Como fazer um orçamento de viagem e controlar suas finanças


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Dicas do que você precisa fazer para calcular um orçamento de viagem, e de como controlar os seus gastos e finanças durante a viagem em si. 

Com mais ou com menos dinheiro qualquer viagem sai do papel. Porém, todos concordamos que algum orçamento é necessário para tirar a cara de casa e aventurar-se por aí. Claro que você precisa se organizar um pouco e que basta algum planejamento para a sua viagem ser um sucesso. Desde uma ida rápida até a praia ou para tirar férias longas pela Europa ou pela Ásia. Embora muita gente deteste números (falo por mim, sou de humanas), finanças são uma parte fundamental da jornada e é preciso encará-las com atenção. Não é tão complicado e pode fazer toda diferença entre férias agradáveis e um desastre completo.

Como organizar seu orçamento de viagem?

A primeira grande resposta para saber até onde você pode sonhar ir numa viagem é saber quanto dinheiro você tem disponível. Ou melhor, quanto você está disposto a investir naquela jornada. Outro caminho é escolher um destino e definir um orçamento. A partir daí, algumas pesquisas poderão dizer se dá ou não pra fazer. Por exemplo: “ahhh, eu quero ir pra Austrália, mas só tenho 5 mil reais”. Provavelmente você não demorará a descobrir que esse valor paga pouco mais do que a passagem até lá. Ou seja, é preciso adequar realidades ao seu orçamento. E também orçamentos a desejos.

Sonhar e se planejar!

O que considerar num orçamento de viagem?

Uma vez definido o orçamento é hora de pensar nos aspectos práticos dos gastos. Ou seja, tudo o que essa grana deverá cobrir. Esse momento é muito importante porque muitas vezes o viajante esquece de aspectos que não são meros detalhes.

Custos que não podem faltar no seu orçamento:

  • Passagens: costumam ser o principal gasto de uma viagem, por isso é crucial pesquisar bem para poder economizar e gastar mais com outros aspectos.
  • Hospedagem: segundo maior custo, é preferível que seja reservado antes, pois é uma variável muito considerável no total para ser definida de última hora. É essencial definir, ou pelo menos estimar, o tipo de hospedagem e a faixa média de gastos com pernoites. Algumas alternativas, como AirBnb e hostels ajudam a baratear esse quesito. Para ter uma ideia de valores de hotéis, e quem sabe até fazer uma reserva que possa ser cancelada sem custo depois, o Booking.com é a melhor pedida. 
  • Passeios: é outro gasto importante na viagem, costuma ser subdimensionado. Para isso é preciso pesquisar a fundo o custo de visita das principais atrações do seu destino. Museus, igrejas, tours para cidades vizinhas, acesso a mirantes, entradas em parques de diversão: tudo isso impacta MUITO no seu orçamento. Veja os preços das atrações em sites oficiais, ou em revendedores de confiança como WePlann, Ticketbar e Get Your Guide.
  • Alimentação: ninguém vive de luz e vento, ainda mais batendo perna e descobrindo coisas novas o dia todo. Para isso é preciso saber, mesmo que por cima, quanto custa a comida mais simples e se você está disposto a cozinhar ou a preparar sanduíches. Já do lado dos restaurantes, o céu é o limite.
  • Transporte: de um ponto a outro da sua viagem, de uma cidade para outra ou dentro de uma mesma cidade, de metrô ou ônibus, ou ainda alugando um carro, esse é mais um custo para considerar no seu planejamento orçamentário.
  • Seguro de viagem: muita gente nem lembra disso até precisar usar um hospital ou pagar uma consulta médica fora do Brasil. Esse é um barato que nunca sai caro, mesmo quando você não utiliza durante a viagem (acho que essa é uma das poucas coisas que a gente compra esperando não utilizar). Várias seguradoras ou comparadoras online como a Real Seguro Viagem podem te ajudar a viajar mais tranquilo.

Custos adicionais no planejamento básico:

  • Compras: alguns destinos simplesmente não oferecem possibilidades de compras, mas outras são paraísos do consumo. Ou seja, se for comprar prepare um dinheiro específico para isso. Se possível pesquise antes o que deseja comprar.
  • Souvenires: muita gente adorar levar uma lembrancinha para familiares e amigos e acaba esquecendo de adicionar esse custo.
  • Indulgências: apesar de geralmente ser a lazer, viajar cansa. E nas férias a gente gosta de se dar alguns mimos, que podem ser desde um presente material (uma joia, uma lembrancinha mais elaborada do lugar) até sensações (desde uma massagem até um jantar com menu degustação num excelente restaurante).
  • Imprevistos: não chegam a ser nem presentes e nem indulgências, é aquele “back-up” para quando algo não sair bem. Sugiro ter cerca de 5 a 10% do orçamento total da viagem consigo em espécie.

Sempre saia do Brasil com um pouco de dinheiro em espécie.

As melhores formas de levar dinheiro em uma viagem

Sempre vale checar informações específicas sobre o destino que você vai, mas cada vez mais todos os lugares do mundo aceitam cartões de crédito das principais bandeiras – Visa e Master Card – e aos poucos mais e mais American Express. Tome cuidado sempre para ter certeza de que seu cartão está desbloqueado para uso no exterior. Eu ainda sou um entusiasta do dinheiro e sempre levo euros ou dólares trocados no Brasil, e recomendo sempre levar um pouco de dinheiro em espécie, por precaução. Em tempos de instabilidade cambial, minha dica é ir comprando mês a mês, à medida em que as férias se aproximam. Outra ferramenta bacana é o Visa Travel Money, cartão pré-pago em que você coloca um valor e vai sacando em dinheiro local em caixas eletrônicos (ATMs) pelo mundo.

O celular pode ser um forte aliado para anotar gastos durante uma viagem.

Como controlar gastos durante a viagem?

Passei anos da vida viajando adepto de um caderninho com parciais diárias, às vezes era o final do meu diário da viagem. Ia pegando recibos dos gastos do dia e no fim do dia sentava, marcava e somava tudo. Esse controle é ótimo para saber se está cometendo ou se ainda pode se permitir cometer uma extravagância na viagem.

Porém os tempos mudaram e atualmente se usam muitos aplicativos de gestão e divisão de custos, como o Split Wise, Tricount e o Settle Up, que podem ser baixados na Apple Store ou no Google Play. Com eles é possível não apenas anotar os gastos de uma viagem como também dividir com os amigos e saber quem deve a quem, algo muito útil quando se está viajando em dupla ou em mais pessoas. O lance todo é tomar cuidado para fazer o dinheiro render porque – ao menos em viagens – ele traz, sim, felicidade. 

Tem alguma dica extra de como calcular um orçamento de viagem ou controlar as suas finanças? Faz algo de diferente e mais eficiente? Compartilhe sua experiência aqui com a gente nos comentários. Aposto que outras pessoas vão curtir e se beneficiar.  =)

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