Roteiro Europa: Sugestões para diversos estilos e durações de viagem
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Nossos leitores sempre mandam e-mails ou comentam nos nossos posts pedindo sugestões de roteiro pela Europa. O velho continente é um prato cheio para quem quer conhecer mais de um país na mesma viagem. Mas atenção, porque ele também engana: apesar de parecer pequeno no mapa, há muitas cidades lindas e milhares de possibilidades de combinações diferentes de roteiros.
Para tentar ajudar os que estão totalmente perdidos, trazemos algumas dicas do que considerar ao montar o roteiro e fizemos algumas sugestões baseadas em estilos de viagens diferentes.
Muitas delas já foram elaboradas em alguns outros posts que sinalizamos ao longo desse texto, mas agora reunimos algumas das melhores opções aqui, que englobam diferentes destinos, para você escolher qual combina melhor com a sua viagem e fazer as devidas adaptações.
Leia também: 10 passos práticos para planejar a sua viagem
O que ter em mente ao montar um roteiro
Suas prioridades e seu estilo de viagem
Claro que a primeira coisa a se considerar ao montar seu roteiro pela Europa é o que você quer conhecer. Qual a sua maior vontade? Liste antes de mais nada os países, cidades ou regiões que você mais quer visitar.
Cruze a sua lista com a quantidade de dias disponíveis. Cabe tudo? Muito provavelmente não, porque quando se trata de uma viagem internacional, quase sempre queremos abraçar o mundo de uma vez. Como então fazer cortes e adaptações para ficar com o melhor roteiro possível?
Aí é hora de você entender qual é o tipo de viagem que você quer fazer e do que você não abre mão. Você é do tipo que quer conhecer o máximo de destinos possíveis, mesmo que isso signifique sair de alguns deles sem explorar tudo? Ou prefere ir com calma e conhecer a fundo menos lugares?
E quanto ao descanso, deixa pra dormir em casa ou prefere relaxar bem e ter bastante tempo livre? Não se esqueça que viajar cansa bastante e quanto mais deslocamentos intermunicipais e menos dias em cada lugar, mais cansativo vai ser.
Veja então de qual – ou quais – destinos você não abre mão. Construa o resto do roteiro pela Europa ao redor das suas prioridades, analisando o que funciona bem em termos de transporte, orçamento (há cidades mais caras que outras) etc. Isso nos leva ao próximo tópico.
Roteiros terrestres X deslocamentos aéreos
É muito provável que você já tenha ouvido falar que viajar de avião dentro da Europa é muito barato por causa das companhias aéreas low cost. Isso é verdade, ainda que os preços já não sejam os mesmos de antigamente, mas é preciso ficar muito atento.
Em primeiro lugar, porque o preço da passagem nunca é o preço final. As empresas low cost muitas vezes só vão de e para aeroportos muito afastados do centro das grandes cidades e, portanto, o deslocamento até eles não é o mais prático e custa caro. Veja como é em Londres, por exemplo.
Ao preço, adicione também o custo da bagagem de mão. Sim, é preciso pagar a mais para levar uma bagagem de mão de até 10kg. Se não pagar a taxa, só poderá levar uma mochila pequena daquelas que cabem embaixo do assento.
Com esses extras, muitas vezes o preço da viagem de trem ou de ônibus compensa mais do que de avião. Mas além da questão financeira, há um outro ponto importantíssimo quando você vai decidir como fará seus deslocamentos internos na Europa, que é o tempo. De avião, se o voo for curto, você perde no mínimo meio dia de viagem – ou um dia inteiro tranquilamente –, porque salvo raríssimas exceções, como os maravilhosos trens suíços, o deslocamento é sim uma perda de tempo e não um passeio em si.
Por isso, eu pessoalmente sou a favor de montar roteiros priorizando sempre os deslocamentos terrestres, principalmente se você tiver pouco tempo de viagem. Claro que às vezes não tem jeito. Se quiser ir de Londres pra Roma, vai precisar pegar um avião. De Paris para Londres, porém, dá para ir de trem, assim como de Barcelona para Paris, e por aí vai…
Então minha sugestão é que na hora que você for cortar destinos para caber no tempo disponível, considere dar preferência para o que é geograficamente mais próximo. Olhar o mapa também ajuda para decidir qual a ordem dos destinos na hora de montar o roteiro.
Em suma, ao montar o roteiro, pergunte-se:
- Quais destinos quero conhecer?
- De quais não abro mão?
- Quanto tempo tenho?
- Qual é o meu orçamento?
- Como posso me deslocar de um lugar para outro e quanto tempo vou perder nesses caminhos?
Como escolher a passagem aérea do Brasil para a Europa
A compra da passagem aérea do Brasil para a Europa pode ser algo que vem depois da definição do roteiro, ou algo que vai te ajudar a montá-lo. Se você não abre mão do roteiro que tem e tem alguma data específica para estar em um ou mais destinos, a passagem pode ficar para depois, porque afinal você não vai ter muita escolha de toda forma.
Agora, se você tem um pouquinho mais de flexibilidade, ainda que a data das férias esteja fechada, usar a função explorar o Google Flights para analisar para onde está mais barato voar pode te ajudar e muito a construir o roteiro.
Isso significa que não necessariamente o seu destino principal precisa ser o primeiro. Se o seu sonho é ir para Paris, mas as passagens para Madri estão metade do preço, porque não começar o roteiro pela Espanha e subir em direção a Paris depois?
Além disso, a dica mais valiosa em termos de roteiro e passagens aéreas é: não compre ida e volta da mesma cidade. Isso dificilmente faz sentido porque amarra seu roteiro de uma forma desconfortável, implica em mais tempo gasto com deslocamento interno e a economia não costuma ser significativa.
As exceções são para roteiros que vão ser feitos todos dentro de um mesmo país. Por exemplo: “Nestas férias, quero conhecer a Toscana”. Nesse caso, tudo bem comprar ida e volta de Roma e fazer um roteiro circular dentro da Itália. Como você não iria mudar de país de qualquer forma, voltar a Roma depois de sair de lá não é um problema.
É possível adicionar um stopover?
Outra dica valiosa para montar um bom roteiro pela Europa é conferir se é possível adicionar um stopover na sua passagem. Isso significa ficar alguns dias (geralmente até 3) em uma cidade que não é o destino final da sua passagem, sem custo adicional. Isso normalmente é possível quando você compra uma passagem que tem escala.
Por exemplo, você está buscando uma passagem para Londres e há uma opção com a TAP que envolve uma escala de algumas horas em Lisboa. Você pode transformar essas horas em dias, adicionando mais um destino na sua viagem. Alguns dos lugares comuns e bons para conhecer via stopover são Lisboa, Madri e Amsterdam.
Não se esqueça:
- Não comprar ida e volta do mesmo lugar
- Seu destino principal não precisa ser o primeiro
- Use a função explorar do Google Flights
- Adicione um stopover e ganhe um destino extra sem custo adicional
Agora que você já sabe os principais fatores a se considerar, vamos às sugestões de roteiros por tema e por duração da viagem.
Roteiro Europa: Clássico, para quem vai pela primeira vez
Independentemente se você vai pela primeira vez ou não, há algumas cidades que fazem parte do imaginário coletivo quando se fala em Europa. São essas cidades que têm pontos turísticos super icônicos e que carregam uma forte cultura e representatividade do seu país.
Na minha opinião essas cidades são: Paris – Londres – Roma – Madrid. Você pode ainda acrescentar ou substituir algo por Amsterdã, Lisboa, Barcelona, Veneza ou Berlim também.
Além de serem cidades indispensáveis para quem visita a Europa pela primeira vez, são lugares em que vale a pena visitar uma, duas, três, cinco, dez, vinte vezes! Sempre você vai vê-las de um jeito diferente da visita anterior, e sempre haverá novos lugares a serem explorados.
Esse roteiro permite que você fique muitos ou poucos dias em cada cidade, pois sempre há coisas diferentes pra ver, mas recomendamos que não fique menos de 3 ou 4 dias em cada uma, para poder aproveitar ao máximo pelo menos as atrações básicas.
No roteiro clássico inicial não tem muito jeito, o melhor é pegar avião entre as quatro cidades. A exceção é no trecho entre Londres e Paris, em que é possível ir de trem, cruzando o famoso túnel do canal da Mancha, ou até mesmo de ônibus. O ponto positivo é que você tem quatro boas portas de entrada e de saída da Europa, o que significa que ele é bem flexível para ser adaptado de acordo com as passagens aéreas que você encontrar.
Na primeira vez que fui para a Europa sem meus pais, fiz um roteiro bem basicão, mas um pouco diferente desse, adaptado para privilegiar mais deslocamentos terrestres. Em cerca de 21 dias fiz Madri – Barcelona – Paris – Amsterdã – Londres. Nesse caso viajamos sempre de ônibus (exceto Barcelona-Paris, que foi de trem) e sempre de noite, economizando a noite de hospedagem (um dos principais hacks de viagem econômica para quem dorme bem em transporte).
Sugestões de roteiro para 7, 10, 15, 20 e 30 dias
No caso da Europa Clássica, há uma divisão que vai te ajudar a contar os dias necessários e fazer as combinações possíveis de roteiro. Essa divisão é entre cidades grandes e médias. Considere que nas grandes o ideal é ficar entre 4 e 7 dias. Nas menores, três dias resolvem.
Grandes: Paris, Londres, Roma, Berlim, Barcelona
Menores: Lisboa, Madri, Amsterdam, Veneza
Assim, combine suas preferidas considerando quanto tempo você tem disponível:
7 dias: uma cidade grande e uma menor (Lisboa e Paris; Londres e Amsterdã; Roma e Veneza; Madri e Paris etc.).
10 dias: duas pequenas e uma grande ou duas grandes (Paris e Londres; Lisboa, Madri e Barcelona; Roma e Berlim; ou até Amsterdã, Paris e Berlim).
Nesse tempo, você pode ainda escolher focar em um país apenas e conhecer algumas cidades por ali. Dá para fazer Roma, Florença e Veneza (talvez até com um diazinho final em Milão). Ou então Lisboa, Porto e incluir algumas paradas no meio do caminho, como Óbidos, Coimbra ou Aveiro.
15 dias: duas cidades grandes e duas pequenas; três grandes; três grandes e uma pequena.
Lisboa – Madri – Barcelona – Paris
Madri – Paris – Londres
Barcelona – Paris – Londres
Madri – Paris – Amsterdam – Londres
Amsterdam – Paris – Berlim – Roma
Ou ainda: Paris – Londres (para conhecer muuuito bem cada uma e ainda sair querendo mais)
20 dias: três grandes e uma pequena; três grandes e duas pequenas; quatro grandes; um dos roteiros de 15 dias, aumentando o tempo nos destinos e incluindo bate-voltas
Londres – Paris – Roma – Madri
Londres – Paris – Roma – Barcelona
Paris – Amsterdã – Londres – Roma
Paris – Amsterdã – Londres – Berlim
Você pode também combinar um daqueles roteiros focados em países com mais uma ou duas cidades grandes.
Itália (Roma – Florença – Veneza – Milão) – Paris – Madri
Portugal (Lisboa – Porto) – Madri – Barcelona – Paris
30 dias: quatro cidades grandes e duas pequenas; três grandes e três pequenas; três grandes e quatro pequenas
Lisboa – Madri – Barcelona – Paris – Londres – Roma
Lisboa – Paris – Amsterdã – Londres – Roma – Veneza
Lisboa – Madri – Barcelona – Paris – Amsterdã – Roma – Veneza
Europa ocidental um passo a mais
Se essa já não é sua primeira ida à Europa, pode ser o momento de incluir no seu roteiro algum lugar que não costuma figurar no topo das prioridades dos brasileiros na Europa. Os novos destinos valem também para quem tem mais de 20 dias e prefere incluir algo geograficamente próximo.
Boas opções são Porto, Bruxelas (e Bruges), Florença, algum lugar de sua preferência na Suíça, ou ainda Edimburgo ou Dublin, para quem se interessa no Reino Unido (e arredores).
10 dias: Londres – Edimburgo – Dublin
10 a 15 dias: Paris – Bruxelas – Bruges – Amsterdã
20 dias: Paris – Suíça – Itália
Lisboa – Porto – Salamanca – Madri – Barcelona
20 a 30 dias: Itália – Suíça
Regiões específicas
Os iniciados em Europa também podem começar a pensar em roteiros mais focados em determinadas regiões dos principais países. Depois de ter feito aquele tourzão geral para sentir a Europa e conhecer grandes símbolos, pode ser uma boa ideia focar em uma área para conhecer mais afundo pedaços da cultura de cada local.
Há uma infinidade de regiões interessantes, com cidades grandes e pequenas, para explorar Europa afora. Esses roteiros geralmente funcionam bem alugando um carro, mas boa parte deles também pode ser feito sem o próprio veículo.
Combine essas regiões com pelo menos uma cidade grande, geralmente a capital do país. Na conta do tempo, estou considerando também os dias nessa cidade de ponto de partida e chegada.
Algumas sugestões:
7 dias: Costa Brava (Espanha); Algarve (Portugal); Toscana (Itália); Puglia (Itália); Alentejo (Portugal)
10 dias: Costa Amalfitana (Itália); Sicília (Itália); Rota Romântica (Alemanha); Cornwall (Inglaterra); Ilhas gregas
15 dias a 20 dias: Sul da França (Provence + Côte d’Azur); Andaluzia (Espanha); Ilhas gregas ou Grécia e Croácia
20 a 30 dias: pode combinar duas regiões que te interessem, como por exemplo Sul da França e Costa Amalfitana; Toscana e Sicília; Costa Brava e Andaluzia; Algarve e Alentejo etc.
Europa no verão, para quem quer festa
Combinar paisagens paradisíacas com festas badaladas é algo sempre possível durante o verão europeu (meio de junho a meio de setembro). Destinos como Espanha, Grécia, Itália e Croácia são sempre lembrados quando o assunto é festa.
Elaboramos um roteiro com o melhor da Grécia e Croácia em 21 dias. Se você quer realmente focar nas festas, consegue fazer o roteiro em menos tempo, focando em Hvar, Split e Mykonos. Outra ilha grega famosa pelas festas e vida noturna badalada é Ios.
Também existe a possibilidade de escolher apenas as duas cidades mais badaladas de cada país para acrescentar Barcelona e Ibiza em seu passeio. A sugestão seria mais ou menos assim: Barcelona – Split – Hvar – Mykonos – Santorini – Ibiza – Barcelona. Além de Ibiza, Maiorca, também nas ilhas baleares, é outra opção badalada pro verão.
Algo a se considerar nesse roteiro é que não há voos diretos do Brasil para a Grécia ou para a Croácia e, saindo de outras cidades da Europa, pode ser que você precise ainda passar por Atenas ou Zagreb, por exemplo.
Aqui, o ideal são, no mínimo, 4 dias em cada cidade para poder não só passear de dia como também badalar muito a noite e não precisar acordar tão cedo no dia seguinte. Considere também o tempo dos deslocamentos, que precisarão ser feitos majoritariamente por avião (ou ferry entre ilhas gregas).
Budapeste, Praga e Berlim também são cidades badaladas, especialmente no verão, mas o estilo de festa é outro, longe da praia e muitas vezes com foco em música eletrônica.
No verão é ainda possível planejar um roteiro pela Europa com foco nos principais festivais de música. Primavera Sound (junho), na Espanha, Glastonbury (junho), na Inglaterra, Tomorrowland (julho), na Bélgica, Ozora (julho), na Hungria, Open’er (julho), na Polônia, Montreux Jazz Festival (julho), na Suíça, e Rock en Seine (agosto), na França, são algumas opções.
Se for seguir os festivais de música, tenha em mente que os ingressos são vendidos quase um ano antes e a disputa para consegui-los é muito grande, então fique ligado. E se essa for sua opção de roteiro pela Europa, tenha em mente que a maior parte dos festivais é fora das grandes cidades, portanto vai tomar um tempo da sua viagem chegar e sair deles.
Uma opção um pouco diferente de roteiro badalado para o verão europeu é o que vai atrás de algum evento esportivo. Em 2024, por exemplo, foi possível seguir a Eurocopa na Alemanha ou as Olimpíadas em Paris. Além disso, há eventos mais regulares, como o campeonato de Wimbledon ou a final da Champions League (que costuma ser bem no comecinho do verão).
7 dias: Zagreb – Split – Hvar
Atenas – Mykonos – Ios
Barcelona – Ibiza
Berlim – Budapeste
Um festival de música
Um evento esportivo
10 dias: Atenas – Mykonos – Santorini – Ios
Barcelona – Ibiza – Maiorca
Barcelona (+ Primavera Sound) – Ibiza
Berlim – Ozora
Um evento esportivo – uma grande cidade
15 dias: Split – Hvar – Santorini – Mykonos
Berlim – Budapeste – Praga
Dois festivais de música e uma grande cidade
Um evento esportivo, uma grande cidade e uma praia (exemplo: Champions – Barcelona – Ibiza ou Wimbledon – Londres – Maiorca).
20 dias: Barcelona – Split – Hvar – Mykonos – Santorini – Ibiza – Barcelona
Barcelona – Ibiza – Maiorca – Santorini – Mykonos
Até três festivais de música (se aguentar!)
Primavera Sound – Ibiza – Maiorca
Ozora – Budapeste – Praga – Berlim
Dois eventos esportivos e duas praias
30 dias: Haja juventude para aguentar 30 dias de festa né? Então nesse caso sugiro mesclar dias de balada com dias de passeio normal ou descanso. Se fizer um roteiro Grécia e Croácia, por exemplo, pode incluir algumas ilhas gregas mais tranquilas (como Paros).
Na Espanha, pode juntar o Primavera Sound, as ilhas baleares e praias na região da Costa Brava. Qualquer festival de música pode ser combinado com alguns dias na capital do país onde ele acontece e outros em praias mais badaladas ou cidades mais agitadas.
Leste Europeu para iniciados e aventureiros
Um roteiro delicioso e cada vez mais popular é o roteiro pelo leste europeu. Aqui classificamos como roteiro para aventureiros por causa da dificuldade da língua, mas na verdade essa viagem pode ser feita por qualquer pessoa, já que a região é bem turística e super estruturada. É bem comum que este seja o foco de uma segunda ou terceira ida à Europa.
Teoricamente o que chamamos de Leste Europeu (que na verdade é Europa Central) compreende apenas a Áustria, Hungria, Eslováquia e República Tcheca, mas, na nossa opinião, Berlim, na Alemanha, também tem tudo a ver com o estilo da viagem, assim como a Polônia. Nesta viagem, os países estão mais pertinho, então é possível usar trem ou ônibus ao invés de avião como meio de transporte.
Berlim é a porta de entrada da viagem e também a cidade com mais atrações, então merece, no mínimo, 4 dias. Viena e Bratislava podem ser vistas em dois dias, mas é claro que se tiver tempo para ficar mais, vale muito a pena. Por fim, Praga e Budapeste merecem pelo menos 3 dias da sua viagem.
Com mais dias é possível ainda incluir outras cidades ou países no seu roteiro. Varsóvia (Polônia), Munique (Alemanha), Salzburg (Áustria), Cesky Krumlov (República Tcheca) e até a Eslovênia podem ser combinados com os destinos tradicionais.
7 dias: Berlim – Budapeste; Budapeste – Praga; Budapeste – Viena – Bratislava
15 dias: Cracóvia – Budapeste – Viena – Praga – Bratislava; Cracóvia – Budapeste – Viena – Praga – Munique (já fiz exatamente esse roteiro e recomendo)
20 dias: Berlim – Praga – Viena – Budapeste – Bratislava – Cracóvia – Varsóvia; Munique – Salzburgo – Viena – Bratislava – Budapeste – Praga
30 dias: Berlim – Varsóvia – Cracóvia – Praga – Munique – Viena – Bratislava – Budapeste – Cracóvia – Varsóvia; o mesmo roteiro substituindo a Polônia pela Eslovênia
Países Bálticos, para quem quer desbravar um outro lado histórico da Europa
No nordeste da Europa, estão os países Bálticos, pequenos países da antiga União Soviética que estão ganhando a atenção dos viajantes do mundo cada vez mais. Escrevemos um roteiro de quando ir, como ir, e com as principais capitais da Letônia, Estônia e Lituânia.
Você pode fazer esse roteiro combinado com Alemanha e Polônia. Outras opções comuns são adicionar Helsinki, na Finlândia, e São Petersburgo, na Rússia.
10 dias: Tallinn – Riga – Vilnius
15 dias: Vilnius – Riga – Tallinn – Helsinki – São Petersburgo; Tallinn – Riga – Vilnius – Varsóvia – Berlim
20 dias: Vilnius – Riga – Tallinn – Helsinki – São Petersburgo – Varsóvia – Berlim
30 dias: Vilnius – Riga – Tallinn – Helsinki – São Petersburgo – Varsóvia – Cracóvia – Berlim
Esses são alguns roteiros-chave pela Europa, mas há outras opções super interessantes que podem ser elaboradas juntando interesses específicos ou outro tema. Imagine só elaborar um roteiro de moda pela Europa e passar por Paris, Milão e Londres, por exemplo. Ou mesmo fazer um roteiro religioso e de peregrinação e ir para Fátima, Pádua, Roma e Santiago de Compostela.
Conte pra gente nos comentários qual roteiro pela Europa foi seu preferido e que outra combinação você faria.
E lembrando sempre que Segredos de Viagem também é agência e podemos fazer um roteiro personalizado para a sua viagem. Entre em contato!
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