Viagem para o Japão: tudo que você precisa saber


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Está pensando em planejar uma viagem para o Japão? Então você está no lugar certo, pois nesse post reunimos tudo o que você precisa saber para começar o seu planejamento e não errar na hora de decidir sua viagem. Daremos dicas do Japão como quando ir, quantos dias ficar, como se locomover pelo país, e também falaremos sobre algumas particularidades do país como o serviço de JR Pass, de delivery de malas e o wi-fi portátil. Se quiser ir direto para um tópico específico, clique nele no índice abaixo:

-Entendendo o Japão: Geografia e mapa
-Religião no Japão
-Quando ir para o Japão? Clima e os melhores meses
-Quantos dias ficar no Japão? E quantos dias ficar em Tokyo e Kyoto?
-Como chegar no Japão? Vôos e cias aéreas
-Visto japonês: como funciona? É fácil tirar?
-JR Pass, opasse de trem que ajuda o turista
-Internet no Japão
-Reserva de hotéis e suas particularidades no Japão
-Dinheiro e compra de iene japonês no Brasil
-Segurança
-Idioma: é possível se virar só falando inglês? 
-Takkyubin: serviço de envio de malas para outras cidades (uma mão na roda!)
-Não como sushi e nem peixe cru. Vou passar fome no Japão?
-Outras dúvidas

Entendendo o Japão: Geografia e mapa 

O Japão é formado por 4 ilhas maiores e principais: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu, além das milhares de ilhas ao sul que formam o arquipélago de Okinawa. A maioria dos turistas concentra a viagem em Honshu, a maior das ilhas e onde estão as cidades mais conhecidas e visitadas, como Tokyo, Kyoto, Osaka e Hiroshima.

O Japão está bem pertinho de Taiwan e das Coréias, e eu tive que me segurar para não incluir pelo menos Taipei e Seul no roteiro da viagem. A China também está ali do lado, mas acredito que para contemplar os dois países você precisaria de pelo menos um mês ou 40 dias de viagem (um sonho! rs). Veja abaixo o mapa do Japão.

Dicas do Japão: mapa cartográfico para entender a geografia das ilhas

Mapa do Japão: tentei sinalizar para vocês as 4 grandes ilhas e as ilhas menores de Okinawa. Sei que a arte está horrível, mas dá pra entender, certo? =)

Religião no Japão

A religião nativa e mais antiga do Japão é o xintoísmo, em japonês shinto, ou o caminho dos deuses (Shin = deus e to = caminho). Segundo o que vimos, lemos e ouvimos dos nossos guias, o xintoísmo considera sagrado todos os elementos da natureza, que são as divindades Kami, que podem estar representados em colinas, pedras, árvores e muitos outros elementos

No século VI o Budismo chegou no Japão (iniciou na Índia, passou por China e Coréia até chegar enfim ao Japão). As duas religiões coexistiram e coexistem em harmonia até os dias atuais, por mais que tenham características diferentes. Se quiser ir mais a fundo sobre as religiões do Japão, recomendo a leitura desse rápido artigo da Embaixada do Japão no Brasil.

Santuário Itsukushima, em Miyajima

É importante entender o que são essas duas religiões antes da sua viagem para o Japão porque a maioria das atrações são templos budistas ou santuários xintoístas. Sabe o Torii flutuante em Miyajima? Ele é um portal xintoísta para a ilha que é considerada sagrada. Sabe aquele bonito templo do pavilhão dourado em Kyoto? É um templo budista.

Quando ir para sua viagem ao Japão? Clima e melhores meses

A primeira etapa antes de tirar férias é definir a data da viagem, e essa é uma escolha super importante para aproveitar melhor sua viagem ao Japão. A melhor época – e consequentemente a alta temporada no Japão – é durante a primavera e a época das cerejeiras (março, abril e maio) e o outono com aquelas lindas folhas avermelhadas (outubro e novembro).

O verão é bem quente e chuvoso. A partir de junho o tempo já começa a ficar chatinho com chuva, e até setembro ainda é considerado época de tufão. Por outro lado é apenas durante o verão que é possível escalar o Monte Fuji e é uma boa época para visitar Okinawa, as ilhas paradisíacas do Japão.

O inverno é bem frio e com um visual diferente. Considere visitar as paisagens brancas da ilha de Hokkaido e esquiar por lá, e também aproveite os onsens (banhos quentinhos nas águas termais). Se você é dessas pessoas que odeia frio, passe longe do Japão nessa época do ano.

Uma cerejeira solitária que vimos em meados de maio em Takayama. A região foi a mais fria da nossa viagem, perto dos alpes.

Um pouco sobre os melhores meses:

Março: ainda está bem frio, mas no final do mês as cerejeiras já começam a sair em cidades do sul do país. A florada das cerejeiras acontece em diferentes momentos de acordo com a altura das cidades no mapa, e pode variar ano a ano. Geralmente florescem mais cedo no sul do país e mais tarde no norte (a temporada vai de final de março a final de abril).

Abril: um dos meses mais concorridos e lotados para visitar o Japão, porque é de fato durante o mês de abril que você conseguirá ver as cerejeiras floridas. Também é um mês com festivais importantes como o Takayama Matsuri (acontece na primavera e outono). Note que você ainda precisará levar roupa de frio e casacos. Ah, e prepare o bolso pois é um dos meses mais caros, o que exige também um bom planejamento com bastante antecedência.

*Golden Week: é chamado de Golden Week uma emenda gigante de 4 feriados nacionais que acontece no final de abril (29 de abril) até o começo de maio (geralmente cai entre 3 a 6 de maio). Tente evitar estar no Japão nessa época, pois tudo fica BEM mais caro e lotado, e as saídas da cidade ficam com trânsito e mais caóticas. Isso porque é nessa época que os próprios japoneses aproveitam para viajar.

Maio: nossa viagem aconteceu durante todo o mês de maio. No começo do mês ainda é possível ver uma ou outra cerejeira atrasada e solitária na paisagem em Honshu, mas isso é mais raro (vá para Hokkaido se quiser ver cerejeiras no começo de maio). Os dias são lindos e geralmente chove muito pouco. A temperatura já está bem mais agradável e amena (no final de maio já está até calor), e um casaco leve resolve o seu problema na maioria das cidades da ilha principal. Segundo os guias que contratamos, é o melhor mês para visitar o Japão, pois não está tão lotado e caro quanto abril e há diferentes variedades de plantas e flores que só começam a florescer nesse mês.

Templo Daigoji em Kyoto durante o outono (mas levem em consideração que essa foto mara é de banco de imagens ok? Deve ficar vermelho mas nem taaanto).

Outubro: esse mês ainda é considerado alta temporada, porque as chuvas já cessaram e ainda não está muito frio. Mas o outono vermelhinho mesmo acontece só em novembro.

Novembro: é o mês ideal para visitar o Japão se você quer ver aquelas paisagens bem típicas de outono, com a folhagem vermelha, laranja ou marrom. Depois da cerejeira, é uma das épocas mais concorridas, então planeje tudo com antecedência.

Quantos dias ficar no Japão? E em Tokyo e Kyoto?

O mínimo do mínimo para fazer sua viagem para o Japão acontecer são 12 dias, na minha opinião. Assim dá pra compensar o tempo perdido no deslocamento e o preço da passagem aérea, e ter tempo de conhecer Tokyo e Kyoto, principalmente. Pense comigo: você terá que reservar dois dias só para chegar no Japão, fora os 4 primeiros dias que são bem mais lentos e cansativos por conta do fuso horário que dá uma bela baqueada na gente. Então ficar menos tempo do que isso é muita correria e vai gerar mais stress do que alegrias.

Ficar 15 dias no país é uma ótima opção para fazer um tour geral pelas principais cidades do Japão, e 21 dias é excelente para conseguir incluir cantinhos e experiências diferentes, como quem sabe um pulo em Okinawa no verão, um festival específico como o Takayama Matsuri, ou incluir a maravilhosa ilha de artes de Naoshima, ou uma passagem por Hokkaido para ver as paisagens de inverno.

Flutuando no Benesse Museum em Naoshima.

Tokyo: Em Tokyo eu recomendo passar 4 dias inteiros só na cidade (ou 5 noites). É possível conhecer o principal da cidade em 3 dias inteiros, mas saiba que ficará mais corrido e poderá te tirar a liberdade de ser espontâneo (achar algum festival ou ter alguma experiência diferente como assistir um treino de sumô ou fazer uma aula de sushi). Se quiser incluir Nikko ou algum outro bate e volta como ao Monte Fuji, adicione mais um dia para cada um. Geralmente de 5 a 7 noites está de ótimo tamanho.

Kyoto: Eu fiquei 5 noites em Kyoto e achei na medida certa, isso porque ainda peguei um ryokan na beira do rio Katsura na primeira noite e o objetivo dessa estadia era curtir o hotel e nem sair. Nesse período ainda visitei Nara, assisti a um espetáculo das gueixas e conheci os principais templos e restaurantes.

São mais de 1600 templos só em Kyoto e 100 deles estão abertos para visitação. Além de 400 santuários. É templo pra uma vida inteira.

Como chegar no Japão? Vôos e cias aéreas

Não existem vôos direto para o Japão por motivos de: é MUITO longe! Rs. Então inevitavelmente você terá que fazer uma conexão em outro país, e já se prepare para demorar pelo menos 24 horas para chegar ao seu destino final.

Você pode escolher ir por praticamente qualquer país da Europa, pelo México, Canadá ou Estados Unidos, e também via Oriente Médio (Qatar e Emirates). O melhor nesse caso é comprar a passagem mais barata, ou comprar o vôo com uma escala em algum lugar onde você queira parar uns dias e quebrar a longa viagem em dois.

Geralmente as passagens mais comuns de aparecerem com preços bons, e com vôos mais rápidos são da United, American Airlines, LATAM, Qatar, Emirates e ANA (empresa japonesa com conexão nos EUA).

Foto tirada da janela do avião enquanto ele fazia uma curva. Embaixo avista-se metade de um pedaço de terra e a outra metada um mar azul com nuances de cor. É possível ver a asa do avião na parte esquerda da foto.

Da janela do avião chegando em Ishigaki, uma das ilhas de Okinawa, no Japão, um dos poucos destinos internos que você precisa ir de avião ao invés de trem.

Visto japonês: como funciona? É fácil tirar?

Muita gente escuta a palavra visto e já se arrepia toda (eu inclusive). Sempre rola um medo de ser esse o detalhe que vai te impedir de fazer a viagem dos seus sonhos. O Japão exige visto para os cidadãos brasileiros, e essa tal insegurança fica maior ainda quando você descobre que só consegue solicitar o visto depois de apresentar as passagens compradas e as reservas de hotéis feitas.

Mas não há motivo para stress e nem preocupação! Se você apresentar todos os documentos que eles solicitam, não tem motivo nenhum para o seu visto de turista não ser aprovado. E tirar o visto é mais fácil do que parece, embora tome um tempinho para preparar os documentos.

Foto da página do passaporte com as informações do visto para o Japão.

Brasileiros precisam de visto para visitar o Japão

Nós faremos um post exclusivo para esclarecer todas as dúvidas sobre o visto japonês. Leia aqui no blog em breve.

JR Pass: o passe de trem que ajuda o turista

O JR Pass é um passe de trem vendido apenas para turistas, e que te permite usar a maioria das linhas de trem da JR Line ilimitadamente por um período pré-determinado. Esse período pode ser de 7, 14 ou 21 dias. Esse tema merece um post exclusivo, mas a grosso modo eu acho que vale a pena comprar o JR Pass sim pela praticidade, e na grande maioria das vezes pelo preço (compensa mais do que comprar as passagens avulsas).

Internet no Japão

Junto com o JR Pass, você já pode pagar pelo aluguel de um aparelho de wi-fi portátil que vai ser a salvação da sua viagem. Ele é um aparelinho pequeno e fácil de carregar, te possibilita ter internet por onde for. Normalmente pode ser usado por até 10 dispositivos, então dá pra conectar o seu celular e das pessoas que estão viajando contigo, e também conectar os computadores quando precisar. A conexão que tivemos sempre foi ótima e pegou super bem, até em lugares remotos como na ilha de Taketomi.

A retirada e devolução do aparelho também é bem prática. Você tem a opção de retirar no aeroporto ou na recepção do seu primeiro hotel. Nós escolhemos pegar no hotel, porque não queríamos ter um pingo de trabalho chegando no Japão depois de 24 horas de vôo. Quando chegamos para fazer check-in a recepcionista já nos deu um envelope com um kit que continha o aparelho, um estojinho e o carregador que usávamos toda noite (dava umas 19h e a bateria acabava, então vale andar com um power bank) também).

A devolução foi bem prática também, pois eles já mandam um envelope com endereço preenchido e tudo o que você tem que fazer é colocar os itens dentro e devolver em qualquer caixa de correio da cidade. Nós devolvemos em uma caixa no aeroporto, logo antes do portão de embarque.

Uma viagem ao Japão precisa de internet. Na foto, uma caixa de correio de aproximadamente 50 centímetros de largura, onde um rapaz deposita um envelope pardo. Está escrito "Post" na caixa e mais textos em letras miúdas em japonês.

Devolvendo o aparelho de wi-fi na caixa de correio no aeroporto.

Reserva de hotéis no Japão

Atente-se a esse item se você, assim como nós, gosta de escolher a dedo os hotéis que vai ficar ou se quer ficar em algum hotel muito concorrido como o Benesse House em Naoshima. Reserve seus hotéis com bastante antecedência! Para o Benesse, especialmente, as reservas abrem 6 meses antes e esgotam super rápido.

Nessa viagem nós fizemos nossas reservas direto pelo Booking.com pra conseguir gerenciar tudo em um só lugar, e porque tinha alguns bons descontos enquanto estávamos logados com o Genius. Pelo Booking, dava pra ver se o hotel tinha cancelamento grátis, o que foi ótimo porque fizemos reservas com bastante antecedência e depois ainda tivemos margem pra mudar de ideia.

Mandarin Oriental: ótima localização, quartos amplos e serviço de primeira em Tokyo.

Mas, se você fizer reserva direto pelos sites dos hotéis, como no Benesse House (o único modo é reserva direta, eles não trabalham com booking e programas de reserva de agentes de viagem), irá reparar que eles não pedem nem cartão de crédito e quase não pedem nada de informação, e mesmo assim a reserva é realizada. Isso porque, culturalmente, os japoneses honram suas reservas (seja em hotel, restaurante e etc) e é extremamente rude cancelá-las. Então, se você está no site do hotel fazendo uma reserva é porque já sabe que vai – e vai mesmo.

Da varanda do meu quarto no Benesse House, em Naoshima

O que acontece é que nessa entram os turistas desavisados (como eu era), que fazem a reserva para decidir depois e “qualquer coisa cancela”. Honrar reservas não é algo que fazemos muito quando falamos de hotéis ou restaurantes. Então existe a possibilidade de reservar direto pelos sites dos hotéis e cancelar depois (até 8 dias antes geralmente), só saiba que isso é bem mal educado para eles. E também, as vezes um hotel aparecerá como lotado no site, mas se você ficar de olho todos os dias, pode ser que haja algum cancelamento e você consiga uma vaguinha (mais fácil quando é para uma diária só).

Dinheiro no Japão, e compra de iene japonês no Brasil

Nós pesquisamos e chegamos a conclusão que seria mais fácil comprar ienes (ou yens) aqui do Brasil. Para nós, seria muito trabalho chegar lá cansado e ainda ter que procurar uma casa de câmbio com boas cotações. Queríamos já estar livres e funcionais desde o começo.

Compramos uma quantia que cobriria a maior parte dos nossos gastos, e conseguimos negociar bem o valor do câmbio. Mas é importante dizer que precisamos ligar e reservar esses ienes com antecedência, pois nenhuma casa de câmbio tinha valores altos disponíveis. Eram poucas as que tinham yen, e as que tinham estavam com poucas notas, o equivalente a 600 dólares, e olhe lá.

Ah, vale dizer que habilitamos nosso cartão de crédito para compras internacionais e também contávamos com a possibilidade de fazer saques com o cartão de crédito em ATM’s de lugares como Seven Eleven. E isso aconteceu mesmo, pois gastamos mais do que o planejado.

Leia também: Quanto custa viajar para o Japão? Exemplo de gastos reais.

Segurança no Japão

O Japão é um país MUITO seguro. A taxa de criminalidade é baixíssima e a taxa de homicídios é uma das menores do mundo. Acho que foi o país que eu mais me senti respeitada como mulher e estrangeira. Eu tranquilamente indicaria o Japão como opção de viagem para mulheres viajando sozinha, e se me perguntassem sobre a segurança eu diria exatamente o que disse na primeira frase desse parágrafo. É claro que é preciso tomar as preucações de sempre e que exceções podem acontecer, mas no geral é muito seguro sim. E olha que sou medrosa…rs.

Idioma no Japão: é possível se virar só com o inglês? 

Muita gente me apavorou quanto a isso, dizendo que a comunicação no Japão seria dificílima sem conseguir falar uma palavra em japonês. Mas o que vi foi totalmente o oposto disso. Cardápios em inglês, placas informativas também em inglês na grande maioria das vezes, e pessoas extremamente preocupadas e dispostas a ajudar, falando ou não um outro idioma.

Em Tokyo e Kyoto, a maioria das pessoas falavam inglês, embora muitas vezes com um sotaque carregado. Estive em lugares menos populares entre os turistas como na remota ilha de Taketomi, e sempre consegui me virar de um modo ou de outro. Se essa é a sua preocupação, vá tranquilo. Você vai conseguir se virar bem só com o inglês sim, e claro, com internet no celular que quebra um galho enorme!

viagem para o Japão

Placa em japonês e inglês no Parque Yoyogi, onde fica o santuário Meiji, em Tokyo.

Porém sem o inglês a situação já fica mais difícil, mas não impossível. Como eu disse, todo mundo é muito solícito, e sugiro sempre ter internet para contar com aplicativos como google maps e google translator. Pegar um guia ou um tour em português em alguns momentos pode ser uma boa opção também.

Takkyubin: serviço de envio de malas para outras cidades (uma mão na roda!)

No país todo existe um serviço maravilhoso de entrega de malas, isso é, eles enviam sua mala de um hotel em uma cidade para outra. A recepção da grande maioria dos hotéis tem esse serviço e o custo fica em torno de 3.000 ienes (100 reais) para duas malas médias. Parece um valor alto mas vocês não tem noção como esse serviço quebra um galho enorme!

Você pode chegar em Tokyo por exemplo e enviar suas malas para Kyoto, e nesse meio tempo viajar pelo interior por alguns dias. Ou sair de Kyoto, visitar Naoshima e Hiroshima e receber suas malas apenas no hotel em Tokyo.

As malas geralmente chegam no dia seguinte ao envio. Para as ilhas de Okinawa o envio pode demorar até 3 dias.

Nós adoramos, achamos super prático e recomendamos muito! Procure uma placa com o gatinho amarelo

Não como sushi e nem peixe cru. Vou passar fome no Japão?

Mas de jeito nenhum! Todas as pessoas que não comem peixe cru me fizeram essa pergunta e ficaram surpresas quando eu disse que comi as melhores carnes da minha vida no Japão. Elas eram simplesmente maravilhosas e derretiam na boca (embora fossem um pouco mais caras, como Hida Beef ou Wagyu e Kobe).

Três pedaços de sanduíche com um grosso filé de carne de wagyu dentro de cada um.

O famoso sanduíche de Wagyu do Hafuu, em Quioto.

Além disso, a culinária japonesa não se resume a sushi e peixe cru. Há muitos pratos quentes deliciosos como donburis (tigela de arroz com alguma carne ou peixe em cima), tonkatsus (carne frita e empanada, geralmente de porco), gyozas, tempurás, yakitoris(espetinhos de frango), massas como udon, sobá ou mesmo o mais famoso yakissoba, e muitas outras opções. Ah, isso sem contar os pratos ocidentais. Lá você também encontra pizza e hamburguer, culinária francesa, italiana, chinesa, e de vários outros países.

Foto de vários pratos dispostos na mesa. prato principal, maior e no canto inferior direito da foto ;e um filé de porco empanado e cortado em tiras. Do lado esquerdo desse prato há uma tigela pequena de sopa de misô, outra com arroz e outra com um molho alaranjado de gergelim com tarê.

Tonkatsu divino em Kyoto. Nada mais do que um filé de porco empanado com arroz e molho. Fácil, não é?

No café da manhã, a maioria dos hotéis oferece uma opção de café da manhã tradicional japonês e café da manhã ocidental. Então você pode arriscar se estiver se sentindo aventureiro ou escolher um café da manhã com ovos, pães e frios, como já está mais acostumado.

Eu garanto, fome você não vai passar. A gastronomia foi sem dúvidas o ponto alto da nossa viagem para o Japão.

Ainda tem dúvidas?

Estamos publicando aos poucos vários posts sobre o Japão, mas por enquanto já temos:

Quanto custa viajar para o Japão? Exemplo de gastos reais
5 templos mais impressionantes que visitei no Japão
10 coisas diferentes que você só vê no Japão

*Atualização: já temos bem mais posts além desses. Vejam todas as dicas do Japão aqui.

Mas, se você tiver qualquer outra dúvida sobre o Japão ou como organizar uma viagem para o Japão, pode deixar um comentário abaixo que sempre respondemos! Ah, de preferência comente na caixa do WordPress, e não pelo facebook, porque pelo blog recebemos notificação e conseguimos responder mais rapidamente. =)

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  • Mal comecei a planejar e já amei te conhecer! Que textos incríveis! Nesse post você comenta sobre os hotéis com café da manhã, vale a pena? Estou fazendo orçamento da viagem e já me surgiu essa duvida, se vale a pena pagar pelos hotéis com café. Sei que isso é bem pessoal, eu costumo ser tranquila para experimentar novas comidas, mas bem “chata” quanto ao café da manhã (eu n consigo comer comida forte logo que acordo, por exemplo). Vou seguir passeando e planejando pelos próximos posts aqui! Desde já muito obrigada

    • Oba!! Fico super feliz com o comentário Julia! O que precisar é só me chamar, inclusive posso ajudar a reservar os hotéis. =)
      Sobre o café, realmente é algo muito pessoal. Eu gosto de tomar café da manhã no hotel e já começar o dia passeando, mas em Tóquio não pegamos café porque eu queria comer a panqueca fofinha e ir em outros cafés da cidade… Eu acho legal pegar também porque muitos hotéis oferecem o café continental e o café japonês, então você tem as duas opções: uma experiência diferente, ou um café mais tradicional e sem surpresas (ovos, paes e etc).
      No insta tem a viagem nos destaques e eu mostro os cafés de cada hotel. Vai lá no @segredosdeviagem conferir.
      Beijinhos e boa viagem!

  • Finalmente chegou! Embarcamos dia 04 de abril e claro, vou vir aqui depois te contar todas minhas impressões e no final ficaremos 28 dias no Japão 🙂

  • Heleno Araujo

    Descobri seu blog, adorei as dicas e no primeiro parágrafo me identifiquei! eu queria muito incluir Coreia, mas ficaria muito corrido. Então o jeito vai ser ficar só pelo Japão mesmo, e as próximas férias vamos pra Coreia do Suol. Uma coisa que observei, por exemplo Osaka é muito mais barato hospedagem, então creio que compensa se hospedar por lá e aproveitar o JR Pass para fazer as cidades próximas, passa o dia e retorna a noite o que vc acha?

    • Olá Heleno, que delícia que você vai para o Japão! Quanto mais a gente pesquisa, mais da vontade de incluir tudo né? No final das contas achei 23 dias pouco…rs. Dá pra montar base em Osaka por alguns dias sim. Inclusive muita gente fica em Osaka ao invés de Kyoto por ser mais em conta. Já viu nossos outros posts com dicas do Japão? Espero que eles tenham ajudado! Inclusive ainda tenho uns posts o rascunho que espero conseguir soltar em breve! =)
      Beijos e boa viagem!

  • Oi Marcella. Tudo bem?
    eu e meu marido estamos planejando uma viagem para o Japão ano que vem e estou adorando as suas dicas!
    Sobre o serviço de envio de malas para outras cidades, vi que existe um formulário todo em japonês para preencher.
    A equipe do hotel auxilia nesse preenchimento no caso de pessoas que não falam nada em japonês? com apenas inglês conseguiremos utilizar esse serviço com tranquilidade?
    Obrigada!

    • Oi Luana, tudo bem e você?
      Em primeiro lugar muito obrigada pelo seu comentário.
      Existe sim o tal formulário (eu estava morrendo de medo dele também), mas a verdade é que a gente mal via esse formulário. Isso porque nós mandamos nossas malas sempre pelo hotel e eles que preenchiam o formulário para nós. Os japoneses tem um termo que é o Omotenashi, que é a gentileza japonesa (principalmente nos serviços). Então todos eram muito solícitos e nos ajudavam muito.
      A nossa experiência foi assim: a gente chegava na recepção do hotel, falávamos que queríamos enviar as malas e falávamos o destino das malas. Daí eles ligavam para o hotel que receberia essas malas para confirmar a reserva e o endereço. Depois de confirmado, falavam o valor e o prazo de chegada (geralmente no dia seguinte). Pagávamos e fim. Daí a gente só ia ver essas malas de novo dentro do nosso próximo hotel no destino final.
      A verdade é que viajar pelo Japão pode ser mais tranquilo do que a gente imagina, e eu senti que muita gente falava inglês e era solícito (acho que não foi somente uma questão de sorte).
      Espero que essa resposta tenha te ajudado, e conte comigo para te ajudar em qualquer outra coisa do seu planejamento de viagem pelo Japão.Eu amoo falar sobre essa viagem. =)
      Beijos e aproveite!

      • Oi Marcella!
        Muito obrigada pela explicação!
        Acho que agora, finalmente, teremos coragem de nos aventurar sozinhos pelo Japão..rs
        Estou devorando todas suas dicas e qualquer dúvida , falarei com vc.
        Muito obrigada mais uma vez!!
        bjs

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