Ponte aérea ficou mais gostosa com hambúrguer e cerveja a bordo
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Gol Linhas aéreas oferece hambúrguer Wessel e cerveja Heineken nos vôos da ponta área, em horários de Happy Hour.
A Gol e a Wessel, empresa de carnes, firmaram em julho do ano passado uma parceria para oferecer mini hambúrgueres na ponte aérea Rio-São Paulo. Devido ao enorme sucesso, o acordo que inicialmente duraria até dezembro de 2018 acabou de ser renovado e, por enquanto, permanecerá por mais seis meses.
Todos os clientes que pegarem voos saindo de Congonhas com destino ao aeroporto Santos Dumont — e vice versa — às quintas e sextas das 17h às 23h têm a oportunidade de comer o hambúrguer e tomar uma cerveja Heineken, sem custo adicional. “Está muito acima da barra de cereais”, garante István Wessel, dono da empresa que leva seu nome.
O serviço batizado de “Happy Hour” é oferecido na ponte aérea porque, segundo a Gol, é onde estão os clientes mais frequentes, que voam pelo menos seis vezes por ano — muitos chegam a fazer o trajeto semanalmente. Esse trecho costuma ser responsável sozinho por cerca de 15% do faturamento das empresas de aviação.
O Segredos de Viagem e outros blogs foram convidados a conhecer a fábrica da Wessel em Araçariguama, cidade próxima a São Paulo, para ver como é fabricado o hambúrguer. Lá nós tivemos a oportunidade de provar o hambúrguer de picanha feito em condições normais e, mais tarde, fizemos um bate e volta para provar o lanche no ar.
O hambúrguer é feito sem nenhum tipo de conservante, os únicos ingredientes no processo são carne e gordura. Mesmo assim, ele se manteve suculento tanto na mesa quanto no ar. O sanduíche é servido com queijo prato e leva maionese temperada para quem sai de São Paulo. No sentido contrário, o acompanhamento é molho barbecue. Eu não sou uma grande fã de molho barbecue, mas esse me surpreendeu positivamente.
Assim que chegamos na fábrica da Wessel batemos um papo com István e Daniel Wessel, que nos contaram um pouco da história da empresa que nasceu em 1958. A família húngara é de uma longa linhagem de açougueiros, mas desde o início dos anos 2000 o hambúrguer passou a ser um dos produtos principais e hoje é responsável por cerca de 70% da produção.
Os hambúrgueres da Wessel são vendidos em supermercados, mas também podem ser encontrados em diversos hotéis e restaurantes, como o Vinil Burger e o Le Jazz em São Paulo, por exemplo.
Viajar é algo muito presente na vida de István, que vive por aí seja a trabalho ou a passeio. Ele conta que onde quer que vá, sempre acha alguma hamburgueria para provar o prato por aí. “É dever de ofício”, justifica. István deu até uma dica: o Black Star Burger, em Moscou, cidade que ama.
O passeio na fábrica foi bem agradável e curioso. E a gente, que também não dispensa um voozinho, foi pro Rio provar o hambúrguer. O único porém foi o wi-fi da Gol, que não funcionou nem na ida nem na volta.
Como a espera até pegar o voo de volta para São Paulo era de um pouquinho mais de duas horas, aproveitei para sair do aeroporto para dar o passeio mais rápido da história pelo Rio de Janeiro. O visual de fim de tarde da Urca foi o suficiente para recarregar as energias e fazer o batidão valer mais a pena.
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