também torna-se bastante convidativo a um picnic. 

Não deixe de conferir o lago onde as crianças brincam com os seus barquinhos, e nem a Fonte Medicis. Atualmente há uma nova unidade do café Angelina lá dentro do parque também, e eles fazem o melhor chocolate quente de Paris. Vale a pena!

-Subir na Torre Montparnasse: mas vale a pena? 

Depois de se perder pelas charmosas ruas de Paris, é hora de vê-las de cima. E para isso nada melhor do que subir na Torre Montparnasse, que é o edifício mais alto de cidade, com mais de 200 metros de altura.

De lá é possível ter uma vista panorâmica dos principais pontos turísticos parisienses, com destaque para a Torre Eiffel – há quem diga que é a melhor vista de Paris.

E eu acho que essa que é a grande vantagem de subir na torre Montparnasse: ver de cima o horizonte de Paris com a Torre Eiffel incluído nele, o que não acontece quando você sobe na torre (afinal, você está nela…rs). Por isso, apesar de não ter nada de especial no prédio em si, a torre Montparnasse fica bem de frente a Torre Eiffel e por esse motivo vale a pena subir até lá. 

turistas curtem a vista de Paris ao entardecer no mirante da Torre Montparnasse
Mirante da Torre de Montparnasse | Foto: Divulgação

-Flanar pelo  bairro do Marais e ir ao Centre Georges Pompidou 

Conhecido por seu o bairro mais descolado de Paris, o Marais fica no centro da cidade e reúne ótimas opções de lojas, bares, restaurantes e cafés. Além disso, é lá que fica a Place des Vosges, praça mais antiga de Paris. Aproveite para visitar também o museu Centre Pompidou, que reúne uma notável coleção de arte moderna e contemporânea, e dê uma esticada até o Museu Picasso.

-Visitar o Museu Picasso 

O artista espanhol está bem representado na França com o Museu Picasso de Paris. São mais de 5 mil obras de arte reunidas, entre pinturas, esculturas, desenhos e livros. O icônico quadro Portrait of Dora Maar, de 1937, está aqui, por exemplo. Além disso, o museu abriga uma coleção de 50 móveis de Diego Giacometti. 

Eu ainda não tive a oportunidade de visita-lo, mas incluí na lista por ser o queridinho de muita gente. Então vale a indicação.

-Conhecer a Catedral de Notre Dame, mesmo depois do incêndio  

É impossível não ficar atônito diante da vista da Catedral de Notre Dame e isso acontece por dois motivos: sua imponente arquitetura e a lembrança do incêndio que a consumiu e causou grandes danos em 2019.

Turistas fotografam a Catedral de Notre Dame ao entardecer
Foto tirada antes do incêndio de 2019

Construída entre 1163 e 1245, a catedral tem mais de 850 anos e costumava receber milhões de turistas anualmente. O foco era admirar os detalhes do templo gótico como as rosáceas, vitrais, gárgulas e a imponente estrutura, que fica ainda mais evidente na parte interna. Também era possível subir nos telhados da Catedral. 

Atualmente, ela está sendo reformada, mas os danos do incêndio já foram parcialmente resolvidos. Em breve,  é muito provável que a catedral volte a receber a habitual grande quantidade de turistas. 

-Fazer um tour em Montmartre e visitar a Basílica de Sacré-Cœur

O bairro de Montmartre fica ao norte de Paris e é uma delícia de se visitar. Lá está outra construção de cair o queixo, a Basílica de Sacré-Cœur (em português, Basílica do Sagrado Coração), construída em mármore branco na colina do bairro. Para chegar à basílica é preciso subir uma extensa escada, mas a vista de lá de cima compensa o cansaço nas pernas.

Basílica de Sacré-Cœur é mais dam atração concorrida de Paris, mas que também vale muito a pena conhecer

Além desse ponto turístico, o bairro de Montmartre tem muitos cafés, lojinhas e ruas charmosas. Muitas dessas vias, aliás, ocupadas por artistas vendendo suas criações e oferecendo pinturas feitas na hora como lembrança aos viajantes. Isso acontece principalmente na Place du Tertre, principal praça de lá. Leia mais sobre o que fazer em Montmartre aqui

Leia mais: Roteiro para uma tarde em Montmartre

-Visitar o Café des Deux Moulin, do filme Amélie Poulain

Também é a região de Montmartre que está o Café des Deux Moulin, onde foi filmada boa parte de O fabuloso destino de Amélie Poulain. Ele é de fato um bom café, mas muita gente vai mesmo para tirar fotos e simular cenas icônicas da personagem. 

Cafe Amelie Poulin Paris

-Visitar a Capela da medalha Milagrosa e a Saint Chapelle

Para finalizar essa lista do que fazer em Paris, sugerimos a visita a duas capelas que embelezam ainda mais a cidade. Uma delas é a Capela da Medalha Milagrosa, que fica ao lado do Le Bon Marché e do mercado Grand Épicerie de Paris, onde é possível encontrar iguarias gastronômicas com alto padrão de qualidade (meu Deus como amo). 

A outra capela é a Saint Chapelle, em estilo gótico, que foi construída pelo rei Luís IX no século XIII. Para chegar até ela, basta pegar o metrô e descer na estação Cité, na linha 4.

O que fazer em Paris: arredores e excelentes opções de bate-voltas

Ao pensar sobre o que fazer em Paris também vale lembrar das atrações que estão nos arredores na cidade, e opções há de monte. O Palácio de Versalhes é o exemplo mais famoso e significativo, afinal foi residência de vários reis franceses. Dos atrativos mais recentes, não dá para esquecer que os únicos parques da Disney da Europa também estão por aqui. Por isso também fiz a lista com os bate-voltas mais populares saindo da capital francesa.

-Disneyland Paris  

O parque é dividido em duas partes, sendo elas Disneyland e Walt Disney Studios. E para os fãs de Disney, é importante lembrar que há algumas atrações, souvenires e decorações exclusivas por estarmos na França. O próprio castelo é diferente, pois é rosa e dedicado à Bela Adormecida – não à Cinderela como em Orlando.

Leia mais: Disney Paris, as melhores dicas para visitar os parques

Disney Paris

Dentre os destaques do parque estão ainda a área de Toy Story, a montanha russa de Star Wars e um simulador inspirado na animação Ratatouille. Há também diversas opções para as crianças pequenas, como o carrossel (onde até adultos vão), as xícaras giratórias do Chapeleiro Maluco e o brinquedo dos tapetes voadores do Aladin. 

Esse Buzz lightyear é um dos pontos mais fotografado do parque; vocês também curtem Toy Story? | Foto: Karina Cedeño

Por fim, mesmo a Disneyland Paris sendo menor do que a Disney de Orlando e da Califórnia, em apenas um dia não é possível ir em todas as atrações. Portanto, o  ideal é reservar um dia pra cada. Lembre se de comprar os ingressos com antecedência e que pernoitar na região pode ser uma boa, especialmente porque há hotéis com a magia Disney aqui também.

Como chegar na Disneyland Paris

O bom de estar em Paris é ter a Disney bem pertinho. Afinal, em menos de uma hora dá para chegar à Disneyland Paris de carro, transporte público ou transfer.

Quem vai de metrô tem que fazer conexão com a linha A da RER (Rede Expressa Regional) e ir até a estação Marne-la-Vallée, onde fica o parque (não é preciso andar muito, já que ele está bem em frente).

Para quem vai de carro, a dica é ter internet para usar o GPS e pegar a Autoestrada A4 até Marne-la-Vallée. Por fim, há a possibilidade de pegar um transfer dos aeroportos Orly ou Charles de Gaulle, em Paris, até a Disney.

-Palácio de Versalhes

Logo na entrada o Palácio recepciona os visitantes com seus portões de ouro, mas já adianto que o interior é ainda mais deslumbrante. Construído pelo Rei Luís XVI (chamado de Rei Sol), o local também foi residência de outros reis ao longo do tempo e sempre foi usado como uma forma de demonstrar poder. 

Já do lado de fora, o Palácio de Versalhes é cheio de detalhes que reafirmam sua imponência

Por isso, ao longo dos anos, ganhou mais detalhes em ouro, foi decorado com algumas das melhores obras de arte da época, tem um jardim tão marcante… e é enorme também.  Seu interior conta com nada mais, nada menos do que 700 quartos e mais de 2100 janelas.

Como o interior é enorme, vale reservar um tour guiado para otimizar a visita e poder ver todos os destaques como o Quarto da Maria Antonieta, a deslumbrante Galeria dos Espelhos, os Apartamentos do Estado, entre outros cômodos e também o jardim.

Os jardins do Palácio são uma atração à parte | Foto: Divulgação

Uma curiosidade:  a história de glória e ostentação da construção quase chegou ao fim no período da Revolução Francesa, século 18, quando ele foi parcialmente destruído.

Dali em diante ele não foi mais residência dos reis, mas abrigou escolas, bibliotecas e museus. Hoje é uma das atrações mais visitadas da França, por isso compre ingresso com antecedência.

Como chegar no Palácio de Versalhes

Outro lugar próximo a Paris é o Palácio de Versalhes, também facilmente acessível pelo metrô (basta fazer conexão com a linha de trem RER C5 com destino à estação Versailles Rive Gauche).

-Giverny: a casa de Claude Monet

Você provavelmente vai à Giverny por um motivo: olhar para os mesmos cenários que inspiraram praticamente toda a obra do impressionista Claude Monet. Fugindo das técnicas tradicionais da época, o francês ficou conhecido pelo seu jeito de criar formas e misturas cores.

Dizem que tudo começou na sua casa, hoje um museu que leva o nome de Fondation Claude Monet. A propriedade é o grande atrativo deste município localizado na região da Normandia.  

Leia mais: Saiba como planejar uma visita perfeita aos jardins de Monet, em Giverny

Giverny
A Casa de Monet e os seus jardins realmente parecem uma pintura. Romântico, não é?

Dá para conhecer a casa do artista propriamente dita com peças dos anos em que ele morou ali, mas o ápice é a parte externa. São os jardins de Monet com direito a ponte, vegetação diferentona, lagos e formas que ele tanto retratou em seus quadros. Se quiser uma dose extra de cultura, depois vá ao Museu do Impressionismo que reúne criações de outros artistas do mesmo movimento.

Como chegar a Giverny

Para ir de transporte público, é preciso de deslocar primeiro até Vernon por cinquenta minutos de trem e dali pegar um ônibus até Giverny, por mais uns 15 minutos.  No total dá basicamente uma hora, o mesmo vale se decidir fazer o trajeto de carro. De qualquer forma, recomendo sair cedo de Paris para chegar por volta de umas 10 da manhã em Giverny. Esse costuma ser o melhor para visitar a Casa de Monet e evitar grandes grupos de turistas. Se for fazer o trajeto de carro,

-Rouen: capital da Normandia a um pulo de Paris

A capital da Normandia revela todo o charme da arquitetura típica da região, com casinhas coloridas e ares de Idade Média. No centro da cidade há um relógio enorme, que é um dos mais históricos do continente europeu. Também vale a pena visitar as catedrais do local. 

Contudo, a cidade também famosa por conta de uma moradora ilustre, mas com uma história trágica. Joana D’Arc assou seus últimos dias de vida, quando foi presa e, depois, queimada viva em praça pública. Hoje, ela é celebrada em vários monumentos que a consideram uma heroína nacional.

Quer saber mais? A gente tem post completinho sobre Rouen, na França, com o que fazer, restaurantes e onde ficar.

Clique aqui e veja outras opções de hotéis em Paris

Paris, a queridinha de todos!

Ainda quer saber mais sobre o que fazer em Paris? 

Eu nem sei como esse post ficou tão grande. Juro que ainda tinha muito mais pra falar e precisei deletar trechos dele para não ficar muito cansativo. Mas a ideia é que esse fosse um guia bem completo das atrações principais da cidade, e espero que vocês tenham gostado das dicas.

Se ainda quiser saber mais sobre o que fazer em Paris, quiser dicas específicas dos melhores restaurantes parisienses por exemplo, ou outras indicações, confira nossa página de Paris.

E você já sabe, mas não custa repetir: a caixa de comentários está aberta para conversarmos, tirarmos dúvidas ou mesmo recebermos as dicas e segredos de vocês. Comenta aqui. =)

Beijos,

Marcella

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