Nosso roteiro pelo Japão: 21 dias de lua de mel


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Confira em detalhes o nosso roteiro pelo Japão. Foram 21 dias de lua de mel , cruzando o país e passando em cidades tradicionais e obrigatórias, mas também em outras menos convencionais. Contamos tudo em detalhes por aqui: os hotéis e restaurantes incríveis que conhecemos, como nos locomovemos, o que vimos, e mais!

Veja esse relato completo que tenho certeza  que te ajudará a elaborar o seu próprio roteiro pelo Japão. 

O sonho da lua de mel no Japão

Muitos de vocês já leram outros textos aqui no blog sobre o Japão ou acompanharam a minha viagem de lua de mel pela #SVnoJapão no Instagram. Mas só hoje me dei conta que nunca publiquei por aqui o meu roteiro pelo Japão em detalhes.

Passei um ano meio planejando cada parrada, pesquisando os melhores hotéis e restaurantes, lendo, assistindo filme e estudando sobre esse país tão fascinante. E valeu a pena! Nossa viagem de 21 dias pelo Japão foi inesquecível e super especial.

Tínhamos 25 dias de férias disponíveis, mas só para ir e voltar já “perdemos” quase 3 dias por causa dos longos vôos. Na prática tivemos 22 noites para distribuir de norte a sul do país, que totalizavam 21 dias de passeios de fato – já que os dias de chegada e saída são praticamente perdidos.

Minha ambição era grande, quase como a de um turista gringo que vem para o Brasil e quer conhecer da Amazônia a Foz do Iguaçu em pouco tempo. Mas olha, devo dizer que cumpri bem essa missão e o nosso roteiro pelo Japão ficou redondinho, do jeito que eu queria, com todas as facetas possíveis de um país diverso como esse. Veja o resultado final:

Nosso roteiro pelo Japão para a lua de mel:

Tokyo (4 noites): Cerulean Tower Tokyu Hotel, em Shibuya
Takayama (2 noites):Takayama OUAN, um hotel com onsens na cobertura
Kanazawa (1 noite): Nikko Kanazawa, uma bela rede de hotéis
-Yamashiro Onsen (1 noite no Ryokan): Benyia Mukayu, um ryokan Relais et Chateaux
Kyoto (5 noites): 1 noite no isolado Hoshinoya Kyoto na floresta de Arashiyama e 4 noites no modernoKanra Kyoto
Naoshima (1 noite): Benesse House, meu hotel dos sonhos na ilha de artes do Japão
Hiroshima (2 noites 1 noite): Sheraton Grand, duas noites que viraram uma, mudança de rota no meio da viagem
*Osaka (1 noite): Hotel Hiyori, reserva de última hora pra pegar o vôo no dia seguinte, e que cumpriu bem o seu papel.
-Taketomi (4 noites): Hoshinoya Taketomi, nosso hotel de “lua de mel” nas ilhas paradisíacas do Japão
Tokyo (2 noites): Mandarin Oriental, em Nihonbashi, pra fechar com chave de ouro

*Nosso roteiro pelo Japão original tinha duas noites em Hiroshima, mas tivemos que mudar os planos no meio do caminho para pegar um vôo cedo saindo de Osaka para Ishigaki (para ir pra Taketomi). Assim, no final ficou uma noite para Hiroshima e uma para Osaka, e, honestamente, não senti falta da noite perdida em Hiroshima e ainda conheci a famosa Dōtombori de Osaka.

Os recém-casados no bairro antigo de gueixas em Kanazawa.

IMPORTANTE: Se você ainda está no começo do seu planejamento e quer saber todas as dicas práticas para planejar sua viagem como: quando ir, como chegar, visto, segurança, idioma, que moeda levar, quantos dias ficar, internet e etc, leia antes esse post: Dicas do Japão, tudo o que você precisa saber para planejar sua viagem.

Se a maior dúvida é saber quanto custa viajar para o Japão, vá direto para esse post. Ou se quiser ver tudo o que já escrevemos sobre o Japão, clique aqui.

Roteiro pelo Japão – dia a dia da nossa viagem

Eu tentei ser concisa, mas foi uma missão difícil… Vejam abaixo nosso roteiro de lua de mel pelo Japão em detalhes. Espero que gostem!

Dia 1: Chegada em TOKYO

Mulher sentada no parapeito de uma janela fechada de vidro, com vista para os prédios de Tokyo

Cara de exausta, acabada e gripada, mas de quem já chega tirando uma foto da janela do hotel

Quem vai para o Japão “perde” um dia na ida e “ganha” um dia na volta, por conta do fuso horário. Nós saímos dia 7 de maio a noite de São Paulo e chegamos em Tokyo dois dias depois, dia 9 de maio as 14h no horário local.

Estávamos destruídos depois de uma festa de casamento maravilhosa e intensa, e quase gripando de tanto frio no vôo. Saímos do aeroporto, pegamos um ônibus Narita-Shibuya em que uma das paradas era o nosso hotel, e fizemos chek in por volta das 16h/17h. A ideia era descansar, tomar um banho e sair a noite, mas deitamos e só acordamos no dia seguinte…

Dia 2:  TOKYO – Mercado de Tsukiji, almoço no Shutoku, Asakusa (bairro e templo Sensoji), Ueno Park e Yanaka District, jantar no Ichiran.

Meninas com kimonos andando nas ruas em Asakusa, Tóquio. Reparem no celular onde está!

Caminhando pelo templo de Asakusa em Tóquio

Dormimos cedo e o fuso bateu, então 6 horas da manhã já estávamos prontos pra começar o dia.

Depois de uma volta em torno do hotel, encontramos nosso guia turístico que tínhamos contratado previamente, o brasileiro @robertomaxwell. Contratamos os serviços do Roberto para 6 horas, e foi excelente porque no primeiro dia nós estávamos zuretas.

A cabeça estava funcionando devagar e otimizamos muito nosso tempo tendo um acompanhante para nos ensinar a se locomover pela cidade, para nos indicar onde comer, e para passar seus conhecimentos pra gente.

Visitamos o Mercado de Tsukiji de manhã e depois almoçamos por lá no delicioso restaurante de sushi chamado Shutoku (uma experiência ímpar com peixe fresco, 8 lugares apenas em um lugar escondidíssimo).

A tarde fomos para o bairro Asakusa, onde fica o mais antigo templo da cidade, o Sensoji. Após um giro pelo bairro “antigo” de Tóquio, nos despedimos do nosso guia e fomos dar uma volta rápida no Ueno Park, que fica inteiro florido na época das cerejeiras.

Lá do lado estava o ditrito de Yanaka, um outro bairro antigo, cheio de templos menores e uma vibe totalmente diferente da agitação de Tóquio. Encerramos um dia comendo o famoso rámen do Ichiran, perto do nosso hotel em Shibuya.

Dia 3: LAKE KAWAGUCHIKO – bate e volta para ver o Monte Fuji, Shiba Sakura Festival e Chureito Pagoda.

Me diz se não parece um cenário de filme?

Um verdadeiro cartão-postal que capturei da minha máquina fotográfica. Chureito Pagoda em Lake Kawaguchiko.

Um roteiro pelo Japão não estaria completo sem o famoso Monte Fuji (ou Fuji-san para os íntimos, rs) e demos muita sorte porque vimos ele perfeitamente, bem nítido na nossa frente quando visitamos Lake Kawaguchiko.

Decidimos fazer um bate e volta apenas, sem precisar dormir na região dos lagos do Fuji. Nosso plano era olhar a previsão do tempo assim que chegássemos no Japão para escolher o melhor dia. Estávamos na dúvida entre Hakone e Kawaguchiko, mas depois que descobrimos que o festival das flores chamado Shiba Sakura Festival estava acontecendo bem nessa épica, ficou claro qual decisão tomar.

Pegamos um ônibus de Shibuya até a estação de Kawaguchiko. Foi o nosso guia do dia anterior que nos indicou o trajeto e ainda comprou as passagens pra gente!

Foram 3 horas desse primeiro trecho e, assim que chegamos na estação, pegamos o ônibus que servia de shuttle ao festival das flores que estava acontecendo (compramos na estação mesmo um combo ingresso de entrada do Shiba Sakura Festival + ônibus). Foram mais 40 minutos até lá. Bem cansativo, mas valeu muito a pena, olha o visual da primeira foto acima que lugar mais maravilhoso e mágico!

Aproveitamos o festival, comemos nas barraquinhas por lá e depois voltamos para a estação de Kawaguchiko. De lá, caminhamos até o Arakurayama Sengen Park, onde fica o Chureito Pagoda que é um cartão postal bastante fotografado do Japão. O lugar é lindo porque é quase um parque vertical, e você sobe até uma pagoda que tem uma vista maravilhosa do Fuji ao fundo. Fora que é um lugar cheio de paz e bem sereno.

Depois voltamos pra estação pra pegar o ônibus de volta. O dia foi puxado e ainda estávamos nos recuperando, então chegamos e dormimos direto, até pulando o jantar (raridade).

Dia 4: TOKYO – panquecas japonesas, Yayoi Kusama Museum, Kanda Matsuri (festival), teatro Kabuki, bairro de Shinjuku e Golden Gai.

Gueixas usando calças, momento raro durante o Kanda Matsuri, em Tokyo

Nosso café da manhã foi panquecas japonesas em um lugar chamado A Happy Pancake, amei! Panquecas fofíssimas, ambiente bonitinho e bem conceituado. Uma ótima pedida.

De lá fomos ao Yayoi Kusama Museum que me decepcionou um pouco porque eu esperava mais ambientes e obras da artista mais famosa do Japão. Achei rápido, com poucas informações sobre a vida dela e pequeno demais para ser “O” museu da Yayoi Kusama (visitamos tudo em quarenta minutos e o lugar ainda era fora de mão, valeu muito mais ver Yayoi em Naoshima… nos dias 14 e 15 desse roteiro).

Graças ao Roberto, nosso guia do primeiro dia, descobrimos que estaria rolando o Kanda Matsuri, um dos 3 mais importantes festivais xintoistas de Tóquio, que acontece em meados de maio nos anos ímpares. Fomos para lá assistir ao festival, e logo depois emendamos uma ida ao Teatro Kabuki para ver um ato da peça. Uma explosão de cultura em um só dia!

Finalizamos com uma ida ao bairro de Shinjuku para ver as luzes e a vidade noturna. Andamos por Golden Gai, uma área do bairro com várias ruelas e becos que escondem mais de 200 bares minúsculos. Um lugar turístico e autêntico ao mesmo tempo.

Finalizamos em um izakaya super local e fora da rota óbvia, que um amigo nos indicou, chamava-se Takamaru. Mais um dia intenso e estimulante!

Dia 5: TAKAYAMA – ida, almoço, passeio na cidade e descanso.

Uma cerejeira solitária que vimos em meados de maio em Takayama. A região foi a mais fria da nossa viagem.

Casas históricas em Takayama.

Nunca subestimem o tamanho das estações de Tokyo. Perdemos o primeiro trem de Tokyo para Takayama, mas depois conseguimos seguir viagem fazendo conexão em Nagóia.

Chegamos em Takayama e almoçamos no restaurante Maruaki para comer um DELICIOSO sukiyaki de Hida Beef, essa carne macia que eu me apaixonaria em breve. Saímos do restaurante e já era umas 16:30, e a cidade começava a ficar paradona. Andamos um pouco por lá e decidimos descansar para aproveitar o dia seguinte que seria puxado.

Leia mais sobre essa cidade: Dicas de Takayama: onde ficar, onde comer, o que fazer, como chegar e muito mais

Dia 6: SHIRAKAWA-GO – bate e volta, compras em Takayama, e onsens.

As tradicionais casas Gassho-Zukuri em Shirakawa-go

Aproveitamos o centrinho histórico para fazer compras, visitar as destilarias de sakê e pegar uns snacks para o bate e volta.

Um pouco antes do almoço, pegamos o ônibus (em torno de uma hora cada trecho) até Shirakawa-go, um vilarejo histórico a uma hora de ônibus de Takayama que é Patrimônio Mundial da UNESCO, com suas casas Gassho-Zukuri bem tradicionais.

Voltando de Shirakawa jantamos hida beef de novo no restaurante Hida Takumi porque essa carne é simplesmente deliciosa vocês não tem noção. E então descobrimos que na cobertura do nosso hotel tinham onsens deliciosos (banhos japoneses em águas termais) e lá terminamos a noite.

Dia 7: KANAZAWA – Omicho Market, Kenroku-en (jardim japonês) e Izakaya Fuwari.

Casal em lua de mel é avistado no Kenroku-en, o jardim japonês de Kanazawa. =)

Sorvete folheado a ouro em Kanazawa

Enquanto não chegava o horário do trem de Takayama para Kanazawa, demos uma última volta pela cidade. Uma vez no trem, o trajeto foi: Takayama-Toyama-Kanazawa.

Em Kanazawa, fizemos check-in no hotel e fomos almoçar no Omicho Market, mercado famoso com as maiores ostras que eu já vi na vida. Caminhamos depois pelo parque do castelo de Kanazawa até chegar no Kenroku-en, um dos 3 grandes jardins famosos do país. Mas antes, fizemos uma parada rápida para o sorvete mais fotogênico e RYCO do Japão.

O jardim foi um dos pontos altos de Kanazawa, e traduziu bem a cultura e estilo de vida dos japoneses.

Terminamos a noite no Izakaya Fuwari, um ambiente um tanto quanto híbrido (meio izakaya/meio restaurante, com turistas mas também com locais), sakês ÓTIMOS e comida deliciosa. Uma das noites memoráveis da cidade.

Por sinal, Kanazawa foi uma das boas surpresas do meu roteiro, recomendo fortemente que você inclua a cidade no seu roteiro pelo Japão.

Leia mais sobre a cidade: Todas as dicas de Kanazawa, onde ficar, o que fazer, onde comer, como chegar e etc

Dia 8: Kanazawa e Yamashiro Onsen no ryokan Benyia Mukayu (Higashiyama Higashi Chaya, 21 Century Museum, bairro dos samurais e finalmente um ryokan).

Bairro antigo de gueixas em Kanazawa, uma graça!

Onsen: os japoneses sabem o que é bom!

Iríamos apenas por volta de 15h para o nosso próximo destino, que ficava a 20 minutos de trem. Com isso conseguimos aproveitar bem o dia em Kanazawa.

Finalmente visitamos o antigo bairro das gueixas (Higashiyama Higashi Chaya District), o museu do século 21 com a super interessante piscina de Oscar Oiwa, que infelizmente estava em obras, e o antigo bairro dos samurais.

Pegamos o trem para o nosso primeiro ryokan da viagem, um merecido descanso em um oásis luxuoso chamado Beniya Mukayu, em uma cidade famosa pelas suas fontes de águas termais naturais.

Fomos recebidos com uma cerimônia do chá, feita pelo dono do hotel (que continua familiar mesmo depois de ter virado um Relais & Chateaux) e encerramos o dia com um jantar kaiseki simplesmente MARAVILHOSO. O hotel é altamente luxuoso e tem apenas 16 quartos, mais um mimo de lua de mel pra gente.

Dia 9: De um ryokan a outro, mas agora nas florestas de Kyoto

Hotel Beniya Mukayu, estilo ryokan

Me despedi do Beniya Mukayu com água nos olhos enquanto estava na van, olhei para trás e vi o dono do hotel e todos os funcionários na porta se curvando enquanto saíamos. Arrepiou até meu último fio de cabelo. Estava começando a sentir na pele o “Omotenashi” japonês.

Pegamos o trem para Kyoto, e almoçamos logo que chegamos, na estação mesmo, no Katsukura, um restaurante considerado um dos melhores para comer Tonkatsu (carne de porco frita e empanada, super popular por lá).

Depois fomos para o nosso segundo ryokan e um dos meus sonhos da viagem, o Hoshinoya Kyoto. Ele fica no meio da floresta de Arashiyama e só é possível chegar lá de barco. É uma paz sem fim, e o único objetivo é relaxar. Antigamente o ryokan era famoso entre escritores e filósofos que queriam fugir do caos e vinham aqui se concentrar e escrever.

Dia 10: KYOTO – região de Arashiyama, floresta de bambu e templos

Chegando no Hoshinoya Kyoto de barco pelo rio Katsura!

O musgo em cima só deixa o cenário todo ainda mais charmoso, no templo Otagi Nenbutsuji.

Depois de mais um jantar Kaiseki e um café da manhã tradicional servido no quarto, nos despedimos do Hoshinoya Kyoto e pegamos o barco de volta para o lado mais movimentado de Arashiyama.

Chegamos no ponto de apoio do hotel, na margem mais movimentada do bairro, e deixamos nossas malas e encontramos nossa guia do dia. Contratamos 4 horas de tour pela região de Arashiyama, por esse site aqui (guias em inglês).

A guia era excelente e nos levou até templo Otagi Nenbutsu-ji, desceu a rua preservada de Saga Toriimoto, pelo templo Giouji, depois pela famosa floresta de bambu, até que finalizamos no metrô de volta para a parte realmente central de Kyoto (Arashiyama é um bairro afastado).

Fizemos check-in no novo hotel e fomos jantar em Gion onde vimos algumas gueixas já na primeira noite, e fomos jantar no Gion Manzara, que era super indicado mas deixou um pouco a desejar. Começamos a sentir os preços mais altos de Kyoto.

Dia 11: KYOTO – região de Higashiyama

Selfie com a nossa guia (no meio) e casal de amigos, em Kyoto.

A estrutura do Kiyomizu-dera enquadrando a cidade de Kyoto ao fundo.

Mais um dia de batidão com muitos templos, entre eles o Ginkaku-ji (templo prateado), o Nanzenzi (templo da água e com aqueduto de 1889 que ainda funciona), Kiyomizu-dera (um dos mais famosos e de onde vimos um pôr do sol lindo), Shōren-in, Chion-in e o Santuário Yasaka (xintoísta, por isso não é templo).

Nesse dia tivemos uma guia turística por 8 horas e foi uma excelente decisão. Ela é nascida em Kyoto onde mora desde sempre e sabia TUDO da história do Japão. Também contratamos pelo Chris Rowthorn (você não escolhe quem será seu guia, mas todos da equipe são muito bons), era esse tour + esse outro em um só dia.

O mais legal de contratar um guia é conversar sobre o dia a dia deles, descobrir lugares locais como o Omen Ginkakuji onde elas nos levou para almoçar), entender como pensam e, claro, fazer muitaaas perguntas.

Finalizamos o dia em um bar com amigos que moram no Japão, chamado Rutubo, um dos poucos lugares que nos aceitaram sem ter reserva (mas que foi muito gostoso mesmo assim).

Dia 12: KYOTO – bate e volta para NARA (parque e Todai-ji), apresentação das gueixas e jantar no Hafuu

São muitos os veados em Nara.

Gueixas pelas ruas

Contratamos também uma guia para ir pra Nara, mas vimos que para esse passeio ter um guia era totalmente desnecessário. Dava pra fazer por conta própria tranquilamente e ainda economizaríamos o valor do guia (que é bem alto no Japão), o almoço e passagens de trem dela (sim, tem que pagar todas essas coisas).

Mas enfim, adorei o passeio de bate e volta a Nara principalmente por causa do templo Todai-ji – o maior edifício de madeira do mundo, com o Budha de 15 metros de altura e patrimônio mundial da UNESCO. Aqui também estão os famosos veados de Nara, são mais de 1300 espalhados pelo parque e interagindo com quem passava!

A guia queria nos levar para comer um sushi típico de Nara no Hirasou Nara, mas infelizmente estava fechado. Fomos no Maguro Koya e foi bem gostoso também, embora não fosse a dica “local” da guia (era mais turístico, mas com atum muito bom).

Voltamos para Kyoto porque tínhamos horário marcado para ver uma apresentação bem autêntica com gueishas de verdade em Pontocho (contei tudo aqui!).

Quando a guia falou dessa apresentação achei que fosse ser turística demais, mas estava completamente enganada. Era um evento importante e nós eramos um dos poucos turistas do local. Foi muito muito legal mesmo, me senti em um mundo paralelo ou dentro de algum filme que se passava no Japão.

Depois andamos pelo bairro que tinha um beco lindíssimo e jantamos no Hafuu, que MUITA gente indicou para comer Wagyu e sanduíche de Wagyu. Ai que saudade dos restaurantes do Japão!

Dia 13: KYOTO – Kinkaku-ji, castelo de Nijo, compras e Fushimi Inari Taisha.

Kinkaku-ji, o famoso templo do pavilhão dourado, em Kyoto

São mais de 1600 templos só em Kyoto e 100 deles estão abertos para visitação. Além de 400 santuários. É templo pra uma vida inteira.

No nosso último dia em Kyoto fomos visitar o famoso templo dourado, o Kinkaku-ji, o castelo de Nijo e o santuário Fushimi Inari Taisa (aquele famoso dos toriis alinhados).

No meio do caminho aproveitamos para comprar facas na loja Hayakawa Hamonoten e comprar kimonos e yukatas (yukatas são os kimonos de verão, mais simples e de algodão) na loja Mimuro.

Finalizamos o dia com um rámen gigante no Honke DaiichiAsahi.

Dia 14: NAOSHIMA – a ilha de artes do Japão.

Da varanda do meu quarto no Benesse House, em Naoshima

Chegou o dia mais esperado por mim nessa viagem. Hora de ir para Naoshima, a ilha de artes do Japão com um hotel que é uma obra de arte a parte, e era um sonho meu.

Pra chegar lá pegamos trem bala até Okayama, um trem normal para Uno e um ferry até Naoshima, mas foi mais fácil e rápido do que parece contando. Em torno de 3 horas estávamos desembarcando e indo para a primeira parada: Art house Project, depois o Chichu Art Museum, o Lee Ufan Museum e o Benesse Museum.

Finalizamos o dia no restaurante Issen, dentro do museu Benesse e no nosso hotel Benesse House, de babar! Pegamos o quarto da praia “Beach” e foi incrível, mas o desejo mesmo era pegar algum quarto no “Oval”, que esgota rapidíssimo.

Contei tudo sobre Naoshima aqui.

Dia 15: NAOSHIMA e HIROSHIMA

De manhã demos uma volta pelo hotel e fomos até a nossa “vizinha” de quarto, a Abóbora Gigante da Yayoi Kusama na beira da água. Fizemos as malas e seguimos para o porto para esperar o ferry que nos levaria de volta para Uno. Nessa horinha que sobrou, aproveitamos para ver as atrações ao redor do porto (deixamos as malas em um armário do próprio porto).

Fizemos o caminho inverso na volta: ferry para Uno, trem normal para Okayama e trem bala para Hiroshima depois. Chegando lá almoçamos okonomiyaki (a panqueca frita japonesa) na estação de trem, fizemos check-in, passeamos pelo parque da paz e vimos o castelo de Hiroshima antes de irmos para o hotel dormir.

Contei todas as dicas de Hiroshima nesse post.

Dia 16: MIYAJIMA, Hiroshima e noite em Osaka

Miyajima, e o seu famoso Torii flutuante

Quando você tenta sorrir pra foto, mas ainda está processando tudo o que viu… confesso que me senti estranha tirando essa foto.

Acordamos e seguimos direto para Miyajima, visitar a ilha sagrada, que é mais um Patrimônio Mundial da UNESCO. Depois de uma manhã por lá e de almoçarmos na ilha, voltamos para Hiroshima.

Fomos mais uma vez para o Parque da Paz, um lindo parque com vários memoriais, o famoso edifício do domo da foto acima e visitamos o Museu Memorial da Paz, que foi um verdadeiro um soco no estômago. Também fomos no Hall para as vítimas da bomba atômica.

No final do dia pegamos o trem bala para Osaka, e fomos direto para a maluca rua Dotombori para encontrar nossos amigos para jantar. Depois, hotel e cama. Como ir para osaka foi um ajuste nos planos, foi só isso que conhecemos da cidade, infelizmente. Mas já deu pra amar a energia de Osaka!

Dias 17, 18, 19 e 20: ilhas TAKETOMI e Ishigaki, no arquipélago de Okinawa. As praias do nosso roteiro pelo Japão. Lua de mel, certo? 😉

Mar azul- mais do que-turquesa em Ishigaki, ilha em Okinawa, no Japão.

Mar azul- mais do que- turquesa em Ishigaki, ilha em Okinawa, no Japão.

Piscina do nosso hotel Hoshinoya em Taketomi

No dia seguinte fomos direto para o aeroporto para pegar o vôo para Ishigaki, e de lá pegamos um ferry rápido até Taketomi, onde ficava nosso hotel, o lindíssimo Hoshinoya Taketomi.

Essas ilhas fazem parte das ilhas Yayema, um dos conjuntos de ilhas de Okinawa, arquipélago ao sul do Japão. Os principais são: (1) a ilha de Okinawa com pequenas ilhas por perto, (2)a ilha de Miyako e (3) o conjunto de ilhas Yayema.

Aproveitamos um dia e meio de sol em Taketomi e Ishigaki, e nos outros dois choveu O TEMPO TODO (estávamos dando muita sorte com o clima durante toda a viagem, e bem na parte de praia não demos… rs). Mas tudo bem, sorte que o hotel era maravilhoso e aproveitamos para descansar da correria que tinha sido até então.

Dia 21: TOKYO, no Mandarin Oriental

Aquela foto bem típica de casal em lua de mel, jantando com a vista ao fundo e de mãos dadas.

No quinto dia voltamos para Tokyo, chegamos a tarde e aproveitamos um pouco o nosso hotel, o Mandarin Oriental, que era lindo e nos recebeu com vários mimos no quarto (champagne, bolinho, presentes… ai a lua de mel! rs).

Jantamos em um dos restaurantes do próprio hotel, o Sense, restaurante estrelado de comida cantonesa. Pra vocês terem uma noção, existem 12 restaurantes lá dentro do Mandarin e 3 deles tem estrela Michelin!

Encerramos o dia MUITO bem com o jantar e uma bela vista de Tokyo a noite.

Dia 22: TOKYO – TeamLab Borderless em Odaiba, Omotesando, Harajuku, santuário Meiji

Experiências imersivas e sensoriais no museu digital Team Lab Borderless, em Tokyo

Algodão doce gigante e com as cores do arco-íris. Invencionices do Japão que amamos, é claro.

Durante toda a viagem, fomos encontrando pessoas que falavam muito bem do TeamLab Borderless, um museu de arte digital. Como tínhamos um dia ainda em Tóquio, decidimos incluir. O museu é interativo, imersivo, sensorial, com espelhos infinitos, lugares instagramáveis… é a cara da cidade! Além de tudo ele fica em Odaiba, uma ilha artificial construída em cima de entulhos. Maluco, não é?

Do TeamLab Borderless seguimos para a avenida chique de compras em Tóquio, chamada Omotesando. Esse percurso não faz muito sentido geograficamente porque os bairros ficam afastados uns dos outros. Mas era o que faltava pra gente fazer então fomos, e Tóquio é tão organizada que em 40 minutos chegamos lá.

Andamos por Omotesando e logo em seguida paramos no Harajuku Gyozaloou, um restaurante só com gyozas. Depois entramos no café da Tiffany’s, curtimos as excentricidades do bairro de Harajuku e a muvuca da rua Takeshita (e provamos o algodão doce gigante da Totti Candy Factory). Finalizamos indo rapidamente ao santuário Meiji, no último passeio do dia.

Nossa viagem ao Japão estava chegando ao fim! Por isso, decidimos ir em um belo restaurante de sushi pra encerrar, indicado pelo concierge do Mandarin Oriental.

Leia mais: 10 coisas diferentes que você só vê no Japão

Dia 23: Dia de voltar para casa

Foto com os chefs e pizzaiolos do Pizza Bar no Mandarin Oriental.

E chegou o dia de partir. Precisávamos sair do hotel as 13h, mas como somos insaciáveis, aproveitamos a manhã para andar perto do Palácio Imperial de Tóquio e da estação central.

Almoçamos rapidamente no The Pizza Bar on the 38th, no próprio hotel, um balcão com apenas 8 lugares e uma das melhores pizzas da minha vida (até hoje eu não acredito que comi uma das melhores pizzas no Japão).

E na hora de partir para a estação para pegar o trem pro aeroporto, vivemos a experiência mais maluca no hotel que comprova que o atendimento nos hotéis de luxo do Japão são realmente os melhores do mundo. Ah, se você ficou curioso, contei sobre essa experiência aqui nesse post.


E assim, depois de 22 dias intensos e de tirar o fôlego, a viagem chegou ao fim… =/

O que acharam do nosso roteiro pelo Japão? Espero que as dicas sejam úteis para você planejar a sua viagem para lá.

Também espero que nossa viagem possa te inspirar a ir até o outro lado do mundo para viver essa aventura inesquecível, conhecendo uma cultura totalmente diferente, lugares e paisagens inusitadas, pessoas incríveis e amigáveis, aprendendo a história de um país distante, e, claro, comendo as melhores comidas da sua vida (sushi, carnes, e até pizzas! rs).

Não esqueça de conferir todos as nossas dicas sobre o Japão, e já sabe: qualquer dúvida, vamos conversar aqui pela caixa de comentários do blog! ♥

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  • Paulo Mendes

    Oi Marcella,
    Queria te agradecer imensamente pela sua generosidade em ter dedicado tempo para escrever este post maravilhoso!
    Eu e minha esposa acabamos de regressar de 30 dias no Japão e utilizamos muitas dicas suas, todas sensacionais. Aliás, devo dizer que este foi o melhor material que pude encontrar em português na web a respeito do Japão. Objetivo, claro e muito bem escrito!
    Apesar de sermos totalmente adeptos de viagens por conta própria, no caso do Japão foi realmente necessário um estudo prévio e detalhado em função das enormes diferenças culturais e logísticas quando comparado ao Brasil, sem falar na questão da língua pois nem sempre encontramos quem fale bem o inglês por lá. Sendo assim e apenas como um exemplo, a sua sugestão de contratar um guia em português para o primeiro dia em Toquio foi excelente – aliás fomos muito bem atendidos pelo Carlos Fukuy, o qual trabalha com o @robertomaxwell, uma das ótimas dicas do seu post.
    Que país maravilhoso é o Japão! Superou em muito nossas expectativas!
    Te desejo muitas felicidades e que você tenha muito sucesso com os seus posts!
    Bjs

  • Rodrigo Almeida

    Acabamos de voltar (viajamos em 2, eu e minha namorada) do Japão agora em março/abril. Antes de mais nada agradecer ao roteiro e às dicas, do que vimos era o que mais se encaixava no nosso perfil, então usamos como base (mas fizemos uma viagem um pouco mais longa, de 30 dias, então mudamos algumas coisas). Aproveito e deixo algumas dicas que talvez possam ser úteis a outras pessoas lendo aqui:

    De Tóquio a Takayama, a viagem de trem é um pouco longa (4 a 5 horas), então optamos por quebrar a viagem e fazer uma pausa de 1 hora em Gero. Gero é uma destinação de onsen famosa no Japão, então daria (a depender do seu gosto) pra fazer uma escala mais longa ou até pernoitar por lá. No nosso caso, simplesmente deixamos nossas malas no coin locker da estação e fomos até o ashiyu perto da estação (onsen no qual vc não tira nada da roupa (tirando calçado) e entra só com os pés, mas ainda assim dá pra dar uma relaxada!). Localização aqui: https://goo.gl/maps/pRvfkLzPiig1jCgT6

    Ficamos 2 dias em Kanazawa, até com base nas sugestões daqui, um deles num ryokan um pouco mais chique (Yamanoo). Em Kyoto, por termos ido em época das cerejeiras, os ryokans iguais aos que estão postados no roteiro ou não tinham vaga mesmo faltando pouco mais de 3 meses, ou eram muito mais caros, ou pediam estadia mínima de 2 dias. Em Kansai (região que contempla Kyoto, Osaka, Nara, Himeji e Kobe) optamos por fazer uma estadia longa e única em Osaka ao invés de se mover entre as cidades, num AirBnb, e foi bem conveniente. Pudemos escolher depois como dividir o tempo entre essas cidades, lavar roupa (sem precisar usar secadora) com calma, e não ficar fazendo/desfazendo mala por 8 dias. Inclusive, tinha tanto turista em Kyoto e estava tudo tão lotado que acabamos indo só 2 dias pra lá e buscando passeios um pouco menos lotados na região. Um bom lugar para relaxar por lá é o nunobiki herb garden (em Kobe), especialmente se você tem um JR pass. São 12 minutos de shinkansen de Osaka e o acesso da gôndola é do lado da estação de shinkansen Shin-Kobe. Nas florestas de bamboo (Arashiyama) em Kyoto, usamos esse walking tour auto guiado: https://www.insidekyoto.com/arashiyama-bamboo-grove-guide-walking-tour. Achamos bem proveitoso, inclusive gostamos mais do primeiro templo que tem nesse roteiro do que do bambuzal em si kkk.

    Em Okinawa fomos para por Miyakojima e ficamos no hotel “The Rescape” ao invés de ir para Taketomi/Ishikagi. Como a namorada queria ver o aquário Churaumi na ilha principal de Okinawa, quebramos os 5 dias em Okinawa sendo 3 na ilha principal em Naha e 2 em Miyakojima (mas em termos de praia as ilhas menores são imbatíveis, nesse quesito pode pular a ilha principal de Okinawa sem pensar 2 vezes). Miyakojima tem bons lugares de snorkeling pra quem gosta, e pudemos até ver tartarugas marinhas na praia de Aragusuku (sem tour nem nada, era só entrar na água e nadar perto dos corais, desde que com maré cheia). Estávamos por lá no meio de Abril, já é quente o suficiente pra entrar na água sem roupa de mergulho, mas não quente o suficiente pra ter começado a temporada de águas vivas, e também antes de começar a época chuvosa ou a lotação de turistas do verão.

    Usamos também Taq-u-bin (as vezes chamam de kuroneko) para evitar andar de trem com as malas pesadas sempre que possível (foram 3 trajetos onde usamos), e reforçamos a recomendação da Marcella nesse ponto! É relativamente barato pela conveniência. Quando ficamos no AirBnb, não tinha a recepção do hotel para ajudar no envio das malas, mas mandamos a partir de uma loja de conveniência perto de onde ficamos e continuou sendo prático.

    • UAU!! que delícia de viagem e que relato completo e importante!!
      Muito obrigada!! <3
      Seu comentário com certeza ajudará mais pessoas e deixará qualquer roteiro no Japão mais rico.
      Parece que sua viagem foi uma delícia!!
      Fico feliz em ter contribuído de alguma forma para realizar esse sonho.
      Obrigada pela generosidade em voltar aqui e dividir suas impressões.
      Um grande abraço,
      Marcella

  • Heloisa H Bason

    Oil, Marcela. Comecei a montar meu roteiro para minha viagem ao Japao no proximo maio. E muito parecido com o que vc fez. Eu pensava em ir para Kawaguchiko e de la para Kanazawa. Mas ficou uma viagem muito longa. E nem pensava em incluir Takayama. Mas gostei do seu roteiro e penso que pode ser uma boa alternativa. Porque vc escolheu Kawaguchiko ao inves de Hakone? Com todas as pessoas com quem eu falo me recomendam Hakone. Fico achando que Hakone é mais turistico, talvez. Vou ficar somente por 15 dias no Japao, entao ficaremos somente na regiao entre Tokyo e Osaka. Uma abraco

    • Oi Helo, tudo bem?
      Fiz esse post há 3 semanas e acho que será perfeito para você: “Monte Fuji, no Japão, saiba tudo sobre como visita-lo“. Nele eu respondo a essa pergunta inclusive. =)
      Como você vai em maio também, acho que vai gostar de saber. Eu preferi Kawaguchiko porque achei que as vistas do monte fuji eram mais bonitas e por causa do Shiba Sakura Festival, que é maravilhoso e estava acontecendo nessa época do ano.
      No post eu falo em muito mais detalhes de como escolher entre Kawaguchiko e Hakone, e as vantagens e desvantagens de cada uma, veja o que acha e se tiver qualquer dúvidas comenta lá que eu vou adorar responder.
      15 dias dá pra montar um roteiro excelente entre Tóquio e Kyoto/ Osaka! Fique tranquila.
      A viagem será incrível!!
      Beijos e aproveite muito

    • Oi Juliana, visitamos o Japão no mês de maio. Achei excelente!
      Nossa guia comentou que era a melhor época, porque foge da florada das cerejeiras e dos feriados de abril (que além de mais cheio é também mais caro), mas ao mesmo tempo o tempo está ótimo, com poucas chuvas e há muitas outras flores diferentes nessa época. Em julho já começam muitas chuvas e a época de furacões.
      Super recomendo a visita em maio. Se não fosse nesse mês, eu tentaria ir no começo de novembro. Mais frio, mas com a paisagem de flores vermelhas de outono que deve ser bem charmoso também.
      Espero ter ajudado. =)

  • Ruben La Cantera

    Parabèns ao casal, me fez relembrar minha passagem pelo Japão. especialmente por Kanazawa Shi, onde residi por 2 anos 3 meses. Naquela oportunidade foi possivel conhecer mais 75 provincias.

    • Uau!! Que experiência incrível Ruben. Tenho certeza que foi um período riquíssimo. Muito obrigada pelo comentário e pelos parabéns <3

  • Adorei sua viagem e seu roteiro! Ainda estou montando o meu. Queria saber como fez com a bagagem.

    • Oi Priscila, tudo bem?
      Que bom que gostou da viagem e do roteiro!
      Você já viu nossas outras dicas do Japão? Tem vários artigos legais e bem completos. Em um deles eu falo sobre o serviço de envio de malas, é nesse daqui sobre como planejar uma viagem para lá.
      Eu levei uma mala de 23kg e uma mala de bordo (essas de mão), e em alguns casos eu despachei a mala grande e fiquei por 2 ou 3 dias com a mala de mão, em outros fiquei com toda a minha bagagem. Facilitou muito! Principalmente quando a gente tinha que pegar trem e poderíamos mandar a mala antes, sem precisar ficar carregando uma mala enorme pra cima e pra baixo. =)
      Espero que ajude e em tempo. =)

  • Giovanna

    Oi Marcella,

    O roteiro de viagem que tenho em mente é bem parecido com o seu, gostaria de saber se você pegou o Japan Rail Pass ou não? Pois como pretendo ficar algumas noites em Okinawa também, não sei se valerá a pena.

    Obrigada!

    • Oi Giovana!
      que delícia saber que você vai para o Japão! Eu adoro falar sobre essa viagem. =)
      Eu peguei o JR Pass para 14 dias apenas, do último dia de Tokyo até o dia que saímos para Okinawa.
      Então enquanto estávamos em Okinawa ele já não estava valendo mais.
      Tem também a opção de 7 dias, as vezes pode se encaixar melhor ao seu roteiro!
      Quer me contar o que você está pensando em fazer por lá, e quais cidades do Japão quer visitar? Se você permitir, eu adoraria dar pitacos e te ajudar como puder!
      Beijos,
      Marcella!

  • Oi, Marcela!
    Que post incrível. Estou planejando a minha lua de mel por lá e você ajudou muito!
    Iremos em abril do ano que vem, já fui 3x lá, uma esse ano com a minha mãe e as outras com o meu noivo. Somos apaixonados por lá.
    Ontem pegamos para olhar os seus stories no Instagram dessa sua viagem maravilhosa, e nos convencemos de pegar duas noites do Mandarin Oriental, meu hotel dos sonhos.
    Em Kyoto quase pegamos o Kanra, ma encontramos o MOGANA em uma busca despretensiosa e achamos a nossa cara, então ficaremos por lá.
    Agora só estou na ansiedade para reservar logo o de Naoshima (Benesse House). hahaha NOIVA ANSIOSA, SÉRIO.

    Beijos e obrigada pelo post!

    • Oi Ariela!
      Caramba, só vi seu comentário agora porque ele se perdeu por aqui, mas queria dizer que já estou MEGA ansiosa pela sua viagem.
      Fiquei mais animada ainda quando vi que era lua de mel também!! Nossa, me arrepia só de pensar em fazer uma viagem dessas de novo. <3
      Já to amando suas escolhas de hotéis, e amei que você vai ficar no Mandarin Oriental e no Benesse House, foram nossos hotéis preferidos e onde fomos melhor tratados, sem dúvidas vocês vão amar!!
      Eu lembro até hoje do mel que comprei na lojinha do Mandarin Oriental e meu marido da pizza que comemos correndo no pizza bar do hotel antes de ir pro aeroporto (sim, só comemos comida japonesa a viagem toda mas foi uma PIZZA no último dia que marcou ele… hhehehe). E meu chaveiro de abóbora de Naoshima anda comigo pra onde eu vou. Ah escrevi recentemente um post bem completo de Naoshima, chegou a ver?
      Sobre o Mogana em Kyoto, UAU!!! Eu não conhecia e amei a proposta, parece incrível, e achei a localização muito boa, até melhor que a do Kanra. Arrasou!!
      Já até te achei no insta pra acompanhar sua viagem, não se assuste…rs.
      Fiquei envolvida e já to super ansiosa também, vai ser incrível!!
      Obrigada pelo comentário querida

  • O Japão é o atual destino dos meus sonhos. Planejo comemorar as bodas de prata (2022) lá com nossos filhos. Sonhava com a Grécia, fomos em nossos 20 anos de casados, o próximo será o Japão, se Deus quiser. Adorei seu roteiro.

    • Olha só, os meus destinos dos sonhos também eram Grécia e Japão (e Alaska, Islândia, Cuba e Havaí tbm..hihi).
      Ta arrasando com as viagens de aniversario de casamento. Quando for planejar conte comigo pra te ajudar com o roteiro pelo Japão! =)
      Beijo e obrigada pelo comentário.

  • Uau, esse tempo todo no Japão, e em clima de lua de mel, é um sonho. E suas fotos deram mais vontade ainda de conhecer.

    • Ai que delícia de comentário! Fico feliz de ter conseguido passar um pouquinho do que foi essa viagem pelo Japão – que foi incrível!
      Um grande beijo

  • Que delícia, simplesmente adorei. Eu nunca vi muitos roteiros de Lua de mel para o Japão, ainda mais tantos dias, confesso. Mas adorei as fotos, a experiência e tudo. Mesmo que não for de Lua de mel, quero ir outra oportunidade. E que sejam felizes para sempre! <3

    • Simmm! Acho que o roteiro vale pra qualquer pessoa que queira fazer uma viagem ao Japão. A diferença de ser nossa lua de mel é que incluimos hotéis mais luxuosos e uns bons dias na praia. =)
      Fico super feliz que tenha gostado do post. Obrigada pelo comentário.
      Abs, Marcella

  • Japão foi uma de minhas viagens mais inesquecíveis. Seu roteiro pelo Japão, à exceção de Kyoto, Takayama e Tokyo, foi bem diferente do meu! Japão é país múltiplo que permite tantas experiências. Asap, eu volto! 🙂

    • Caramba, que legal né? É isso, Japão é um país tão pequeno, mas com atrações tão diversas né? Eu me surpreendi! Ficaria um ano viajando por lá e acho que ainda não veria tudo! Também quero voltar. Vamos? hehehe
      Obrigada pelo comentário. =)

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