Takayama, no Japão: as melhores dicas para sua viagem
Atualizado em:
Takayama fica na província de Gifu, na região montanhosa de Hida. Por ficar em uma região mais isolada e de difícil acesso, Takayama manteve preservada sua arquitetura e algumas tradições próprias. O destaque da cidade vai para o centrinho histórico super charmoso do período Edo (1600-1868) que hoje abriga várias lojinhas interessantes; para as destilarias de saquê onde você pode fazer degustações, e para o Takayama Matsuri, festival que acontece sempre por dois dias em dois momentos do ano, um na primavera e outro no outono, quando a cidade fica em polvorosa. Prepare seu casaquinho, pois aqui faz mais frio do que em outras regiões da ilha principal do Japão, e viaje comigo nessas dicas de Takayama!
Se quiser, clique no item abaixo e vá direto ao trecho do texto onde eu falo sobre o assunto:
-Como chegar em Takayama?
-Quanto tempo ficar em Takayama?
-Onde ficar em Takayama?
-Onde comer em Takayama? E o que comer?
-O que fazer em Takayama?
-Nosso roteiro de dois dias em Takayama
Leia mais: Dicas práticas e essenciais para planejar sua viagem ao Japão
Como chegar em Takayama?
O jeito mais prático para turistas brasileiros transitarem no Japão é usando trem, que cobre toda a extensão do país e são rápidos e pontuais. Chegar em Takayama é ainda mais prático para quem está com o JR Pass, o passe de trem que é super prático para os turistas e deve ser adquirido no Brasil antes da sua chegada ao Japão.
Para chegar em Takayama de trem a partir de Tokyo, usando o JR Pass, são praticamente 4 horas de viagem: 1 hora e 20 minutos de shinkansen (trem bala) até Nagóia, uma breve conexão, e depois mais 2 horas e meia em trem local até Takayama com vistas bem bonitas entre as montanhas. Quem vem de Kyoto faz basicamente o mesmo trajeto: meia hora trem bala (shinkansen) até Nagóia e depois 2 horas e meia em trem local até Takayama.
Para quem parte de Kanazawa, o jeito mais prático e rápido é pegar 20 minutos de viagem de shinkansen até Toyama, e depois pegar o trem local por 1 hora e meia até Takayama.
Quanto tempo ficar em Takayama?
Takayama é uma cidade bem pequena, foi a menor cidade do Japão que passamos a noite durante nossa viagem. É fácil explorar os principais pontos de interesse em um dia só, mas certifique-se de estar por lá das 10h as 17h, quando a cidade está mais viva e as lojas e atrações estão abertas.
Nós passamos duas noites em Takayama porque queríamos visitar o vilarejo de Shirakawa-go em um bate e volta (esse é outro passeio que você tem que fazer das 9h as 16h, porque depois desse horário o vilarejo fica às moscas). Achamos que duas noites foi na medida certa.
Se não quiser passar por Shirakawa-go, uma noite já é suficiente. Três noites me parece tempo demais para Takayama, e só aconselharia isso no caso de passar a terceira noite em um ryokan (hospedaria tradicional japonesa) nas montanhas para ter tempo de relaxar, meditar e ir curtir com calma. Ou se você viajar na época do Takayama Matsuri, um dos mais conhecidos festivais do país.
Leia mais: Quanto custa viajar para o Japão? Gastos reais da minha viagem
Em tempo: acho super possível se hospedar em um ryokan no centro de Takayama, sem precisar adicionar uma noite extra. Veja as indicações de onde ficar em Takayama abaixo:
Onde ficar em Takayama?
Como já dito anteriormente, Takayama é uma cidade pequenininha. Se escolher ficar na cidade mesmo, estará a no máaaximo 15 ou 20 minutos de distância a pé dos principais pontos. Existem também algumas opções de hospedagem entre as montanhas em pequenos vilarejos que cercam a região e ficam mais afastados dos principais pontos de interesse. Me parece uma opção bucólica e encantadora, porém pouco prática para quem tem poucos dias de viagem. Pode até ser uma boa ideia para quem quer passar uma noite extra em um ryokan afastado e no meio das montanhas, ou para quem vai no inverno e pretende esquiar.
Ryokans em Takayama: para quem quer ficar em um ryokan no centro da cidade de Takayama, a dica é o Ryokan Tanabe. Passei na frente e espiei por dentro e achei super autêntico. Além disso, a localização é excelente e as reviews são ótimas. Outra ótima opção de ryokan em Takayama é o Oyado Koto No Yume ou o fofo Ryokan Asunaro.
Hotéis em Takayama: se você já vai ter a experiência de um ryokan em outro lugar do Japão, ou se prefere ficar em um hotel bem mais ocidentalizado, a dica é o Best Western Takayama que fica pertinho da estação e no caminho para o centrinho. Ou o Wat Hotel & Spa que tem onsens e quartos que, a partir da categoria standard, são bem ajeitadinhos e com boas opções para famílias.
Nem ryokan, e nem hotel. Onde eu me hospedei em Takayama: Em Takayama eu fiquei hospedada no Takayama Ouan, um híbrido de hotel ocidental com ryokan (acreditem se quiser, essa mistura existe). Foi uma ótima iniciação, já que tínhamos que tirar os sapatos antes de entrar nas dependências do hotel, o café da manhã tinha opções japonesas e algumas opções de comidas ocidentais, e o melhor: tinha um onsen na cobertura do hotel para os hóspedes!
Onsens são as águas termais japonesas e os banhos nessas águas são práticas bem comuns quando se quer relaxar e recuperar as energias (é delicioso e mega relaxante!). Na cobertura do Takayama Ouan você pode tomar um banho de onsen privativo ou no onsen público. Durante a viagem essa foi minha única oportunidade de conhecer como é um onsen público no Japão e achei bem interessante os hábitos e etiquetas que você deve seguir antes de entrar nas águas (ex: se lavar inteiro antes em um dos chuveiros enfileirados, mas fazer isso sentado em um banquinho para não incomodar as pessoas próximas…ah, e também entrar na água completamente nu).
Foi só no segundo dia que visitei o onsen do hotel, e daí entendi porque os chuveiros dos quartos eram tão pequenos: porque é lá em cima que você tem que tomar banho! No quarto há uma cestinha com toalhas, você leva essa cestinha pra cima e já vai vestido com essa roupinha da foto abaixo, que é usada para circular dentro do hotel. Depois toma seu banho quentinho nas águas termais, se enxuga e volta pro quarto para se arrumar. Demais, queria ter ido todos os dias! Ah, o Wat Hotel & Spa também tem onsen em suas dependências.
Dica SV: é sempre bom reservar os hotéis com antecedência, principalmente no outono e primavera no Japão, quando é alta temporada. Se for visitar Takayama durante o Takayama Matsuri então, garanta correndo a sua hospedagem e reserve seus trens para chegar e sair da cidade, pois tudo fica lotado!
Divirta-se: 10 coisas diferentes que você só encontra no Japão
Onde comer em Takayama? E o que comer?
Uma das coisas mais gostosas de Takayama é comer a comida de rua da cidade. Você vai ver várias barraquinhas entre as lojas e pode aproveitar o mercado que se forma na beira do rio Miyagawa pelas manhãs (até o meio dia mais ou menos). Aproveite para provar o Mitarashi Dango, uma bola de arroz em um espeto que é grelhada e servida com um molho gostosinho, os sorvetes e doces, e os espetinhos de Hida Beef.
Ahh o Hida beef. Foi em Takayama que eu me apaixonei pelo Hida Beef. Sério, se você come carne TEM que provar essa. Simplesmente derrete na boca e posso dizer com propriedade que foi uma das melhores da minha vida. O Hida Beef é um tipo de Wagyu, criado na Prefeitura de Gifu (para contextualizar, o Japão está subdividido em 47 prefeituras) e dizem que a água pura da região deixa o gado mais saudável e a carne mais saborosa.
Os melhores jeitos de provar Hida Beef é comendo o Sirloin Steak (filé), o tradicional Sukiyaki (um hot pot com carnes cortadas bem fininhas, vegetais, tofu e caldo de shoyu), Yakiniku (churrasquinho japonês onde você faz a sua própria carne geralmente em uma grelha na própria mesa), ou então comendo o inusitado Sushi de Hida Beef.
O único porém é que comer Wagyu, mesmo no Japão, não sai barato. Mas garanto, vale a pena provar em pelo menos uma refeição.Em Takayama nós temos 4 indicações de restaurantes, sendo que fomos em dois deles. Veja nossas experiências e preços abaixo:
Restaurante Maruaki Takayama
No Maruaki provamos um Sukiyaki de Hida Beef que estava simplesmente divino. O Sukiyaki foi preparado na mesa, na nossa frente. Primeiro, um naco de gordura era colocado na panela, depois as carnes, os vegetais e por fim o caldo. Em um pote separado você quebra um ovo e mistura, é nesse ovo que você vai mergulhar a carne depois de retirá-la da panela. Esse é um jeito de não queimar a boca porque a carne sai pelando, e também serve como se fosse um molhinho extra. Mas confesso que muitas vezes eu comi a carne direto, sem o ovo, de tão boa que estava. No Muruaki você também pode pedir vários outros pratos como o sirloin, o yakiniki, e até o sushi.
Valor final da conta para duas pessoas (com cerveja):¥9350.
Restaurante Hida Takuma
Estivemos em Takayama em uma terça-feira, e eu não fazia ideia de que a grande maioria dos restaurantes fechavam bem na terça. Acabamos no Hida Takuma por acaso e por sorte, já que estávamos prestes a morrer de fome e era quase 22h (e isso em Takayama é tipo 3 da manhã, já está quase tudo fechado ou fechando). Vimos aberto, fomos e tivemos uma ótima experiência no geral.
O ambiente era bonito e o dono era uma simpatia, conversou com a gente e ainda nos deu uma garrafa pequena de Martini Brut quando descobriu que era nossa lua de mel. Para comer, eu pedi um menu com filé de Hida Beef que estava maravilhoso novamente, e o Cleber pediu um beef bowl com uma carne que não era Hida e que deixou a desejar – a diferença era grande. Não achei os preços muito amigáveis também, mas foi uma boa opção e o Hida estava divino como sempre!
Valor da conta final para duas pessoas (com sakê): ¥10800
Outras indicações de onde comer em Takayama
Como eu comentei, estivemos em Takayama em uma terça e o restaurante Kyoya, que era indicação do concierge do nosso hotel, estava fechado. Vimos várias recomendações boas, mas que ficarão para uma próxima. Nessa mesma terça-feira fatídica tentamos ir no Hidagyu Maruaki, que é um dos mais famosos da cidade para Hida Beef e ligeiramente mais chiquezinho também. Porém, o restaurante fechava as 21h e o último pedido poderia ser feito as 20:30. Nós chegamos as 20:15 e já não nos atenderam mais… de todo modo fica a dica por aqui porque ela é boa! Por fim, o Heianraku é um restaurante chinês bem popular na cidade. Os rámens também são famosos por aqui, e ótimos para esquentar a barriga e driblar o friozinho da região.
O que fazer em Takayama?
Centro histórico
O centro antigo de Takayama é chamado de Takayama Sanmachi Suji e é, na minha opinião, o passeio mais legal da cidade. São basicamente 3 ruas com construções do período Edo (mais de 200 anos atrás), e você realmente se sente em uma cidade que parou no tempo quando anda por lá. Sabe o Japão do nosso imaginário? Ele aparecem a toda hora em Takayama.
Compras
Algumas dessas casinhas do centro antigo abrigam lojas, mercadinhos e restaurantes. Separe tempo e prepare o bolso porque todas são muito boas e com várias coisas lindas e bem feitas. Umas são especializadas em incensos, outras em hashis, outras em porcelanas, souvenirs e o mais legal, há muitas destilarias de sakê por lá! E o melhor, você pode fazer degustação de saquês por um preço bem camarada (algo em torno de 100 ou 200 ienes, aproximadamente 1 ou 2 dólares).
Degustação e destilarias de Sakês
A região de Hida, onde está Takayama, é famosa pela produção de sakê porque lá tem 3 elementos que tornam a qualidade do saquê ainda melhor: o clima frio, água pura dos alpes e o arroz. Então, aproveite seu passeio por Takayama e pare em uma das 6 destilarias de sakê da cidade para fazer uma degustação: Hirata , Harada (as mais famosas), Hirase (a mais antiga), Kawajiri, Niki e Funasaka (a mais inventiva).
É fácil identificá-las, basta procurar um bola de cedro acima das portas e ver os barris de sakes na entrada do lado de fora. Se a bola de cedro estiver marrom é sinal de que o sakê está pronto para consumo, e se for verde é porque o sakê acabou de ser feito. Quem viaja durante o final de janeiro e no mês de fevereiro, tem a oportunidade de fazer um tour e ver como é feita a produção da bebida!
Heritage Houses
Além do comércio, algumas das construções se mantiveram como antigamente e estão abertas para visitação do público geral, são as chamadas Heritage Houses. Nós visitamos a Yoshijima Heritage House, casa que pertencia a um rico comerciante que emprestava dinheiro e produzia saquê. A entrada custa 500 yen, e não se assuste se o local parecer fechado do lado de fora. Se estiver indo dentro do horário de funcionamento, pode ir entrando que terá alguém do lado de dentro (pelo menos foi o que aconteceu com a gente).
Santuário Sakurayama Hachimangu e Takayama Yatai Kaikan
Não muito longe da Yoshijima Heritage House, está o Santuário Sakurayama Hachimangu, que vale uma visita rápida e não é pago. Aproveite que já está por aqui e vá ao Takayama Yatai Kaikan, um grande galpão onde ficam expostos os Yatai (em inglês floats), que são as famosas alegorias usadas durante o Takayama Festival na primavera e outono. Elas são consideradas pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Não entrei por falta de tempo e me arrependi… =/
Jinya Takayama
Jinya Takayama é um complexo que serviu de sede para o primeiro governo do período Edo. É um casarão com um jardim japonês ao fundo. Fica perto da icônica ponte vermelha de Takayama e na frente da entrada do edifício rola um mercado matinal.
Nakahashi – a ponte vermelha de Takayama
Eu não poderia deixar de mencionar essa ponte encantadora que vi pertinho do Jinya Takayama. Afinal ela era vermelha e ficava ainda mais bucólica já que a margem do rio estava linda com casinhas tradicionais e uma vegetação super verde. Pra melhorar, tinha uma cerejeira que resolveu florescer mais tarde só para nos dar esse gostinho! Achei essa passagem a cara do Japão.
Bate e volta para o vilarejo de Shirakawa-go
Além de todos os passeios em Takayama, o bate e volta ao vilarejo histórico de Shirakawa-go é imperdível, na minha opinião. A ida para lá é feita de ônibus, cada perna demora 1 hora e custa ¥2300 (ou 20 dólares – valores de maio de 2019). Alguns turistas escolhem ir de Takayama para Shirakawa, passam o dia lá e depois seguem viagem de ônibus até Kanazawa.
O vilarejo é Patrimônio Mundial da UNESCO e é famoso pelas casinhas Gassho-Zukuri, que existem desde 1700 e estão preservadas até hoje. Curiosidade: Gassho-Zukuri significa “mãos juntas em oração” e fazem referência ao telhado de palha das casas! É possível visitar o interior delas pagando em torno de 500 yen (ou 4 dólares e pouquinho).
Leia mais: Os 5 templos mais impressionantes que visitei no Japão
Nosso roteiro de dois dias em Takayama
Vou tentar resumir (missão difícil) como foi o nosso roteiro em Takayama para essas duas noites que ficamos lá:
Dia 1 – chegada em Takayama e ambientação
Primeiramente fomos ao nosso hotel Takayama Ouan para deixar as malas e tomar um banho rápido antes de sair. Logo em seguida fomos para o centro, nisso já era quase 16 horas então tínhamos pouco tempo antes que tudo fechasse. Então aproveitamos para ir em algumas lojas e mercadinhos, e passamos pelas destilarias de sakê para degustar alguns rótulos. Mas a fome era tanta que seguimos para o restaurante Muruaki para comer o Sukiyaki.
Quando saímos, por volta das 18 horas, a cidade já começava a ficar mais calma (leia: bem paradona). Mesmo assim, andamos sem rumo e sem roteiro pré-definido. Passeamos pela beira do rio, perto de um torii gigante que tinha por lá e vagamos pelas ruas do centro histórico. Aproveitamos para reservas nossas passagens de ônibus para Shirakawa-go no dia seguinte. Entramos em algumas poucas lojinhas que estavam abertas, como uma papelaria e outra de souvenirs, e passamos por alguns santuários no caminho. Foi um final de dia para se ambientar e conhecer a cidade. Não sei como ainda tivemos fome e paramos para dividir uma pizza e uma cervejinha no restaurante Salute, a caminho do nosso hotel. Nesse momento seria ideal ter ido ao onsen na cobertura do hotel, mas a gente foi muito amador… ao invés disso assistimos ao season finale de Game of Thrones.
Dia 2 – Dia inteiro em Shirakawa-go e Takayama
O dia seguinte amanheceu bem mais frio. Tomamos café e eu perdi um bom tempo na recepção pedindo pra trocar de quarto. Explico: para uma mesma categoria de quarto (standard) e pelo mesmo preço havia dois tamanhos de quartos. Eu fiquei chocada e não me conformei com isso. Com inglês sofrido e um pouco de dificuldade, a recepcionista nos trocou de quarto.
Após esse leve transtorno seguimos para dar uma volta no centrinho, agora com o comércio funcionando a plenos pulmões. Começamos em um mercado perto do Jinya Takayama e da ponte vermelha. Andamos pelo centro para olhas as lojinhas, mas logo depois já era hora de pegar o ônibus para Shirakawa-go, onde almoçamos e passeamos até umas 17 horas (quando a cidade já estava bem vazia).
Voltamos para Takayama e fomos direto para o onsen na cobertura do hotel para ver a noite cair. UMA DELÍCIA! Poderia ter ficado lá a noite toda, e comecei a me questionar por quê todos os hotéis do mundo não tem isso. Depois de um dia intenso e frio, entrar no onsen quentinho foi mega relaxante! Quando nos demos conta já era tarde e tivemos a difícil missão de achar um restaurante para jantar. Achamos o Hida Takumae encerramos a noite com uma garrafa de sakê e Hida Beef.
Dia 3 – Despedida de Takayama e saída para Kanazawa
Acordamos cedo pois ainda queríamos visitar as Heritage Houses. Fomos a Yoshijima, e de lá seguimos para o Santuário Sakurayama Hachimangu. Como já disse fiquei levemente arrependida de não ter entrado no Takayama Yatai Kaikan, mas ao invés disso preferi andar com calma de volta para o hotel e passar no mercado na beira do rio.
Pegamos as malas no hotel, que ficava do lado da estação, e entramos no trem rumo a Kanazawa. Saímos com a vontade de voltar uma outra vez, quem sabe em abril para conseguir ver a cidade repleta de cerejeiras na beira do rio, enquanto os carros alegóricos do Takayama Matsuri são carregados alegremente pelas ruas da cidade. ♥
Deixe seu comentário